Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade: tratamento não-farmacológico e farmacológico com Metilfenidato

• Autor(a) principal: PEDROZA, Nilda de Jesus
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/39659
• topic: Transtorno Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH); Metilfenidato; Tratamento farmacológico; Tratamento não-farmacológico; Efeitos colaterais

O transtorno do déficit de atenção e hiperatividade geralmente se manifesta na infância, muitas vezes considerada por pais e familiares, crianças desatentas, preguiçosa, grosseiras, irritantes, desorganizadas e descuidadas. Devido à falta de compreensão do TDAH, muitas vezes é impossível buscar orientações mais específicas. O TDAH é um transtorno do neurodesenvolvimento, que pode facilmente levar a vários graus de danos à atenção e a organização, levando a hiperatividade e impulsividade. Após o reconhecimento e percepção precoce dos sintomas, os pais são alertados sobre o possível transtorno e a criança é encaminhada para avaliação. A importância de investigar e encontrar maneiras de saber se uma criança tem esse transtorno ou mesmo outro caso clínico ajudaria a evitar uma vida adulta complicada, impaciente e desastrosa. A terapia cognitivo-comportamental tem atribuição psicoterapêutica, ajuda a fazer algumas modificações para tornar o cotidiano do portador mais leve. Essa terapia é fundamentada conforme elemento neurobiológico e retrata para as questões apresentadas pelo paciente. A base desse tratamento constitui pelas deficiências causadas no cotidiano do indivíduo com TDAH. A equoterapia, através do espaço motivacional, pretende completar os espaços expostos por estes portadores do transtorno, através de tarefas recreativa que fornecerá impulsos sensoriais motores e perceptivo intelectivo, atuando como base ao desenvolvimento de aprendizagem quando o processo intelectivo está presente. O metilfenidato tem propriedades estimulantes, que podem melhorar a capacidade de concentração e fazer com que os pacientes se sintam focados. A atividade, o mecanismo de ação deste medicamento têm como principal sinergismo de aumentar a dopamina na fenda sináptica, ação essa liberada seguida de resposta a um estímulo evidente. O uso a longo prazo de metilfenidato manifestou que o acréscimo da disponibilidade dopaminérgica pode danificar as sinapses corticais, levando a alterações anatômicas fundamentais no córtex pré-frontal, alterando sua maturidade. Além disso, pode causar melancolia e personalidade desagregada em alguns casos.