Navios-aeródromo e aviação embarcada na estratégia naval brasileira

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pesce, Eduardo Ítalo
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
Texto Completo: https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846163
Resumo: O objetivo desta dissertação é averiguar se a existência do navio-aeródromo (NAe) e da aviação embarcada é compatível com a Estratégia Naval Brasileira atual. O foco do texto está nos NAe capazes de operar com aeronaves de asa fixa, mas este também menciona os navios de propósitos múltiplos (NPM) e outros navios dotados de convés de voo corrido. A teoria do Poder Aeronaval desenvolvida por Robert C. Rubel ressalta o hiato de capacidade entre os grandes NAe da Marinha dos EUA e os operados por outras Marinhas. No Brasil, a visão estratégica de Armando Vidigal é favorável a uma Marinha balanceada, capaz de operar nas extensões oceânicas do Atlântico Sul, sendo a visão de Mário César Flores mais defensiva, com foco na parte ocidental deste oceano. O entorno estratégico do Brasil, definido pela Política Nacional de Defesa (PND), inclui a América do Sul, o Atlântico Sul, a África Ocidental e a Antártica. Segundo José Augusto Abreu de Moura, a “nova Estratégia Naval brasileira”, baseada na Estratégia Nacional de Defesa (END) e no Plano de Articulação e Equipamento da Marinha do Brasil (PAEMB), tem dupla orientação, visando à defesa do litoral e da “Amazônia Azul” contra um adversário mais poderoso, assim como à defesa das rotas marítimas estratégicas e à participação em operações da ONU no exterior. A primeira orientação prioriza o emprego de submarinos e a negação do uso do mar. A segunda é compatível com uma força naval balanceada, capaz de controlar áreas marítimas e projetar poder sobre terra. Em relação à Marinha, a END prioriza inicialmente os submarinos e a negação do uso do mar, mas inclui em seus objetivos as demais tarefas, mencionando explicitamente os NAe e os NPM, assim como a aviação embarcada de asa fixa e a capacidade expedicionária anfíbia dos fuzileiros navais. A aviação embarcada em NAe é essencial nas operações de ataque e no apoio às operações anfíbias, sendo indispensável na defesa aérea de forças navais. O PAEMB inclui a obtenção de dois NAe e quatro NPM, assim como a renovação dos meios aeronavais, mas tal plano pode ser inviabilizado pelas atuais dificuldades financeiras. Numa conjuntura de restrições orçamentárias, a modernização do atual NAe permitirá prolongar sua vida útil, a fim de manter a capacitação da MB para operar com aeronaves embarcadas de asa fixa na defesa aérea e no apoio a operações anfíbias. Quando os recursos são escassos, é preciso fazer escolhas. Se a Marinha do Brasil tiver de desistir de seu NAe, além de reduzir o número de unidades da Esquadra, o alcance geográfico de suas operações sofrerá redução.
id MB_14a60552768789d2e61c1efd21302834
oai_identifier_str oai:www.repositorio.mar.mil.br:ripcmb/846163
network_acronym_str MB
network_name_str Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
repository_id_str
spelling Pesce, Eduardo ÍtaloAlmeida, Francisco Eduardo Alves de2023-05-22T19:17:04Z2023-05-22T19:17:04Z2016https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846163O objetivo desta dissertação é averiguar se a existência do navio-aeródromo (NAe) e da aviação embarcada é compatível com a Estratégia Naval Brasileira atual. O foco do texto está nos NAe capazes de operar com aeronaves de asa fixa, mas este também menciona os navios de propósitos múltiplos (NPM) e outros navios dotados de convés de voo corrido. A teoria do Poder Aeronaval desenvolvida por Robert C. Rubel ressalta o hiato de capacidade entre os grandes NAe da Marinha dos EUA e os operados por outras Marinhas. No Brasil, a visão