As transformações do pensamento estratégico marítimo nos séculos XX e XXI: construindo a securitização do mar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho, Bruno de Seixas
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
Texto Completo: http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/844817
Resumo: Esta pesquisa tem por objeto o pensamento estratégico marítimo, isto é, o processo de produção de conhecimento acerca do mar enquanto instrumento político e estratégico. Assentado no positivismo comteano e no darwinismo social; bem como nas práticas da realpolitik, nos termos de Kissinger, é nas obras de Afred Thayer Mahan e Sir. Julian Staffford Corbett, que o pensamento estratégico marítimo consolidou-se ao longo do século XX. Inserindo o mar no discurso de afirmação do Estado enquanto ator protagônico no sistema internacional e portador do monopólio da violência para atingir seus objetivos políticos, o pensamento marítimo dito clássico serviu de paradigma estratégico desde a Guerra Russo Japonesa, passando pelas Guerras Mundias até a Guerra Fria. Com o século XXI, no entanto, novas dinâmicas políticas e epistêmicas entram em cena. Como ressalta Geoffrey Till, a tecnologia reformulou o papel do mar, ressaltando sua relevância, não tanto como instrumento de domínio, mas também como meio de transporte e fonte de recurso. Da mesma forma, para além do ciberespaço, a importância política e estratégica da informação consolidou o que Arquilla e Ronfelt denominam noosfera, isto é, uma camada da mente que toma espessura na medida em que a ubiqüidade de dados coletados do mundo inteiro sedimenta uma consciência global. Desse modo, esta pesquisa objetivou compreender as mudanças na produção de conhecimento do mar enquanto elemento político e estratégico no século XXI. Verificou-se que as práticas políticas não podem mais desprezar a noosfera e o aspecto ideacional das relações internacionais, menos ainda a centralidade do mar enquanto elemento de coesão, e não de disputa, do sistema internacional. Desse modo, nos termos de Arquilla e Ronfelt, constatou-se a emergência de uma noopolitik, complementando a tradicional reapolitik. Baseada em cooperação, colaboração e o emprego estratégico da informação por intermédio do soft power, a noopolitik engendra um pensamento estratégico de securitização do mar, nos termos de Buzan e Weaver. Com isso, seguindo a obra de Foucault, sob a hipótese de que os discursos estratégicos induzem práticas correlatas, verificou-se uma descontinuidade entre uma produção de conhecimento do mar para se proteger e securitizar os Estados, para uma dinâmica onde os Estados e os diversos atores internacionais passam a securitizar o mar, este enquanto relevante global common. Tal foi a transformação do pensamento estratégico marítimo no século XXI. Desse modo, a partir de uma análise teórica, baseada na estratégia dos Estados ao longo do século XX e nas doutrinas contemporâneas das principais marinhas, percebemos um paradigma estratégico de securitização do mar, onde a construção de discursos acerca de ameaças existenciais como piratas, terroristas, poluição ambiental e tráfico ilegal de mercadorias induz práticas correlatas, baseadas em cooperação e colaboração, sem contudo invalidar a perspectiva estratégica anterior, mas com ela coexistindo. Assim, o pensamento estratégico marítimo em um viés construtivista mostra-se relevante para fazer valer os interesses dos Estados e atores internacionais pela diplomacia e auxilia a enfrentar as ameaças ao ambiente marítimo de maneira mais efetiva, especialmente em países como o Brasil
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Com o século XXI, no entanto, novas dinâmicas políticas e epistêmicas entram em cena. Como ressalta Geoffrey Till, a tecnologia reformulou o papel do mar, ressaltando sua relevância, não tanto como instrumento de domínio, mas também como meio de transporte e fonte de recurso. Da mesma forma, para além do ciberespaço, a importância política e estratégica da informação consolidou o que Arquilla e Ronfelt denominam noosfera, isto é, uma camada da mente que toma espessura na medida em que a ubiqüidade de dados coletados do mundo inteiro sedimenta uma consciência global. Desse modo, esta pesquisa objetivou compreender as mudanças na produção de conhecimento do mar enquanto elemento político e estratégico no século XXI. Verificou-se que as práticas políticas não podem mais desprezar a noosfera e o aspecto ideacional das relações internacionais, menos ainda a centralidade do mar enquanto elemento de coesão, e não de disputa, do sistema internacional. Desse modo, nos termos de Arquilla e Ronfelt, constatou-se a emergência de uma noopolitik, complementando a tradicional reapolitik. Baseada em cooperação, colaboração e o emprego estratégico da informação por intermédio do soft power, a noopolitik engendra um pensamento estratégico de securitização do mar, nos termos de Buzan e Weaver. Com isso, seguindo a obra de Foucault, sob a hipótese de que os discursos estratégicos induzem práticas correlatas, verificou-se uma descontinuidade entre uma produção de conhecimento do mar para se proteger e securitizar os Estados, para uma dinâmica onde os Estados e os diversos atores internacionais passam a securitizar o mar, este enquanto relevante global common. Tal foi a transformação do pensamento estratégico marítimo no século XXI. Desse modo, a partir de uma análise teórica, baseada na estratégia dos Estados ao longo do século XX e nas doutrinas contemporâneas das principais