Terrorismo internacional: a possibilidade de um ataque terrorista internacional: lições aprendidas pelo Brasil e seus Legados, no campo do antiterrorismo, após os grandes eventos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/844586 |
Resumo: | O terrorismo é um complexo fenômeno que, desde a Antiguidade, vem assolando o mundo, sendo empregado normalmente por atores mais fracos contra outros mais fortes, com o propósito de fazer com que estes atendam suas exigências políticas, e será estudado neste trabalho, como método, se afastando de matrizes fundamentalistas específicas. No período de 2013 a 2016, o Brasil foi responsável por realizar os chamados Grandes Eventos, tendo que se preparar adequadamente para um possível enfrentamento ao terrorismo. Para tanto, foi montada uma estrutura antiterrorista que evoluiu ao longo de cerca de dez anos de preparo. Em que pese o Brasil ser signatário de vários acordos internacionais, uma estrutura legal específica somente foi assinada às vésperas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, por meio da Lei Antiterrorismo, que apesar do seu atraso, se mostrou como um avanço, pois possibilitou tipificar o terrorismo. Nesse contexto, o Brasil, que antes não se encontrava no “mapa” do terrorismo, começou a ter essa percepção alterada, visto que já havia indícios de que organizações terroristas buscariam a adesão de jovens brasileiros muçulmanos radicais para realizar ataques em território nacional, como ficou patente durante a realização das Operações Hashtag e Átila, da Polícia Federal. Passados três anos do último Grande Evento, a estrutura se encontra desmontada e os conhecimentos obtidos “adormecidos”, o que faz, atualmente, com que o Brasil possua uma capacidade antiterrorismo degradada. Os impactos negativos para o País, da concretização de uma ameaça terrorista, demonstram a necessidade de se ter uma estrutura permanentemente ativada para que o Brasil retome as capacidades antiterrorismo, nas mesmas condições dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, e que possa, novamente, realizar eventos de vulto internacional em seu território com segurança |
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Jobim, Claudio MunizLobo Júnior, Mario SoaresJobim, Claudio Muniz2020-04-04T03:48:34Z2020-04-04T03:48:34Z2019http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/844586O terrorismo é um complexo fenômeno que, desde a Antiguidade, vem assolando o mundo, sendo empregado normalmente por atores mais fracos contra outros mais fortes, com o propósito de fazer com que estes atendam suas exigências políticas, e será estudado neste trabalho, como método, se afastando de matrizes fundamentalistas específicas. No período de 2013 a 2016, o Brasil foi responsável por realizar os chamados Grandes Eventos, tendo que se preparar adequadamente para um possível enfrentamento ao terrorismo. Para tanto, foi montada uma estrutura antiterrorista que evoluiu ao longo de cerca de dez anos de preparo. Em que pese o Brasil ser signatário de vários acordos internacionais, uma estrutura legal específica somente foi assinada às vésperas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, por meio da Lei Antiterrorismo, que apesar do seu atraso, se mostrou como um avanço, pois possibilitou tipificar o terrorismo. Nesse contexto, o Brasil, que antes não se encontrava no “mapa” do terrorismo, começou a ter essa percepção alterada, visto que já havia indícios de que organizações terroristas buscariam a adesão de jovens brasileiros muçulmanos radicais para realizar ataques em território nacional, como ficou patente durante a realização das Operações Hashtag e Átila, da Polícia Federal. Passados três anos do último Grande Evento, a estrutura se encontra desmontada e os conhecimentos obtidos “adormecidos”, o que faz, atualmente, com que o Brasil possua uma capacidade antiterrorismo degradada. Os impactos negativos para o País, da concretização de uma ameaça terrorista, demonstram a necessidade de se ter uma estrutura permanentemente ativada para que o Brasil retome as capacidades antiterrorismo, nas mesmas condições dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, e que possa, novamente, realizar eventos de vulto internacional em seu território com segurançaTerrorism is a complex phenomenon that has been ravaging the world since ancient times, being usually applied by weaker agents against stronger ones, in order to make them comply with their political demands. And it will be studied in this work as a method, straying away from specific fundamentalist matrices. From 2013 to 2016, Brazil was responsible for holding the so called Greats Events. Having to properly prepare for a possible confrontation with terrorism, an anti-terrorist structure was set up an evolved through about ten years of preparation. Despite the fact that Brazil was already signatory to several international agreements, a specific legal structure was signed just before Rio 2016’s Olympic and Paralympic Games, through the Anti- Terrorism Law, which, in spite of its delay, has proved to be a breakthrough, as it made it possible to typify terrorism. Therefore, Brazil that was not previously on the “map” of terrorism, has begun to have this perception changed, since there were already signs that terrorist organizations would seek the adherence of Young radical Muslim Brazilians to carry out attacks in national territory, as it was the case throughout the Hashtag and Atila Operations of the Federal Police. Three years after the last Great Event, the structure is undone and the knowledge obtained remains “numb”, which causes Brazil to have a degraded anti-terrorism capability. The negative impacts on the countries in which the terrorist threats became concrete, reinforce the need for a permanently activated structure in Brazil, to proceed on its counterterrorism capabilities, under the same conditions of Rio’s 2016 Olympic and Paralympic Games. Aiming to make the country able to host once more events of great international appeal inside national territory with safetyporEscola de Guerra Naval (EGN)Apresentada à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para a conclusão do Curso de Política e Estratégia Marítima-C-PEM 2019AntiterrorismoBrasil - Segurança - EventosTerrorismo internacional - BrasilTerrorismo internacional: a possibilidade de um ataque terrorista internacional: lições aprendidas pelo Brasil e seus Legados, no campo do antiterrorismo, após os grandes eventosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisBrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)instname:Marinha do Brasil (MB)instacron:MBTEXTMARCIO SOARES.pdf.txtMARCIO SOARES.pdf.txtExtracted texttext/plain192305https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/844586/2/MARCIO%20SOARES.pdf.txtec0eb9baeecb1f57f31789255b3a931eMD52THUMBNAILMARCIO SOARES.pdf.jpgMARCIO SOARES.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1152https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/844586/3/MARCIO%20SOARES.pdf.jpgd9d231bec88ae3768ed755265d183b2fMD53ORIGINALMARCIO SOARES.pdfMARCIO SOARES.pdfapplication/pdf536366https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/844586/1/MARCIO%20SOARES.pdff4d31958c3b5312c945cc8001730cc9fMD51ripcmb/8445862022-09-23 17:03:50.169oai:www.repositorio.mar.mil.br:ripcmb/844586Repositório InstitucionalPUBhttps://www.repositorio.mar.mil.br/oai/requestdphdm.repositorio@marinha.mil.bropendoar:2022-09-23T20:03:50Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) - Marinha do Brasil (MB)false |
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