A possibilidade de explorar a plataforma continental estendida do Brasil na pendência de uma recomendação da comissão de limites da plataforma continental

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Antonio Ribeiro dos
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
Texto Completo: https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845783
Resumo: A exploração da plataforma continental estendida do Brasil, o quanto antes, na pendência de recomendações da Comissão de Limites da Plataforma Continental, se reveste de importância, devido às grandes reservas petrolíferas do pré-sal brasileiro, localizadas nesta área. Para isso, faz-se necessário a sua delimitação à luz da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar. O propósito deste estudo é construir uma análise sobre a possibilidade de o Brasil explorar o petróleo de áreas além das 200 milhas, pelo fato de já haver reivindicado essas áreas, que poderia levá-lo a entender que elas já lhe pertencem, podendo exercer seus direitos de soberania, independente de qualquer declaração, em razão das recomendações da Comissão serem apenas declaratórias. Com base no referencial teórico e por meio de estudos realizados, foi possível analisar aspectos relacionados ao tema, que justificam a delimitação da plataforma continental estendida brasileira, no contexto de liberdade de uso dos mares. Nesse sentido, ao delimitá-la o país poderia exercer os direitos de soberania exclusiva para explorar os seus recursos naturais, incluindo o petróleo e seus derivados. Para explorar a plataforma continental estendida, o Brasil deverá cumprir as obrigações que incidem sobre o aproveitamento de recursos minerais daquele espaço, estipuladas pela Convenção de Montego Bay, em harmonia com o Direito do Mar e os princípios do Direito Internacional, além de seguir as recomendações da Comissão de Limites da Plataforma Continental sobre as suas reivindicações, consolidando sua posição no cenário internacional, devido à importância estratégica destas áreas além das 200 milhas para o seu desenvolvimento econômico e social.
id MB_53899fe5085e9ec975eabe5c282106e9
oai_identifier_str oai:www.repositorio.mar.mil.br:ripcmb/845783
network_acronym_str MB
network_name_str Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
repository_id_str
spelling Santos, Antonio Ribeiro dosBarretto, Rafael Zelesco2023-01-24T17:52:56Z2023-01-24T17:52:56Z2021https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845783A exploração da plataforma continental estendida do Brasil, o quanto antes, na pendência de recomendações da Comissão de Limites da Plataforma Continental, se reveste de importância, devido às grandes reservas petrolíferas do pré-sal brasileiro, localizadas nesta área. Para isso, faz-se necessário a sua delimitação à luz da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar. O propósito deste estudo é construir uma análise sobre a possibilidade de o Brasil explorar o petróleo de áreas além das 200 milhas, pelo fato de já haver reivindicado essas áreas, que poderia levá-lo a entender que elas já lhe pertencem, podendo exercer seus direitos de soberania, independente de qualquer declaração, em razão das recomendações da Comissão serem apenas declaratórias. Com base no referencial teórico e por meio de estudos realizados, foi possível analisar aspectos relacionados ao tema, que justificam a delimitação da plataforma continental estendida brasileira, no contexto de liberdade de uso dos mares. Nesse sentido, ao delimitá-la o país poderia exercer os direitos de soberania exclusiva para explorar os seus recursos naturais, incluindo o petróleo e seus derivados. Para explorar a plataforma continental estendida, o Brasil deverá cumprir as obrigações que incidem sobre o aproveitamento de recursos minerais daquele espaço, estipuladas pela Convenção de Montego Bay, em harmonia com