As implicações da substituição do NAe “São Paulo” para o Poder Naval brasileiro: uma análise à luz da teoria contemporânea de Geoffrey Till
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) |
Texto Completo: | https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845704 |
Resumo: | A decisão da Marinha do Brasil de desmobilizar o NAe “São Paulo” em 2017, seguida da incorporação do NAM “Atlântico” no ano seguinte, trouxe implicações estratégicas para o emprego do Poder Naval brasileiro. A principal delas é o fato de os aviões de interceptação e ataque da Marinha do Brasil passarem a operar exclusivamente a partir de bases em terra. O propósito do presente trabalho é o estudo destas implicações, por meio de pesquisa bibliográfica e do confronto teoria versus realidade, a partir do trabalho do historiador britânico Geoffrey Till como referencial teórico. Para Geoffrey Till, o ambiente estratégico contemporâneo é caracterizado por múltiplas e aceleradas transformações resultantes do fenômeno da globalização. Tal fenômeno seria responsável por influenciar uma série de práticas dos Estados, que caracterizariam o que o autor chamou de paradigma “pós-moderno”. Tal paradigma, coexistindo com posturas estratégicas “tradicionais” ou “modernas”, passou a ter grande influência nas concepções de emprego das Marinhas ao redor do mundo. A partir destas considerações, Geoffrey Till conceitua o Poder Naval (Seapower) e enumera o que considera ser as “missões” das Marinhas no século XXI: Controle do Mar, Projeção de Poder Naval, Manutenção da Boa Ordem no Mar, Diplomacia Naval e Operações Humanitárias. Após a análise de cada uma destas “missões”, verifica-se que a baixa do NAe “São Paulo” representa uma perda da capacidade para a Marinha do Brasil no cumprimento das modalidades “modernas” de tais “missões”. A incorporação do NAM “Atlântico” e a manutenção dos aviões de interceptação e ataque da Aviação Naval operando a partir de bases em terra podem ter atenuado tal perda. Por outro lado, esta nova composição de meios navais permite o cumprimento das modalidades “pós-modernas” destas “missões” com considerável eficiência, o que aproxima a Marinha do Brasil deste paradigma. |
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Soares, Antonio José da CostaRoth, Luiz Carlos de Carvalho2023-01-10T16:40:01Z2023-01-10T16:40:01Z2021https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845704A decisão da Marinha do Brasil de desmobilizar o NAe “São Paulo” em 2017, seguida da incorporação do NAM “Atlântico” no ano seguinte, trouxe implicações estratégicas para o emprego do Poder Naval brasileiro. A principal delas é o fato de os aviões de interceptação e ataque da Marinha do Brasil passarem a operar exclusivamente a partir de bases em terra. O propósito do presente trabalho é o estudo destas implicações, por meio de pesquisa bibliográfica e do confronto teoria versus realidade, a partir do trabalho do historiador britânico Geoffrey Till como referencial teórico. Para Geoffrey Till, o ambiente estratégico contemporâneo é caracterizado por múltiplas e aceleradas transformações resultantes do fenômeno da globalização. Tal fenômeno seria responsável por influenciar uma série de práticas dos Estados, que caracterizariam o que o autor chamou de paradigma “pós-moderno”. Tal paradigma, coexistindo com posturas estratégicas “tradicionais” ou “modernas”, passou a ter grande influência nas concepções de emprego das Marinhas ao redor do mundo. A partir destas considerações, Geoffrey Till conceitua o Poder Naval (Seapower) e enumera o que considera ser as “missões” das Marinhas no século XXI: Controle do Mar, Projeção de Poder Naval, Manutenção da Boa Ordem no Mar, Diplomacia Naval e Operações Humanitárias. Após a análise de cada uma destas “missões”, verifica-se que a baixa do NAe “São Paulo” representa uma perda da capacidade para a Marinha do Brasil no cumprimento das modalidades “modernas” de tais “missões”. A incorporação do NAM “Atlântico” e a manutenção dos aviões de interceptação e ataque da Aviação Naval operando a partir de bases em terra podem ter atenuado tal perda. Por outro lado, esta nova composição de meios navais permite o cumprimento das modalidades “pós-modernas” destas “missões” com considerável eficiência, o que aproxima a Marinha do Brasil deste paradigma.Apresentado à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para conclusão do Curso de Estado-Maior para Oficiais Superiores (C-EMOS 2021).Escola de Guerra Naval (EGN)Estratégia, estratégia marítima e estratégia navalEstratégia Naval ContemporâneaGeoffrey TillPoder NavalMarinha do Brasil (MB)Navios-Aeródromo (NAe)NAe São PauloNAM AtlânticoAviação NavalAviões de Interceptação e AtaqueAs implicações da substituição do NAe “São Paulo” para o Poder Naval brasileiro: uma análise à luz da teoria contemporânea de Geoffrey Tillinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)instname:Marinha do Brasil 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