Os Conflitos entre o Hezbollah e o Estado de Israel: a teoria contrainsurgente na perspectiva do insurgente
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845007 |
Resumo: | A guerra irregular, um fenômeno antigo, tem ganhado destaque nas últimas décadas em detrimento das guerras convencionais. Historicamente, grupos insurgentes, terroristas e facções armadas tentaram romper o monopólio do uso da força de vários Estados. Tal forma de fazer guerra cresceu significativamente no século anterior, principalmente após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), sendo a região do Oriente Médio um dos principais palcos para o desenrolar desses conflitos. Diante desse aspecto, as forças militares convencionais necessitam de rápida adaptação às situações que se apresentam particularmente em cada cenário conflituoso. Tendo em vista os aspectos apontados, o propósito desse trabalho é examinar se as ações do grupo libanês Hezbollah diante dos conflitos com o Estado de Israel, no período de 1982 até a Guerra do Líbano de 2006, tiveram aderência ao modelo teórico de contrainsurgência elaborado pelo coronel do exército francês David Galula. Neste caso, os conceitos da teoria foram abordados pela ótica do grupo insurgente. A análise se restringiu às quatro leis elaboradas pela teoria de Galula destacadas neste trabalho. Além disso, de modo a empreender esta investigação, foi estabelecido como desenho de pesquisa o confronto da teoria com a realidade. Metodologicamente, o estudo baseou-se em uma pesquisa documental e bibliográfica. Após realizada a análise, concluiu-se que houve grande aderência à teoria de Galula no que se refere à obtenção do apoio da população, e que o grupo libanês alterou significativamente sua forma de atuação junto aos diversos segmentos étnico-religiosos da população libanesa. Por fim, ensejou-se a reflexão sobre os desdobramentos do trabalho, principalmente para a Marinha do Brasil, no que tange ao preparo para o enfrentamento de situações de combate a insurgência que exijam capacidades adaptadas e adequadas a este tipo de situação, seja no âmbito nacional ou internacional. |
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