o Direito do Mar e os princípios do Direito Internacional, além de seguir as recomendações da Comissão de Limites da Plataforma Continental sobre as suas reivindicações, consolidando sua posição no cenário internacional, devido à importância estratégica destas áreas além das 200 milhas para o seu desenvolvimento econômico e social.Apresentado à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para a conclusão do Curso Superior (C-SUP 2021).Escola de Guerra Naval (EGN)Direito marítimoPlataforma ContinentalExploração de PetróleoPatrimônio Comum da HumanidadeDireito do MarA possibilidade de explorar a plataforma continental estendida do Brasil na pendência de uma recomendação da comissão de limites da plataforma continentalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)instname:Marinha do Brasil (MB)instacron:MBORIGINALCSUP2021_ANTONIO.pdfCSUP2021_ANTONIO.pdfapplication/pdf3076955https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845783/1/CSUP2021_ANTONIO.pdf74924d74080bf673e6cf44ac784bd580MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83272https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845783/2/license.txt8ff7ce654d5215cee2106f3e3b7eb37fMD52TEXTCSUP2021_ANTONIO.pdf.txtCSUP2021_ANTONIO.pdf.txtExtracted texttext/plain103592https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845783/3/CSUP2021_ANTONIO.pdf.txt8d3ee79ed179d6e679e0e77830df32caMD53THUMBNAILCSUP2021_ANTONIO.pdf.jpgCSUP2021_ANTONIO.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1122https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845783/4/CSUP2021_ANTONIO.pdf.jpg0993f2e05bda4363fd5099e89b460b10MD54ripcmb/8457832023-05-12 10:24:39.32oai:www.repositorio.mar.mil.br:ripcmb/845783QW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvIFNyLiBhdXRvcihlcykgb3UgdGl0dWxhcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIG9icmEgYXF1aSBkZXNjcml0YSAgIGNvbmNlZGUobSkgICDDoCAgIE1BUklOSEEgIERPICAgQlJBU0lMLCAgIGdlc3RvcmEgICBkYSAgUmVkZSAgIEJJTSAgIGUgICBkbyAgIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIE1hcmluaGEgZG8gQnJhc2lsIChSSS1NQiksIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCBjb252ZXJ0ZXIgKGNvbW8gZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZGVwb3NpdGFkbyBlbSBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvLCBlbGV0csO0bmljbyBvdSBlbSBxdWFscXVlciBvdXRybyBtZWlvLiBPIFNyKHMpIGNvbmNvcmRhKG0pIHF1ZSBhIE1BUklOSEEgRE8gQlJBU0lMLCBnZXN0b3JhIGRhIFJlZGUgQklNIGUgZG8gUkktTUIsIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCBjb252ZXJ0ZXIgbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4gTyAgU3IocykgIHRhbWLDqW0gIGNvbmNvcmRhKG0pICBxdWUgIGEgIE1BUklOSEEgIERPICBCUkFTSUwsICBnZXN0b3JhICBkYSAgUmVkZSAgQklNICBlICBkbyAgUkktTUIsICBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGVzdGUgZGVww7NzaXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUvb3UgcHJlc2VydmHDp8Ojby5PICBTcihzKSAgZGVjbGFyYShtKSAgcXVlICBhICBhcHJlc2VudGHDp8OjbyAgZG8gIHNldSAgdHJhYmFsaG8gIMOpICBvcmlnaW5hbCAgZSAgcXVlICBvICBTcihzKSAgcG9kZShtKSAgY29uY2VkZXIgIG9zICBkaXJlaXRvcyAgY29udGlkb3MgIG5lc3RhICBsaWNlbsOnYS4gIE8gIFNyKHMpICB0YW1iw6ltICBkZWNsYXJhKG0pICBxdWUgIG8gIGVudmlvICDDqSAgZGUgIHNldSAgY29uaGVjaW1lbnRvICBlICBuw6NvICBpbmZyaW5nZSAgb3MgIGRpcmVpdG9zICBhdXRvcmFpcyAgZGUgIG91dHJhICBwZXNzb2EgIG91ICBpbnN0aXR1acOnw6NvLiAgQ2FzbyAgbyAgZG9jdW1lbnRvICBhICBzZXIgIGRlcG9zaXRhZG8gIGNvbnRlbmhhICBtYXRlcmlhbCAgcGFyYSAgbyAgcXVhbCAgbyAgU3IocykgIG7Do28gIGRldMOpbSAgYSAgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcmFpcywgbyBTcihzKSBkZWNsYXJhKG0pIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgY29uY2VkZXIgw6AgTUFSSU5IQSBETyBCUkFTSUwsIGdlc3RvcmEgZGEgUmVkZSBCSU0gZSBkbyBSSS1NQiwgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIHF1ZSBvcyBtYXRlcmlhaXMgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zLCBlc3TDo28gZGV2aWRhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvcyBlIHJlY29uaGVjaWRvcyