A clínica psicológica na perspectiva fenomenológica-existencial e o ser-aí adolescente

• Autor(a) principal: GILAVERTE, Raquel
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/42767
• topic: Cuidado ontológico; Psicologia clínica; Fenomenologia-existencial

Objetivou-se trazer à baila o modo de cuidado ontológico que perfaz a clínica psicológica sob o prisma fenomenológico - existencial do ser-aí adolescente. Frente à compreensão do ser-aí permeado pela analítica existencial proposta por Heidegger, fomenta-se a copertinência entre o modo de cuidado de si mesmo e do outro, buscando captar a essência vivenciada e do mundo de experiência original diante das vicissitudes do caminho do adolescer. Para tanto, é preciso um afastamento de perspectivas metafísicas que permeiam as ciências naturais, dando ao homem uma compreensão geral. Neste trabalho, procurou-se lançar luz no fazer psicoterápico voltado para o ser-adolescente em um exercício de cuidado ontológico na busca de uma aproximação às coisas mesmas e no modo de ser-adolescente como possibilidade aberta. A proposta desse trabalho de conclusão de curso foi efetivada por meio de um delineamento de pesquisa bibliográfica, de caráter descritivo e qualitativo, emoldurando-se em uma compreensão de homem na perspectiva fenomenológica hermenêutica heideggeriana, intencionando pensar a tecitura da clínica psicoterápica dedicada ao fenômeno, ou seja, ao que se desvela/vela diante da intersubjetividade terapeuta e cliente. Sem dúvidas, realizando um chamamento e a busca por uma compreensão do ser-aí (homem), pretendeu-se ampliar a visão perceptiva da vida cotidiana procurando entender a complexidade da existência humana, onde o próprio fenômeno dará condições para desvendá-lo. Nesse sentido, conclui-se que fez-se necessário conhecer a dinâmica da relação psicoterapeuta e cliente, vislumbrando como essa interação evolui, tendo como delineamento o desenho da experiência vivida.