Percepção do estigma na criança com epilepsia refratária: estudo comparativo entre doenças crônicas na infância

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Schlindwein-Zanini,Rachel
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Portuguez,Mirna Wetters, Costa,Danielle I., Marroni,Sabine Possa, Costa,Jaderson Costa da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Journal of epilepsy and clinical neurophysiology (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-26492008000300007
Resumo: A epilepsia refratária gera impacto na integração social, tendo repercussões emocionais e neuropsicológicas, possibilitando a vivência do estigma pelo paciente e seus familiares. OBJETIVO: Avaliar a percepção do estigma em crianças com epilepsia refratária e asma grave e em seus respectivos cuidadores, correlacionando os resultados entre estas duas doenças crônicas. Verificar as possíveis diferenças na percepção do estigma entre estes dois grupos de crianças. MÉTODOS: Estudo hipotético-dedutivo-observacional-transversal. A amostra foi constituída de crianças com epilepsia refratária (e seus cuidadores) e do grupo controle constituído por crianças com asma grave (e seus respectivos cuidadores). As avaliações foram realizadas a partir de Escalas de Estigma (Child stigma scale e Parent stigma scale) e Escalas Weschsler de inteligência (WISC III - versão para crianças e WAIS III - versão para adultos) (em critérios de exclusão). RESULTADOS: A análise de variância mostrou que a percepção do estigma é semelhante em ambas doenças, com médias de 22,35 nas crianças com epilepsia e 20,84 naquelas com asma. A maioria das crianças apresentou pontuação na escala de estigma, entre valores médios e altos, sugerindo que a percepção do estigma é significativa. Enquanto que os cuidadores de crianças com epilepsia mostraram média 15,35 e aqueles que cuidam de crianças com asma apresentaram média 15,16, indicando igual vivência de estigma entre os cuidadores.
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