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28uIENBU08gIE8gIFRSQUJBTEhPICBERVBPU0lUQURPICBURU5IQSAgU0lETyAgRklOQU5DSUFETyAgT1UgIEFQT0lBRE8gIFBPUiAgVU0gIMOTUkfDg08sICBRVUUgIE7Dg08gIEEgIElOU1RJVFVJw4fDg08gIERFU1RFICBSRVNQT1NJVMOTUklPOiAgTyAgU1IgIERFQ0xBUkEgIFRFUiAgQ1VNUFJJRE8gVE9ET1MgT1MgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gRSBRVUFJU1FVRVIgT1VUUkFTIE9CUklHQcOHw5VFUyBSRVFVRVJJREFTIFBFTE8gQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLk8gICAgU3IocykgICAgY29uY29yZGEobSkgICAgY29tICAgIGEgICAgTGljZW7Dp2EgICAgQ3JlYXRpdmUgICAgQ29tbW9ucyAgICBhZG90YWRhICAgIHBhcmEgICAgZXN0ZSAgICBSZXBvc2l0w7NyaW8gICAgSW5zdGl0dWNpb25hbCAgICBxdWUgICAgY29uY2VkZSAgICBvICAgIGRpcmVpdG8gICAgZGUgICAgQ09NUEFSVElMSEFSICAgIGUgICAgYXMgICAgcmVzdHJpw6fDtWVzICAgIGRlICAgIEFUUklCVUnDh8ODTywgICAgTsODTyAgICBDT01FUkNJQUxJWkHDh8ODTyAgICBFICAgIFNFTSAgICBERVJJVkHDh8OVRVMuQ09NUEFSVElMSEFSOiAgY29waWFyICBlICByZWRpc3RyaWJ1aXIgIG8gIG1hdGVyaWFsICBlbSAgcXVhbHF1ZXIgIHN1cG9ydGUgIG91ICBmb3JtYXRvICBlICBvICBsaWNlbmNpYW50ZSBuw6NvIHBvZGUgcmV2b2dhciBlc3RlcyBkaXJlaXRvcyBkZXNkZSBxdWUgbyBTcihzKSByZXNwZWl0ZShtKSBvcyB0ZXJtb3MgZGEgbGljZW7Dp2EuQVRSSUJVScOHw4NPOiAgbyAgU3IocykgIGRldmUobSkgIGRhciAgbyAgY3LDqWRpdG8gIGFwcm9wcmlhZG8sICBwcm92ZXIgIHVtICBsaW5rICBwYXJhICBhICBsaWNlbsOnYSAgZSAgaW5kaWNhciAgc2UgIG11ZGFuw6dhcyAgZm9yYW0gIGZlaXRhcy4gIE8gIFNyKHMpICBkZXZlKG0pICBmYXrDqi1sbyAgZW0gIHF1YWxxdWVyICBjaXJjdW5zdMOibmNpYSByYXpvw6F2ZWwsIG1hcyBkZSBtYW5laXJhIGFsZ3VtYSBxdWUgc3VnaXJhIGFvIGxpY2VuY2lhbnRlIGEgYXBvaWFyIG8gU3Iocykgb3UgbyBzZXUgdXNvLk7Dg08gQ09NRVJDSUFMOiBvIFNyKHMpIG7Do28gcG9kZShtKSB1c2FyIG8gbWF0ZXJpYWwgcGFyYSBmaW5zIGNvbWVyY2lhaXMuU0VNIERFUklWQcOHw5VFUzogc2UgbyBTcihzKSByZW1peGFyKGVtKSwgdHJhbnNmb3JtYXIoZW0pIG91IGNyaWFyKGVtKSBhIHBhcnRpciBkbyBtYXRlcmlhbCwgbyBTcihzKSBuw6NvIHBvZGUobSkgZGlzdHJpYnVpciBvIG1hdGVyaWFsIG1vZGlmaWNhZG8uU0VNIFJFU1RSScOHw5VFUyBBRElDSU9OQUlTOiBvIFNyKHMpIG7Do28gcG9kZShtKSBhcGxpY2FyIHRlcm1vcyBqdXLDrWRpY29zIG91IG1lZGlkYXMgZGUgY2Fyw6F0ZXIgdGVjbm9sw7NnaWNvIHF1ZSByZXN0cmluamFtIGxlZ2FsbWVudGUgb3V0cm9zIGRlIGZhemVyZW0gYWxnbyBxdWUgYSBsaWNlbsOnYSBwZXJtaXRhLkEgUmVkZSBCSU0gZSBvIFJJLU1CIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gYXV0b3IoZXMpIG91IHRpdHVsYXIoZXMpIGRvIGRpcmVpdG8gZGUgYXV0b3IoZXMpIGRvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gZSBkZWNsYXJhIHF1ZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvIGFsw6ltIGRhcyBwZXJtaXRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.repositorio.mar.mil.br/oai/requestdphdm.repositorio@marinha.mil.bropendoar:2023-05-12T13:24:39Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) - Marinha do Brasil (MB)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv A possibilidade de explorar a plataforma continental estendida do Brasil na pendência de uma recomendação da comissão de limites da plataforma continental
title A possibilidade de explorar a plataforma continental estendida do Brasil na pendência de uma recomendação da comissão de limites da plataforma continental
spellingShingle A possibilidade de explorar a plataforma continental estendida do Brasil na pendência de uma recomendação da comissão de limites da plataforma continental
Santos, Antonio Ribeiro dos
Plataforma Continental
Exploração de Petróleo
Patrimônio Comum da Humanidade
Direito do Mar
Direito marítimo
title_short A possibilidade de explorar a plataforma continental estendida do Brasil na pendência de uma recomendação da comissão de limites da plataforma continental
title_full A possibilidade de explorar a plataforma continental estendida do Brasil na pendência de uma recomendação da comissão de limites da plataforma continental
title_fullStr A possibilidade de explorar a plataforma continental estendida do Brasil na pendência de uma recomendação da comissão de limites da plataforma continental
title_full_unstemmed A possibilidade de explorar a plataforma continental estendida do Brasil na pendência de uma recomendação da comissão de limites da plataforma continental
