Teoria funcionalista dos valores humanos: evidências de sua adequação no contexto paraibano

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Medeiros,Emerson Diógenes de
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Gouveia,Valdiney Veloso, Gusmão,Estefânea Élida da Silva, Milfont,Taciano Lemos, Fonseca,Patrícia Nunes da, Aquino,Thiago Antonio Avellar de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: RAM. Revista de Administração Mackenzie
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-69712012000300003
Resumo: Este estudo objetivou conhecer a adequação da teoria funcionalista dos valores humanos no contexto do Estado brasileiro da Paraíba. Testaram-se suas hipóteses de conteúdo e estrutura dos valores. A primeira prediz a saturação de três itens em cada uma das subfunções teorizadas, enquanto a segunda prevê uma estrutura duplex para os valores, tomando em conta as dimensões tipo de orientação (pessoal, central e social) e tipo de motivador (materialista e idealista). Participaram 12.706 pessoas da população geral da Paraíba, com idade média de 20,1 anos, sendo a maioria do sexo feminino (58,5%), solteira (38,3%) e com ensino médio (41,8%). Por meio de análise fatorial confirmatória, checou-se a hipótese de conteúdo, admitindo que os 18 valores poderiam ser representados em seis subfunções valorativas (modelo original), confrontando-o com modelos alternativos (uni, bi, tri e pentafatorial). Como esperado, o modelo original foi o mais ajustado (AGFI = 0,94, CFI = 0,88 e RMSEA = 0,05), sendo superior aos alternativos. Posteriormente, testou-se a hipótese de estrutura por meio de escalonamento multidimensional confirmatório (Proxscal), adotando o Phi de Tucker (φ) como indicador de ajuste do modelo. Coerentemente, esse indicador se situou acima do recomendado (φ = 0,94), o que sugere que os valores podem ser representados em espaço bidimensional 3 (tipo de orientação: pessoal, central e social) x 2 (tipo de motivador: materialista e idealista). Apesar das limitações, a exemplo do uso de amostra não probabilística, ou seja, não representativa da população paraibana, conclui-se que os resultados apoiam a adequação dessa teoria no contexto estudado.
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