Valor prognóstico do EEG neonatal em recém-nascidos de alto risco
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Journal of epilepsy and clinical neurophysiology (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-26492008000100004 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: A detecção precoce de disfunção ou insulto cerebral em recém-nascidos de risco internados dentro das unidades de terapia intensiva neonatal aumenta a possibilidade de melhor sobrevida e de menor risco de seqüela neurológica destas crianças. O EEG é uma ferramenta que possibilita ao neonatologista uma informação da repercussão da lesão neurológica no cérebro imaturo e, junto aos achados de neuroimagem, consegue identificar aqueles com prognóstico reservado. OBJETIVO: analisar estudos envolvendo a relação entre o EEG neonatal e prognóstico neurológico, identificando características preditivas clínicas e eletroencefalográficas. MÉTODOS: Neste artigo, foi feita uma ampla revisão da literatura envolvendo estudos a partir da década de 70 onde foi realizado EEG, no período neonatal, em neonatos de risco e/ou com crises convulsivas. Utilizou-se os bancos de dados medline, scielo e web of science. Esta revisão foi produzida no período compreendido entre janeiro e abril do ano de 2007. RESULTADOS: O EEG pode contribuir fortemente para o estabelecimento do prognóstico e risco de óbito, principalmente quando apresenta alterações do tipo surto-supressão, isoeletricidade, baixa voltagem e dismaturidade. Em contrapartida, o exame neurológico normal e o EEG normal correlacionam-se a prognóstico mais favorável. EEGs seqüenciais fortalecem a relação com a predição do prognóstico. CONCLUSÕES: O EEG é um método que possibilita a avaliação de neonatos com patologias graves podendo ser correlacionado com desfecho neurológico durante os primeiros anos de vida principalmente quando apresenta alterações do ritmo de base. |
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