Afecção por esporotricose em felinos

• Autor(a) principal: FIGUEIREDO, Viviane de Azevedo Eckhardt
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/55991
• topic: Esporotricose; Felinos; Itraconazol; Sporothrix Schenckii

Este trabalho é uma revisão de literatura sobre a esporotricose, uma doença de origem fúngica, causada pelo fungo dimórfico Sporothrix schenckii, de caráter de saúde pública e previamente endêmica no estado do Rio de Janeiro. Esta micose afeta humanos e algumas espécies de animais e tem sido correlacionada principalmente aos gatos, como maior forma de transmissão, ainda que o fungo também esteja inoculado no solo e em plantas e a doença tenha sido chamada no passado de “doença do jardineiro”. Esta pesquisa tem como ênfase sua contaminação, clínica e tratamento em felinos domésticos. A contaminação se dá através da inoculação do fungo em feridas, sejam estas feitas por arranhões, mordidas, por espinhos, ou por feridas pré-existentes que entram em contato com corpos estranhos penetrantes contaminados. Podendo o fungo estar presente no espaço ungueal dos felinos ou solo, espinhos, madeira, entre outros. A ferida se apresenta de forma pápulo-nodular em fase pré-clínica e em estágio tardio, de forma ulcero gomosa. Para o tratamento, a principal escolha é o antifúngico itraconazol, na dose de 50-100mg/gato/dia. Também pode-se utilizar fluconazol, iodeto de potássio e anfotericina B, associados ou não. Na metodologia científica, foram usados artigos do ano de 2011 até 2022, pesquisados através do Google Acadêmico e da biblioteca eletrônica Scielo (Scientific Electronic Library Online), além de livros.