estratégica de Armando Vidigal é favorável a uma Marinha balanceada, capaz de operar nas extensões oceânicas do Atlântico Sul, sendo a visão de Mário César Flores mais defensiva, com foco na parte ocidental deste oceano. O entorno estratégico do Brasil, definido pela Política Nacional de Defesa (PND), inclui a América do Sul, o Atlântico Sul, a África Ocidental e a Antártica. Segundo José Augusto Abreu de Moura, a “nova Estratégia Naval brasileira”, baseada na Estratégia Nacional de Defesa (END) e no Plano de Articulação e Equipamento da Marinha do Brasil (PAEMB), tem dupla orientação, visando à defesa do litoral e da “Amazônia Azul” contra um adversário mais poderoso, assim como à defesa das rotas marítimas estratégicas e à participação em operações da ONU no exterior. A primeira orientação prioriza o emprego de submarinos e a negação do uso do mar. A segunda é compatível com uma força naval balanceada, capaz de controlar áreas marítimas e projetar poder sobre terra. Em relação à Marinha, a END prioriza inicialmente os submarinos e a negação do uso do mar, mas inclui em seus objetivos as demais tarefas, mencionando explicitamente os NAe e os NPM, assim como a aviação embarcada de asa fixa e a capacidade expedicionária anfíbia dos fuzileiros navais. A aviação embarcada em NAe é essencial nas operações de ataque e no apoio às operações anfíbias, sendo indispensável na defesa aérea de forças navais. O PAEMB inclui a obtenção de dois NAe e quatro NPM, assim como a renovação dos meios aeronavais, mas tal plano pode ser inviabilizado pelas atuais dificuldades financeiras. Numa conjuntura de restrições orçamentárias, a modernização do atual NAe permitirá prolongar sua vida útil, a fim de manter a capacitação da MB para operar com aeronaves embarcadas de asa fixa na defesa aérea e no apoio a operações anfíbias. Quando os recursos são escassos, é preciso fazer escolhas. Se a Marinha do Brasil tiver de desistir de seu NAe, além de reduzir o número de unidades da Esquadra, o alcance geográfico de suas operações sofrerá redução.The objective of this thesis is to investigate whether an aircraft carrier and carrier-based aircraft are compatible with the current Brazilian naval strategy. The focus is on carriers capable of fixed-wing aircraft operation, but big-deck amphibious assault ships are also included. The theory of Naval Air Power developed by Robert C. Rubel emphasizes the roles and capabilities of U.S. aircraft carriers, in contrast with other aviation-capable ships. In Brazil, the strategic views of Armando Vidigal favor a balanced navy able to operate in the South Atlantic up to the African coast, while the views of Mário César Flores are defensive, and focus on the Western half of the South Atlantic. Brazil's strategic surroundings, as defined by the National Defense Policy, include South America, the South Atlantic, Western Africa, and Antarctica. According to José Augusto Abreu de Moura, the new Brazilian naval strategy, which resulted from the National Defense Strategy and the Brazilian Naval Modernization Plan, has two aims. The first priority, emphasizing the use of submarines, is defense of the littoral and the EEZ against a powerful enemy. The second, requiring a balanced fleet, is defense of the sea lines of communication, as well as participation in UN-sponsored operations abroad. Concerning the navy, the National Defense Strategy gives priority to submarines and sea denial as a starting point for modernization, but includes sea control and projection of power ashore among its objectives, specifically mentioning aircraft carriers, bigdeck amphibians, carrier-based aircraft, and a marine expeditionary capability. Carrier-based aircraft are very important for strike operations and to provide air support for amphibious