Prevalência de TDAH e uso de Metilfenidato em escolares com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, sul do Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nakadomari, Priscila Coelho Barbosa
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Estadual de Maringá (RI-UEM)
Texto Completo: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/7583
Resumo: Orientador: Prof.ª Dr.ª Débora de Mello Gonçales San'Ana
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spelling Prevalência de TDAH e uso de Metilfenidato em escolares com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, sul do BrasilTranstorno do Deficit de Atenção com HiperatividadeMetilfenidato Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade - TratamentoHiperatividadeTratamento não farmacológico616.8589Orientador: Prof.ª Dr.ª Débora de Mello Gonçales San'AnaCoorientador: Prof. Dr. Jorge Juarez Vieira TeixeiraDissertação (mestrado em Biociências e Fisiopatologia) - Universidade Estadual de Maringá, 2019RESUMO: O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um distúrbio neurológico frequentemente diagnosticado na infância e o Metilfenidato (MFD) é o fármaco de primeira escolha para o seu tratamento. Seu consumo tem aumentado nas últimas décadas e com isso uma variedade de intervenções não-farmacológicas estão disponíveis para tratar este transtorno. Assim, o objetivo dessa pesquisa foi verificar a prevalência do uso de MFD e tratamentos não farmacológicos em escolares com TDAH na cidade de Ponta Grossa, no Estado do Paraná em 2015. Os dados foram coletados por meio de questionário objetivo preenchido pelo responsável sobre a medicalização das crianças da Educação Infantil (EI) e Ensino Fundamental Anos Iniciais I (EF-AI) da rede pública de ensino no município de Ponta Grossa-Pr, no ato da matrícula no ano de 2015. Foram coletados 13.128 questionários válidos, sendo 9.165 do EFI-AI e 3.707 corresponde a EI, 456 alunos não contemplaram os critérios de inclusão da pesquisa. Este estudo demonstra que 4,8% (629/13.128) das crianças apresentavam o diagnóstico de TDAH das quais 39,9% (251/629 crianças) faziam o uso do MFD e 60,01% (378/629 crianças) não utilizavam tratamento farmacológico. A prevalência de uso do MFD foi de 1,9%, sendo fatores de risco o sexo masculino (OR ajustado 3,39; IC 1,33-8,62; p<0,001), EF-AI (OR ajustado 3,39, IC 1,33-8,62; p<0,010), apresentar o diagnóstico de TDAH (OR ajustado 371,04; IC185,07-743,90; p<0,001), tratamento não farmacológico (OR ajustado 6,15; IC 4,21-8,98; p<0,010) e fatores de proteção turno vespertino com menor risco (OR ajustado 0,67; IC 0,51-0,86; p<0,002). Conclui-se que a prevalência do uso do MFD nas crianças em idade escolar foi menor que o tratamento não farmacológico em Ponta Grossa no ano 2015, sendo observado um maior uso do medicamento pelos alunos do sexo masculino e alunos do ensino fundamental, e também a combinação entre intervenções comportamentais e MFDABSTRACT: Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD) is a common childhood neurological disorder and Methylphenidate (MFD) is the drug of choice for its treatment. Its consumption has increased in the last decades and with this a variety of non-pharmacological interventions are available to treat this disorder. The objective of this research was to verify the prevalence of the use of MFD and non - pharmacological treatments in school children with ADHD in the city of Ponta Grossa, State of Paraná, in 2015. The data were collected by means of an objective questionnaire filled out by the person responsible for the medicalization of kids in Pre School (PS) and Elementary School (ES) of the public school system in the city of Ponta Grossa-Pr, in the enrollment in the year 2015. 13.128 valid questionnaires were collected, being 9.165 of OS and 3.707 corresponds to ES, and 456 pupils did not contemplate the criteria of inclusion of the inquiry. This study demonstrates that 4,8 % (629/13.128) of the children was presenting the diagnosis of ADHD from which 39,9 % (251/629 children) was doing the use of the MPD and 60,01 % (378/629 children) they were not using pharmacological treatment. The prevalence of MFD use was 1.9%, with a higher risk of male use (adjusted OR 3,39; IC 1,33-8,62; p <0,001), EF-AI (OR 3,39, IC 1,33-8,62; p <0,010), to present the diagnosis of ADHD (OR 371,04; IC185,07-743,90; p <0,001), non-pharmacological treatment (OR 6,15; IC 4,21-8,98; p <0,010) and evening shift with less risk (OR 0,67; IC 0,51-0,86; p <0,002). It is concluded that the prevalence of MFD use in school-age children was lower than the non-pharmacological treatment in Ponta Grossa in the year 2015, being observed a greater use of the drug by male students and elementary school students, observing the combination between behavioral interventions and MPDSant'Ana, Débora de Mello Gonçales, 1973-Teixeira, Jorge Juarez VieiraAndrade, Luciano deMoreira, Ricardo CastanhoUniversidade Estadual de MaringáCentro de Ciências da SaúdeDepartamento de Análises Clínicas e BiomedicinaPrograma de Pós-Graduação em Biociências e FisiopatologiaNakadomari, Priscila Coelho Barbosa2024-05-29T19:43:03Z2024-05-29T19:43:03Z2019info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis78 f. : il. 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