Criação de empresas por mulheres: um estudo com empreendedoras em Natal, Rio Grande do Norte
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | RAM. Revista de Administração Mackenzie |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-69712013000500007 |
Resumo: | Empreendedoras iniciam negócios predominantemente nos setores de comércio e serviços (RICHARDSEN; BURKE, 2000; SANNER, 2000; SOLTÉSZ, 2000), sendo geralmente pequenos negócios (BAYGAN, 2000; BOCHNIARZ, 2000; RICHARDSEN; BURKE, 2000; SANNER, 2000; ZAPALSKA, 1997), e a maioria deles não começa com mais do que dez empregados (MORRIS et al., 2006). Mulheres encontram dificuldades para empreender, tais como: longas horas de trabalho, pressões familiares, conflitos com sócios e pouco acesso a financiamentos e redes (LITUCHY; REAVLEY, 2004; MATHEW, 2010; WINN, 2005). No entanto, há pouco conhecimento sobre aspectos associados à criação de empresas. Assim, o objetivo desta pesquisa foi compreender as razões e dificuldades encontradas por mulheres para criação das empresas. Avaliaram-se ainda possíveis associações entre dificuldades, razões e o montante do capital inicial, a idade das empreendedoras, o estado civil, a ocupação anterior e o ano de criação das empresas. A pesquisa foi feita em Natal, capital do Rio Grande do Norte. A amostra foi constituída por 96 empreendedoras. O instrumento para coleta de dados foi um questionário estruturado. A análise dos dados foi feita por meio da estatística descritiva, incluindo média ponderada, correlação linear e análise de frequências simples. Ademais, utilizou-se a análise de clusters para identificar, por meio do software Statistica 8.0, grupos de atributos similares. Para investigar a relação entre as dificuldades encontradas e o capital inicial, utilizou-se o coeficiente de correlação linear de Pearson, e, para verificar a existência de associação entre as outras variáveis, adotou-se o teste exato de Fisher. No estudo, constataram-se três razões principais para abrir a empresa: "Queria ganhar muito dinheiro", "Estava insatisfeita com o trabalho anterior" e "Queria ganhar dinheiro". As principais dificuldades para a criação das empresas foram: falta de experiência no ramo, filhos pequenos, falta de tempo para participar em redes, dificuldade em obter capital inicial e falta de apoio da família. O montante do capital inicial não apresentou associação com razões ou dificuldades de criação das empresas. Do mesmo modo, a idade das empreendedoras e o ano de criação não mostraram associação com as variáveis dificuldades e razões de criação. |
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