operations, and are essential for air defense at sea. The Brazilian Naval Modernization Plan includes the construction of two aircraft carriers and four big-deck amphibious assault ships, as well as the acquisition of naval aircraft, but such plan may be unaffordable under the current financial difficulties. In a tight-budget scenario, the operational life of Brazil's only carrier may be extended by modernization, to preserve the capability to operate carrier-based fixed-wing aircraft for fleet air defense and support of amphibious operations. When money is short, choices must be made. If the Brazilian Navy is forced to give up its carrier capability, and to reduce the number of fleet units, the reach of its operations will suffer a reductionEscola de Guerra Naval (EGN)Defesa NacionalAviação Naval - BrasilEstratégia Naval BrasileiraNavios Aeródromos - BrasilPoder Naval - BrasilNavios-aeródromo e aviação embarcada na estratégia naval brasileirainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)instname:Marinha do Brasil (MB)instacron:MBORIGINALPPGEM _2016 ITALO PESCE.pdfPPGEM _2016 ITALO PESCE.pdfapplication/pdf3184988https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846163/1/PPGEM%20_2016%20ITALO%20PESCE.pdfaf30d9ee393bb131d1c1f2ff29e61ce6MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83272https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846163/2/license.txt8ff7ce654d5215cee2106f3e3b7eb37fMD52ripcmb/8461632023-05-22 16:17:05.889oai:www.repositorio.mar.mil.br:ripcmb/846163QW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvIFNyLiBhdXRvcihlcykgb3UgdGl0dWxhcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIG9icmEgYXF1aSBkZXNjcml0YSAgIGNvbmNlZGUobSkgICDDoCAgIE1BUklOSEEgIERPICAgQlJBU0lMLCAgIGdlc3RvcmEgICBkYSAgUmVkZSAgIEJJTSAgIGUgICBkbyAgIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIE1hcmluaGEgZG8gQnJhc2lsIChSSS1NQiksIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCBjb252ZXJ0ZXIgKGNvbW8gZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZGVwb3NpdGFkbyBlbSBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvLCBlbGV0csO0bmljbyBvdSBlbSBxdWFscXVlciBvdXRybyBtZWlvLiBPIFNyKHMpIGNvbmNvcmRhKG0pIHF1ZSBhIE1BUklOSEEgRE8gQlJBU0lMLCBnZXN0b3JhIGRhIFJlZGUgQklNIGUgZG8gUkktTUIsIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCBjb252ZXJ0ZXIgbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4gTyAgU3IocykgIHRhbWLDqW0gIGNvbmNvcmRhKG0pICBxdWUgIGEgIE1BUklOSEEgIERPICBCUkFTSUwsICBnZXN0b3JhICBkYSAgUmVkZSAgQklNICBlICBkbyAgUkktTUIsICBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGVzdGUgZGVww7NzaXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUvb3UgcHJlc2VydmHDp8Ojby5PICBTcihzKSAgZGVjbGFyYShtKSAgcXVlICBhICBhcHJlc2VudGHDp8OjbyAgZG8gIHNldSAgdHJhYmFsaG8gIMOpICBvcmlnaW5hbCAgZSAgcXVlICBvICBTcihzKSAgcG9kZShtKSAgY29uY2VkZXIgIG9zICBkaXJlaXRvcyAgY29udGlkb3MgIG5lc3RhICBsaWNlbsOnYS4gIE8gIFNyKHMpICB0YW1iw6ltICBkZWNsYXJhKG0pICBxdWUgIG8gIGVudmlvICDDqSAgZGUgIHNldSAgY29uaGVjaW1lbnRvICBlICBuw6NvICBpbmZyaW5nZSAgb3MgIGRpcmVpdG9zICBhdXRvcmFpcyAgZGUgIG91dHJhICBwZXNzb2EgIG91ICBpbnN0aXR1acOnw6NvLiAgQ2FzbyAgbyAgZG9jdW1lbnRvICBhICBzZXIgIGRlcG9zaXRhZG8gIGNvbnRlbmhhICBtYXRlcmlhbCAgcGFyYSAgbyAgcXVhbCAgbyAgU3IocykgIG7Do28gIGRldMOpbSAgYSAgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcmFpcywgbyBTcihzKSBkZWNsYXJhKG0pIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgY29uY2VkZXIgw6AgTUFSSU5IQSBETyBCUkFTSUwsIGdlc3RvcmEgZGEgUmVkZSBCSU0gZSBkbyBSSS1NQiwgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIHF1ZSBvcyBtYXRlcmlhaXMgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zLCBlc3TDo28gZGV2aWRhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvcyBlIHJlY29uaGVjaWRvcyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28uIENBU08gIE8gIFRSQUJBTEhPICBERVBPU0lUQURPICBURU5IQSAgU0lETyAgRklOQU5DSUFETyAgT1UgIEFQT0lBRE8gIFBPUiAgVU0gIMOTUkfDg08sICBRVUUgIE7Dg08gIEEgIElOU1RJVFVJw4fDg08gIERFU1RFICBSRVNQT1NJVMOTUklPOiAgTyAgU1IgIERFQ0xBUkEgIFRFUiAgQ1VNUFJJRE8gVE9ET1MgT1MgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gRSBRVUFJU1FVRVIgT1VUUkFTIE9CUklHQcOHw5VFUyBSRVFVRVJJREFTIFBFTE8gQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLk8gICAgU3IocykgICAgY29uY29yZGEobSkgICAgY29tICAgIGEgICAgTGljZW7Dp2EgICAgQ3JlYXRpdmUgICAgQ29tbW9ucyAgICBhZG90YWRhICAgIHBhcmEgICAgZXN0ZSAgICBSZXBvc2l0w7NyaW8gICAgSW5zdGl0dWNpb25hbCAgICBxdWUgICAgY29uY2VkZSAgICBvICAgIGRpcmVpdG8gICAgZGUgICAgQ09NUEFSVElMSEFSICAgIGUgICAgYXMgICAgcmVzdHJpw6fDtWVzICAgIGRlICAgIEFUUklCVUnDh8ODTywgICAgTsODTyAgICBDT01FUkNJQUxJWkHDh8ODTyAgICBFICAgIFNFTSAgICBERVJJVkHDh8OVRVMuQ09NUEFSVElMSEFSOiAgY29waWFyICBlICByZWRpc3RyaWJ1aXIgIG8gIG1hdGVyaWFsICBlbSAgcXVhbHF1ZXIgIHN1cG9ydGUgIG91ICBmb3JtYXRvICBlICBvICBsaWNlbmNpYW50ZSBuw6NvIHBvZGUgcmV2b2dhciBlc3RlcyBkaXJlaXRvcyBkZXNkZSBxdWUgbyBTcihzKSByZXNwZWl0ZShtKSBvcyB0ZXJtb3MgZGEgbGljZW7Dp2EuQVRSSUJVScOHw4NPOiAgbyAgU3IocykgIGRldmUobSkgIGRhciAgbyAgY3LDqWRpdG8gIGFwcm9wcmlhZG8sICBwcm92ZXIgIHVtICBsaW5rICBwYXJhICBhICBsaWNlbsOnYSAgZSAgaW5kaWNhciAgc2UgIG11ZGFuw6dhcyAgZm9yYW0gIGZlaXRhcy4gIE8gIFNyKHMpICBkZXZlKG0pICBmYXrDqi1sbyAgZW0gIHF1YWxxdWVyICBjaXJjdW5zdMOibmNpYSByYXpvw6F2ZWwsIG1hcyBkZSBtYW5laXJhIGFsZ3VtYSBxdWUgc3VnaXJhIGFvIGxpY2VuY2lhbnRlIGEgYXBvaWFyIG8gU3Iocykgb3UgbyBzZXUgdXNvLk7Dg08gQ09NRVJDSUFMOiBvIFNyKHMpIG7Do28gcG9kZShtKSB1c2FyIG8gbWF0ZXJpYWwgcGFyYSBmaW5zIGNvbWVyY2lhaXMuU0VNIERFUklWQcOHw5VFUzogc2UgbyBTcihzKSByZW1peGFyKGVtKSwgdHJhbnNmb3JtYXIoZW0pIG91IGNyaWFyKGVtKSBhIHBhcnRpciBkbyBtYXRlcmlhbCwgbyBTcihzKSBuw6NvIHBvZGUobSkgZGlzdHJpYnVpciBvIG1hdGVyaWFsIG1vZGlmaWNhZG8uU0VNIFJFU1RSScOHw5VFUyBBRElDSU9OQUlTOiBvIFNyKHMpIG7Do28gcG9kZShtKSBhcGxpY2FyIHRlcm1vcyBqdXLDrWRpY29zIG91IG1lZGlkYXMgZGUgY2Fyw6F0ZXIgdGVjbm9sw7NnaWNvIHF1ZSByZXN0cmluamFtIGxlZ2FsbWVudGUgb3V0cm9zIGRlIGZhemVyZW0gYWxnbyBxdWUgYSBsaWNlbsOnYSBwZXJtaXRhLkEgUmVkZSBCSU0gZSBvIFJJLU1CIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gYXV0b3IoZXMpIG91IHRpdHVsYXIoZXMpIGRvIGRpcmVpdG8gZGUgYXV0b3IoZXMpIGRvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gZSBkZWNsYXJhIHF1ZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvIGFsw6ltIGRhcyBwZXJtaXRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.repositorio.mar.mil.br/oai/requestdphdm.repositorio@marinha.mil.bropendoar:2023-05-22T19:17:05Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) - Marinha do Brasil (MB)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Navios-aeródromo e aviação embarcada na estratégia naval brasileira
title Navios-aeródromo e aviação embarcada na estratégia naval brasileira
spellingShingle Navios-aeródromo e aviação embarcada na estratégia naval brasileira
Pesce, Eduardo Ítalo
Aviação Naval - Brasil
Estratégia Naval Brasileira
Navios Aeródromos - Brasil
Poder Naval - Brasil
Defesa Nacional
title_short Navios-aeródromo e aviação embarcada na estratégia naval brasileira
title_full Navios-aeródromo e aviação embarcada na estratégia naval brasileira
title_fullStr Navios-aeródromo e aviação embarcada na estratégia naval brasileira
title_full_unstemmed Navios-aeródromo e aviação embarcada na estratégia naval brasileira
title_sort Navios-aeródromo e aviação embarcada na estratégia naval brasileira
author Pesce, Eduardo Ítalo
author_facet Pesce, Eduardo Ítalo
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Pesce, Eduardo Ítalo
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Almeida, Francisco Eduardo Alves de
contributor_str_mv Almeida, Francisco Eduardo Alves de
dc.subject.por.fl_str_mv Aviação Naval - Brasil
Estratégia Naval Brasileira
Navios Aeródromos - Brasil
Poder Naval - Brasil
topic Aviação Naval - Brasil
Estratégia Naval Brasileira
Navios Aeródromos - Brasil
Poder Naval - Brasil
Defesa Nacional