title_sort A possibilidade de explorar a plataforma continental estendida do Brasil na pendência de uma recomendação da comissão de limites da plataforma continental
author Santos, Antonio Ribeiro dos
author_facet Santos, Antonio Ribeiro dos
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Santos, Antonio Ribeiro dos
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Barretto, Rafael Zelesco
contributor_str_mv Barretto, Rafael Zelesco
dc.subject.por.fl_str_mv Plataforma Continental
Exploração de Petróleo
Patrimônio Comum da Humanidade
Direito do Mar
topic Plataforma Continental
Exploração de Petróleo
Patrimônio Comum da Humanidade
Direito do Mar
Direito marítimo
dc.subject.dgpm.pt_BR.fl_str_mv Direito marítimo
description A exploração da plataforma continental estendida do Brasil, o quanto antes, na pendência de recomendações da Comissão de Limites da Plataforma Continental, se reveste de importância, devido às grandes reservas petrolíferas do pré-sal brasileiro, localizadas nesta área. Para isso, faz-se necessário a sua delimitação à luz da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar. O propósito deste estudo é construir uma análise sobre a possibilidade de o Brasil explorar o petróleo de áreas além das 200 milhas, pelo fato de já haver reivindicado essas áreas, que poderia levá-lo a entender que elas já lhe pertencem, podendo exercer seus direitos de soberania, independente de qualquer declaração, em razão das recomendações da Comissão serem apenas declaratórias. Com base no referencial teórico e por meio de estudos realizados, foi possível analisar aspectos relacionados ao tema, que justificam a delimitação da plataforma continental estendida brasileira, no contexto de liberdade de uso dos mares. Nesse sentido, ao delimitá-la o país poderia exercer os direitos de soberania exclusiva para explorar os seus recursos naturais, incluindo o petróleo e seus derivados. Para explorar a plataforma continental estendida, o Brasil deverá cumprir as obrigações que incidem sobre o aproveitamento de recursos minerais daquele espaço, estipuladas pela Convenção de Montego Bay, em harmonia com o Direito do Mar e os princípios do Direito Internacional, além de seguir as recomendações da Comissão de Limites da Plataforma Continental sobre as suas reivindicações, consolidando sua posição no cenário internacional, devido à importância estratégica destas áreas além das 200 milhas para o seu desenvolvimento econômico e social.
publishDate 2021
dc.date.issued.fl_str_mv 2021
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-01-24T17:52:56Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-01-24T17:52:56Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845783
url https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845783
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Escola de Guerra Naval (EGN)
publisher.none.fl_str_mv Escola de Guerra Naval (EGN)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
instname:Marinha do Brasil (MB)
instacron:MB
instname_str Marinha do Brasil (MB)
instacron_str MB
institution MB
reponame_str Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
collection Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845783/1/CSUP2021_ANTONIO.pdf
https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845783/2/license.txt
https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845783/3/CSUP2021_ANTONIO.pdf.txt
https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845783/4/CSUP2021_ANTONIO.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 74924d74080bf673e6cf44ac784bd580
8ff7ce654d5215cee2106f3e3b7eb37f
8d3ee79ed179d6e679e0e77830df32ca
0993f2e05bda4363fd5099e89b460b10
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) - Marinha do Brasil (MB)
repository.mail.fl_str_mv dphdm.repositorio@marinha.mil.br
_version_ 1798310227813072896