marinhas, percebemos um paradigma estratégico de securitização do mar, onde a construção de discursos acerca de ameaças existenciais como piratas, terroristas, poluição ambiental e tráfico ilegal de mercadorias induz práticas correlatas, baseadas em cooperação e colaboração, sem contudo invalidar a perspectiva estratégica anterior, mas com ela coexistindo. Assim, o pensamento estratégico marítimo em um viés construtivista mostra-se relevante para fazer valer os interesses dos Estados e atores internacionais pela diplomacia e auxilia a enfrentar as ameaças ao ambiente marítimo de maneira mais efetiva, especialmente em países como o BrasilThe object of this research is the maritime strategic thought; understood as the production of knowledge about the sea as a political and strategic instrument. Enabled by Comte´s positivism and the social Darwinism of the late nineteenth century, and equally shaped by the realpolitik political practice, in Henry Kissinger´s terms; Alfred Thayer Mahan and Sir Julian Stafford Corbett consolidated the maritime strategic thought of the twentieth century. These authors framed the sea as part of a discourse endorsing an affirmative posture of the state, both as the protagonist actor in the international system and in pursuing its political goals by the use of force. That was the strategic maritime paradigm from the Russo Japanese War to the Cold War. However, in the twenty-first century, new political and epistemic trends were brought about by the development of technology and information. As Geoffrey Till highlights, technology reshaped the attributes of the sea, emphasizing its relevance not only as a means of dominion, but also as a medium of transportation and means of resource. Likewise, surpassing the mere notion of cyberspace, the political and strategic importance of information consolidated what Arquilla and Ronfelt called the noosphere, that is, the realm of the mind. The noosphere has emerged inasmuch as huge amount of data are being collected from the entire world, crafting, thus, a global consciousness. Therefore, this research was aimed at comprehending the new trends in the maritime strategic thought, considering the changes taking place in the twenty-first century. It could be noted that political practices can no longer relinquish the noosphere and its ideational impact on international relations, much less the centrality of the sea as a pivotal element of the international system. This research verified the emergence of the noopolitik complementing the hitherto traditional realpolitik. Noopolitik´s focuses on cooperation, collaboration and the strategic use of information by soft power. That could encompass a way of dealing with strategy focused on securitization, like Buzan and Weaver theorised about. Thus, following Foucault, based on the hypothesis that strategic discourse induces practices and that there was a discontinuity in this respect, a shift could be noted. Analysing states’ maritime strategy throughout via its doctrines, it could be corroborated that, from discourses about the insecurity of the sea towards the securitization of the state; the twenty-first century witnessed the states and the many contemporary international actors producing discourses towards the securitization of the sea, now regarded as a crucial global common. Existential threat like pirates, terrorists, pollution and illegal maritime traffic are tackled by collaborative strategic practices complementing and existing altogether with the traditional practices. Hence, the securitization of the sea was the main transformation of the twenty-first century´s maritime strategic thought. This constructivist maritime strategic view can help navies and international actors fostering its diplomatic role and dealing with contemporary threats in an effective way, specially countries like Brazil.porEscola de Guerra Naval (EGN)masterThesis (Mestrado) – Escola de Guerra Naval, Programa de Pós-Graduação em Estudos Marítimos (PPGEM), 2020Estratégia, estratégia marítima e estratégia navalConstrutivismoSecurização marítimaSegurança MarítimaAs transformações do pensamento estratégico marítimo nos séculos XX e XXI: construindo a securitização do marinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisBrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)instname:Marinha do Brasil (MB)instacron:MBORIGINALPPGEM Bruno Carvalho - turma 2018.pdfPPGEM Bruno Carvalho - turma 2018.pdfapplication/pdf2137744https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/844817/1/PPGEM%20%20Bruno%20Carvalho%20-%20turma%202018.pdfce64b8ca25df0532bc57b48e0bfaff84MD51TEXTPPGEM Bruno Carvalho - turma 2018.pdf.txtPPGEM Bruno Carvalho - turma 2018.pdf.txtExtracted texttext/plain495567https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/844817/2/PPGEM%20%20Bruno%20Carvalho%20-%20turma%202018.pdf.txt99e6bf622fd886f6f7c32f3f5e7e39a1MD52THUMBNAILPPGEM Bruno Carvalho - turma 2018.pdf.jpgPPGEM Bruno Carvalho - turma 2018.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1116https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/844817/3/PPGEM%20%20Bruno%20Carvalho%20-%20turma%202018.pdf.jpg3becca6c5cca78eb4fa02530462734c4MD53ripcmb/8448172023-05-12 10:17:23.121oai:www.repositorio.mar.mil.br:ripcmb/844817Repositório InstitucionalPUBhttps://www.repositorio.mar.mil.br/oai/requestdphdm.repositorio@marinha.mil.bropendoar:2023-05-12T13:17:23Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) - Marinha do Brasil (MB)false
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