Seletividade alimentar e autismo

• Autor(a) principal: BALTAZAR, Pamella Paula Polak
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/42397
• topic: TEA; Autismo; Criança; Seletividade alimentar

Abordagem sobre a dificuldade para a alimentação de pessoas portadoras do Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), que dentre as peculiaridades, esta é uma dificuldade comum, pois recebem interferência direta de estímulos sensoriais. As crianças com TEA podem apresentar comportamentos restritivos, seletivos e ritualísticos que afetam diretamente seus hábitos alimentares resultando em desinteresse e recusa para alimentação. O objetivo geral do presente trabalho foi compreender sobre a melhor forma e método para trabalhar a questão da seletividade alimentar em crianças com TEA. A metodologia utilizada para a realização deste trabalho foi uma revisão de literatura, fundamentada em livros, artigos científicos e sites confiáveis referentes ao tema abordado, como: Scielo, Pubmed, Lilacs. O período dos artigos pesquisados foram os trabalhos publicados nos últimos 20 anos. O autismo é uma temática altamente chamativa, pois mesmo com os estudos realizados até o momento, sua abordagem continua a desafiar profissionais de diferentes áreas. Quando recebem o diagnóstico com a comprovação de que o filho tem transtornos do espectro autista (TEA), muitos têm sua vida transformada radicalmente, e na maioria das vezes, necessitam de algumas ferramentas e suporte profissional para superar o medo. Alguns fatores podem contribuir para a seletividade alimentar, um deles está relacionado à sensibilidade sensorial — também chamada de defensiva sensorial ou super responsividade sensorial, é a reação exagerada a certas experiências de toque, muitas vezes resultando em uma aversão ou uma resposta comportamental negativa. A seletividade alimentar constitui uma problemática relevante e deve ser trabalhada com muito destaque, pois pode propiciar o surgimento de deficiências nutricionais graves, prejudicando o processo de desenvolvimento de crianças com TEA. O mais importante nesse processo é a calma, paciência e muita criatividade. Não desistir de acompanhar e estar sempre oferecendo e apresentando novos alimentos.