dc.subject.dgpm.pt_BR.fl_str_mv Defesa Nacional
description O objetivo desta dissertação é averiguar se a existência do navio-aeródromo (NAe) e da aviação embarcada é compatível com a Estratégia Naval Brasileira atual. O foco do texto está nos NAe capazes de operar com aeronaves de asa fixa, mas este também menciona os navios de propósitos múltiplos (NPM) e outros navios dotados de convés de voo corrido. A teoria do Poder Aeronaval desenvolvida por Robert C. Rubel ressalta o hiato de capacidade entre os grandes NAe da Marinha dos EUA e os operados por outras Marinhas. No Brasil, a visão estratégica de Armando Vidigal é favorável a uma Marinha balanceada, capaz de operar nas extensões oceânicas do Atlântico Sul, sendo a visão de Mário César Flores mais defensiva, com foco na parte ocidental deste oceano. O entorno estratégico do Brasil, definido pela Política Nacional de Defesa (PND), inclui a América do Sul, o Atlântico Sul, a África Ocidental e a Antártica. Segundo José Augusto Abreu de Moura, a “nova Estratégia Naval brasileira”, baseada na Estratégia Nacional de Defesa (END) e no Plano de Articulação e Equipamento da Marinha do Brasil (PAEMB), tem dupla orientação, visando à defesa do litoral e da “Amazônia Azul” contra um adversário mais poderoso, assim como à defesa das rotas marítimas estratégicas e à participação em operações da ONU no exterior. A primeira orientação prioriza o emprego de submarinos e a negação do uso do mar. A segunda é compatível com uma força naval balanceada, capaz de controlar áreas marítimas e projetar poder sobre terra. Em relação à Marinha, a END prioriza inicialmente os submarinos e a negação do uso do mar, mas inclui em seus objetivos as demais tarefas, mencionando explicitamente os NAe e os NPM, assim como a aviação embarcada de asa fixa e a capacidade expedicionária anfíbia dos fuzileiros navais. A aviação embarcada em NAe é essencial nas operações de ataque e no apoio às operações anfíbias, sendo indispensável na defesa aérea de forças navais. O PAEMB inclui a obtenção de dois NAe e quatro NPM, assim como a renovação dos meios aeronavais, mas tal plano pode ser inviabilizado pelas atuais dificuldades financeiras. Numa conjuntura de restrições orçamentárias, a modernização do atual NAe permitirá prolongar sua vida útil, a fim de manter a capacitação da MB para operar com aeronaves embarcadas de asa fixa na defesa aérea e no apoio a operações anfíbias. Quando os recursos são escassos, é preciso fazer escolhas. Se a Marinha do Brasil tiver de desistir de seu NAe, além de reduzir o número de unidades da Esquadra, o alcance geográfico de suas operações sofrerá redução.
publishDate 2016
dc.date.issued.fl_str_mv 2016
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-05-22T19:17:04Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-05-22T19:17:04Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846163
url https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846163
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Escola de Guerra Naval (EGN)
publisher.none.fl_str_mv Escola de Guerra Naval (EGN)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
instname:Marinha do Brasil (MB)
instacron:MB
instname_str Marinha do Brasil (MB)
instacron_str MB
institution MB
reponame_str Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
collection Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846163/1/PPGEM%20_2016%20ITALO%20PESCE.pdf
https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846163/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv af30d9ee393bb131d1c1f2ff29e61ce6
8ff7ce654d5215cee2106f3e3b7eb37f
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) - Marinha do Brasil (MB)
repository.mail.fl_str_mv dphdm.repositorio@marinha.mil.br
_version_ 1798310214650298368