Leões do Congo: a Guerra por Procuração na Rebelião dos Simbas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) |
Texto Completo: | https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846079 |
Resumo: | A Rebelião dos Simbas, entre 1963 e 1965, constituiu-se episódio marcante e decisivo durante a Crise do Congo, de 1960 a 1965, ocorrida durante o período da Guerra Fria, que se estendeu de 1947 a 1989. Em meio ao conflito, provocado pelo crescimento de um movimento revolucionário, de viés comunista, localizado a leste da então República do Congo- Léopoldville, tropas a serviço do governo central combateram guerrilheiros do Conseil National de Libération (CNL), autointitulados Simbas. Houve, ao longo dos embates, intervenções de Estados estrangeiros que, no entanto, em alguns casos, não atuaram abertamente com emprego de força militar em operações de enfrentamento. Essa característica indireta de participação de atores externos sugeriu, em princípio, a natural classificação desse conflito sob o conceito de Guerra por Procuração, cujo contexto e fundamentos, de modelo atualizado, propostos por Andrew Mumford, em 2013, foram apresentados e analisados para conceber o presente estudo. O objetivo, então, foi contrastar a teoria de Mumford à Rebelião dos Simbas. Utilizou-se, para esse fim, a atuação dos Estados Unidos da América (EUA) e da ex-União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (ex-URSS) no transcorrer desse evento. Priorizou-se, assim, o método comparativo a fim de contrapor teoria e realidade, notadamente fundamentado em pesquisa bibliográfica. Concluiu-se, então, que apenas a ex-União das Repúblicas Socialistas Soviéticas atuou de maneira aderente à teoria de Mumford. Os Estados Unidos da América, por sua vez, participaram diretamente das hostilidades. Destaque-se, ainda, que a classificação da participação externa em conflitos como Guerra por Procuração não é tarefa trivial, pois demanda análise minuciosa, alicerçada em preceitos teóricos precisos e criteriosos. Sugere-se, por isso, consolidar linhas de pesquisas geopolíticas e estratégicas, com ênfase nesse tema, a fim de ampliar, sobremaneira, a consciência sobre contendas atuais e a compreensão acerca de eventos futuros. |
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Costa Filho, Marco Antonio Nepomuceno daCarvalhaes, Ricardo Russio2023-04-17T16:38:20Z2023-04-17T16:38:20Z2022https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846079A Rebelião dos Simbas, entre 1963 e 1965, constituiu-se episódio marcante e decisivo durante a Crise do Congo, de 1960 a 1965, ocorrida durante o período da Guerra Fria, que se estendeu de 1947 a 1989. Em meio ao conflito, provocado pelo crescimento de um movimento revolucionário, de viés comunista, localizado a leste da então República do Congo- Léopoldville, tropas a serviço do governo central combateram guerrilheiros do Conseil National de Libération (CNL), autointitulados Simbas. Houve, ao longo dos embates, intervenções de Estados estrangeiros que, no entanto, em alguns casos, não atuaram abertamente com emprego de força militar em operações de enfrentamento. Essa característica indireta de participação de atores externos sugeriu, em princípio, a natural classificação desse conflito sob o conceito de Guerra por Procuração, cujo contexto e fundamentos, de modelo atualizado, propostos por Andrew Mumford, em 2013, foram apresentados e analisados para conceber o presente estudo. O objetivo, então, foi contrastar a teoria de Mumford à Rebelião dos Simbas. Utilizou-se, para esse fim, a atuação dos Estados Unidos da América (EUA) e da ex-União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (ex-URSS) no transcorrer desse evento. Priorizou-se, assim, o método comparativo a fim de contrapor teoria e realidade, notadamente fundamentado em pesquisa bibliográfica. Concluiu-se, então, que apenas a ex-União das Repúblicas Socialistas Soviéticas atuou de maneira aderente à teoria de Mumford. Os Estados Unidos da América, por sua vez, participaram diretamente das hostilidades. Destaque-se, ainda, que a classificação da participação externa em conflitos como Guerra por Procuração não é tarefa trivial, pois demanda análise minuciosa, alicerçada em preceitos teóricos precisos e criteriosos. Sugere-se, por isso, consolidar linhas de pesquisas geopolíticas e estratégicas, com ênfase nesse tema, a fim de ampliar, sobremaneira, a consciência sobre contendas atuais e a compreensão acerca de eventos futuros.Apresentado à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para a conclusão do Curso de Estado Maior para Oficiais Superiores (C-EMOS 2022)Escola de Guerra Naval (EGN)GeopolíticaGuerra por ProcuraçãoCongoRebelião dos SimbasLeões do Congo: a Guerra por Procuração na Rebelião dos Simbasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)instname:Marinha do Brasil (MB)instacron:MBORIGINALCEMOS2022_NEPOMUCENO.pdfCEMOS2022_NEPOMUCENO.pdfapplication/pdf3365897https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846079/1/CEMOS2022_NEPOMUCENO.pdfc8170357c4ebe6faf0bd407e22ed3b04MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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