Seleção de carteiras com modelos fatoriais heterocedásticos: aplicação para fundos de fundos multimercados

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Caldeira,João Frois
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Moura,Guilherme Valle, Santos,André Alves Portela, Tessari,Cristina
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: RAM. Revista de Administração Mackenzie
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-69712014000200006
Resumo: A teoria moderna do portfólio é baseada na noção de que a diversificação de uma carteira de investimento gera portfólios com uma melhor relação entre risco e retorno. Ultimamente, gestores vêm tentando ampliar a diversificação de suas carteiras por meio do investimento em cotas de diferentes fundos de investimento que, por sua vez, já contêm portfólios diversificados. Com isso, vem crescendo o interesse acadêmico e de participantes do mercado na seleção de carteiras formadas por fundos de investimento. Neste trabalho, a aplicabilidade e o desempenho fora da amostra de estratégias quantitativas de otimização para a construção de carteiras de fundos serão analisados. O desempenho dessas carteiras de fundos otimizadas será comparado ao desempenho do portfólio ingênuo igualmente ponderado, da carteira teórica do Ibovespa e do Índice de Mercado de Renda Fixa (IRF-M). Para a obtenção de portfólios ótimos, restritos para venda a descoberto, formula-se um problema de otimização de portfólios compostos por 388 fundos de investimento multimercado brasileiros ao longo de cinco anos. Para a modelagem da matriz de covariâncias dos retornos desses 388 fundos, é empregado um modelo fatorial heterocedástico parcimonioso. Tomando como base diferentes frequências de rebalanceamento dos pesos, as medidas de desempenho fora da amostra indicam que as estratégias quantitativas de otimização proporcionam resultados superiores em termos de volatilidade, desempenho ajustado ao risco, turnover e custos de transação ao longo do tempo. Em particular, os resultados obtidos indicam que o índice de Sharpe (IS) da carteira de média-variância e da carteira de mínima-variância foram estatisticamente diferentes (maiores) em relação ao IS do índice de referência de todas as frequências de rebalanceamento utilizadas. Com relação ao desvio padrão, os testes estatísticos mostraram que a volatilidade das carteiras de mínima-variância é estatisticamente diferente (menor) da volatilidade do índice de referência. Resultados semelhantes foram encontrados quando se comparou o desempenho das carteiras otimizadas ao Ibovespa e ao portfólio igualmente ponderado.
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