A importância da avaliação odontológica em equinos

• Autor(a) principal: SILVA, Luan Rosa da
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/56000
• topic: Equino; Odontologia

A dentição dos equinos é composta por 24 dentes caducos em potros, que são 12 incisivos e 12 molares. No cavalo adulto é composto por 36 a 42 dentes, sendo 12 incisivos, 4 caninos mais comuns em machos e raramente em fêmeas, 12 pré-molares e 12 molares. A mecânica da mastigação se dá por movimentos repetitivos cíclicos, levando a contração rítmica dos grupos musculares relacionados a abertura e fechamento da mandíbula. Os tecidos duros que constituem o dente são, a dentina, o esmalte e o cemento, que são variantes do tecido ósseo. A dentina sendo a maior parte do dente e secretada pelos odontoplastos, sujeita a alterações metabólicas, toxinas e infecciosas como o osso. O esmalte recobre a coroa e a dentina, é duro, denso, brilhante, permeável, translucido e branco. Também é secretado pelos ameloblastos, somente em dentes em desenvolvimento, antes da erupção dentária. O cemento recobre a raiz e a porção inclusa da dentina, é semelhante ao osso, a vascular e secretada pelos cementoblastos. Todos eles são compostos por minerais e matéria orgânica. Conhecer a anatomia e a fisiologia dentária é importante, pois ajudará no exame dentário. A frequência do exame oral, em cavalos jovens (menos de 5 anos) saudáveis deve ser a cada 6 meses, por conta das alterações drásticas fisiológicas da dentição. Cavalos com boca feita (com mais de 5 anos), e sem patologias conhecidas, somente precisam realizar com rotina o exame oral a cada 12 meses.