Coconstrução do apego no primeiro semestre de vida: o papel do outro nessa constituição

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Neder, Kaira
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Ferreira, Ludmilla D. M. P., Katia de Souza
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Psicologia USP (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/psicousp/article/view/202475
Resumo: A sobrevida do bebê humano é possibilitada pelo sistema de apego, na medida em que ele busca proximidade, emitindo comportamentos mediadores em direção a uma figura que lhe proporciona segurança. Reflexões provindas da existência de uma intersubjetividade inata e evidências de habilidades mais refinadas do que se conhecia à época da formulação da teoria de Bowlby levaram à hipótese de que o comportamento de apego pode ser observado antes do proposto por esse autor. Empreendeu-se um estudo de caso, em que se analisaram videogravações do primeiro semestre de vida de Marina. Selecionaram-se e analisaram-se microgeneticamente episódios de comportamento diferencial do bebê com seus cuidadores antes dos seis meses de idade; e mapearam-se os comportamentos mediadores com cada cuidador. O comportamento diferencial com uma figura discriminada foi visualizado já aos três meses de vida. Discutiram-se os processos dialógicos e culturais que repercutiram na seleção da mãe como figura de apego.
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