Tratamento endodôntico - sessão única X múltiplas sessões: revisão de literatura
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Scientia – Repositório Institucional |
Texto Completo: | https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/37110 |
Resumo: | A escolha pelo tratamento endodôntico em única ou em múltiplas sessões gera controvérsias entre diversos autores, cujo sucesso está associado ao controle da infecção, obedecendo, dessa forma, aos princípios biológicos e mecânicos do tratamento endodôntico, bem como aos princípios de assepsia e desinfecção do sistema de canais radiculares. É nítido que os avanços tecnológicos contribuíram para tornar possível a realização do tratamento em sessão única, mas há de se ponderar os riscos, os benefícios, conhecer as vantagens e desvantagens de ambas as técnicas, bem como suas indicações, tomando como base as evidências clínico científicas, especialmente no que concerne à incidência de sintomatologia dolorosa pós-operatória e reparação periapical. O presente estudo tem como objetivo realizar uma revisão de literatura a respeito da terapia endodôntica em uma e em múltiplas sessões e pesquisar evidências científicas em relação à dor pós-operatória e taxa de reparação dos tecidos apicais e periapicais. Foram utilizados os seguintes bancos de dados: biblioteca virtual “Minha Biblioteca”, “Google Acadêmico”, “Scielo”, “Pubmed” e “Science Direct”. Os resultados mostraram que o tratamento endodôntico deve ser executado sempre que possível em uma sessão, mas há fatores a serem considerados como as dificuldades técnicas que podem ser encontradas e a complexidade da anatomia dos condutos, por exemplo, devendo o canal ser obturado quando estiverem ausentes exsudação, sangramento e sintomatologia aguda. Uma das vantagens da sessão única é a redução do risco de contaminação entre sessões e uma das desvantagens é a fadiga gerada tanto no profissional como no paciente. Quanto às evidências acerca da sintomatologia e reparação apical, alguns estudos evidenciaram relação entre dor pré-operatória e dor pós-operatória. As taxas de sucesso e de reparo apical se mostraram semelhantes em ambas as técnicas na maioria dos estudos. Já a taxa de flare up apresentou risco maior na terapêutica de sessão única. Foi identificada também redução no nível de endotoxinas em ambas as técnicas. |
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