A influência da relaçao parental na dependência emocional: reflexões sob a perspectiva da psicologia

• Autor(a) principal: COUTO, Rinelly B. S.
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/60643
• topic: Dependência emocional; Vínculo; Relação parental; Teoria do apego; Psicanálise

Este artigo se propõe a trazer reflexões acerca da influência das relações parentais primárias na dependência emocional. Como objetivo geral, pretendeu-se discutir a correlação entre relação parental e o desenvolvimento da dependência emocional e, como específicos, buscou-se: a) conceituar a dependência emocional e compreendê-la por meio da teoria analítica; b) entender o vínculo entre mãe e bebê, contextualizando a dependência emocional e suas implicações; e, por fim, c) descrever os possíveis tratamentos psicoterápicos disponíveis e suas atuações. A fundamentação teórica tem como fonte os conceitos psicanalíticos de Bowlby (2002) e os autores que realizaram estudos pertinentes sobre dependência emocional, apego e relacionamentos (NASIO, 2014; BUTION; WECHSLER, 2016). A pesquisa consiste em uma revisão de literatura baseada em livros impressos e online, como também em dissertações, teses e artigos científicos publicados entre os anos 1995 a 2022. As bases utilizadas para a seleção dos dados foram as seguintes: Biblioteca física da Universidade Uniderp, Google Acadêmico, Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) e o Periódico Eletrônico de Psicologia (PEPSIC). Os resultados apontam que uma das causas para que a dependência emocional se instale nos indivíduos na vida adulta está relacionada aos vínculos afetivos estabelecidos na infância. Conclui-se que a dependência emocional é um padrão de comportamento persistente, em que o self é constituindo por meio do padrão das primeiras relações do indivíduo, tornando a dependência emocional multifatorial, já que esse padrão se diferencia de um indivíduo para o outro. Para seu tratamento, o mais indicado atualmente dentro da literatura são os grupos de apoio e a psicoterapia individual.