Kosovo: do massacre de Racak ao bombardeio da organização do Tratado do atlântico norte

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gonçalves, Bruno de Sousa Silveira
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
Texto Completo: https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846280
Resumo: O objetivo desta pesquisa é apresentar a complementariedade entre o Direito Internacional Humanitário e o Direito Internacional dos Direitos Humanos, utilizando o conflito armado do Kosovo, entre 1998 e 1999, mas precisamente as decisões do Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia como objeto. A narrativa fundamenta-se por meio de estudo analítico, com ênfase exploratória, de maneira a distinguir, nos julgamentos, a aplicação do Direito Internacional Humanitário e do Direitos Humanos. Para alçar esse propósito, tenciona-se responder às seguintes questões: Qual desses ramos prevalecerá em caso de conflito entre suas normas? Ou ambos são complementares? Serão utilizadas as teses concernentes à relação entre Direitos Humanos e Direito Internacional Humanitário, por meio de uma análise da evolução teórica e jurisprudencial na matéria, no mundo pós-Guerra Fria, com o foco: nas violações ao Direito Internacional ocorridas durante o conflito armado do Kosovo; e nas decisões proferidas por aquele Tribunal ad hoc. Kosovo é considerado uma terra santa para os sérvios, além disso, a região possui uma diversidade de etnias, motivos pelo qual deu origem às disputas entre kosovares (maioria muçulmana) e sérvios (eslavos), sendo os primeiros, lutando em prol da sua independência. O conflito foi marcado pela limpeza étnica realizada pelos sérvios, sendo o pior episódio conhecido como “o massacre de Racak”, em Kosovo. Slobodan Milosevic foi o mandatário e o mentor daquelas atrocidades, pelas quais foi preso e, em seguida, cometeu suicídio antes de ser condenado. Após não chegarem a um acordo de paz, proposto pela Organização das Nações Unidas, a Organização do Tratado do Atlântico Norte interviu no conflito, mesmo sem autorização do Conselho de Segurança das Nações Unidas, alegando ter sido em prol de uma “intervenção humanitária”. Regiões em Kosovo e na Sérvia foram bombardeadas, e em seguida foi realizado o acordo de paz em Rambouillet, na França. O Conselho de Segurança das Nações Unidas instaurou um tribunal, ainda com o conflito armado em andamento, para julgamento dos crimes contra a humanidade, de guerra e genocídio. A experiência angariada com o Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia foi proveitosa, haja vista que ao mesmo tempo em que respondeu com a devida punição os agentes responsáveis pelos atos praticados durante o conflito armado de Kosovo, desencoraja a prática de atrocidades semelhantes no futuro.
id MB_5eb0a5afe228fb09b148ed2ed960ed12
oai_identifier_str oai:www.repositorio.mar.mil.br:ripcmb/846280
network_acronym_str MB
network_name_str Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
repository_id_str
spelling Gonçalves, Bruno de Sousa SilveiraPinto, José Carlos2023-07-18T14:02:55Z2023-07-18T14:02:55Z2022https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846280O objetivo desta pesquisa é apresentar a complementariedade entre o Direito Internacional Humanitário e o Direito Internacional dos Direitos Humanos, utilizando o conflito armado do Kosovo, entre 1998 e 1999, mas precisamente as decisões do Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia como objeto. A narrativa fundamenta-se por meio de estudo analítico, com ênfase exploratória, de maneira a distinguir, nos julgamentos, a aplicação do Direito Internacional Humanitário e do Direitos Humanos. Para alçar esse propósito, tenciona-se responder às seguintes questões: Qual desses ramos prevalecerá em caso de conflito entre suas normas? Ou ambos são complementares? Serão utilizadas as teses concernentes à relação entre Direitos Humanos e Direito Internacional Humanitário, por meio de uma análise da evolução teórica e jurisprudencial na matéria, no mundo pós-Guerra Fria, com o foco: nas violações ao Direito Internacional ocorridas durante o conflito armado do Kosovo; e nas decisões proferidas por aquele Tribunal ad hoc. Kosovo é considerado uma terra santa para os sérvios, além disso, a região possui uma diversidade de etnias, motivos pelo qual deu origem às disputas entre kosovares (maioria muçulmana) e sérvios (eslavos), sendo os primeiros, lutando em prol da sua independência. O conflito foi marcado pela limpeza étnica realizada pelos sérvios, sendo o pior episódio conhecido como “o massacre de Racak”, em Kosovo. Slobodan Milosevic foi o mandatário e o mentor daquelas atrocidades, pelas quais foi preso e, em seguida, cometeu suicídio antes de ser condenado. Após não chegarem a um acordo de paz, proposto pela Organização das Nações Unidas, a Organização do Tratado do Atlântico Norte interviu no conflito, mesmo sem autorização do Conselho de Segurança das Nações Unidas, alegando ter sido em prol de uma “intervenção humanitária”. Regiões em Kosovo e na Sérvia foram bombardeadas, e em seguida foi realizado o acordo de paz em Rambouillet, na França. O Conselho de Segurança das Nações Unidas instaurou um tribunal, ainda com o conflito armado em andamento, para julgamento dos crimes contra a humanidade, de guerra e genocídio. A experiência angariada com o Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia foi proveitosa, haja vista que ao mesmo tempo em que respondeu com a devida punição os agentes responsáveis pelos atos praticados durante o conflito armado de Kosovo, desencoraja a prática de atrocidades semelhantes no futuro.Apresentado à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para a conclusão do Curso de Estado Maior para Oficiais Superiores (C-EMOS 2022)Escola de Guerra Naval (EGN)Direito internacional humanitárioDireito Internacional HumanitárioDireito Internacional dos Direito HumanosConflito Armado de KosovoTribunal Penal Internacional para a ex-IugosláviaKosovo: do massacre de Racak ao bombardeio da organização do Tratado do atlântico norteA complementariedade entre o Direito Internacional Humanitário e o Direito Internacional dos Direitos Humanosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)instname:Marinha do Brasil (MB)instacron:MBORIGINALCEMOS2022_BRUNO_GONCALVES.pdfCEMOS2022_BRUNO_GONCALVES.pdfapplication/pdf551128https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846280/1/CEMOS2022_BRUNO_GONCALVES.pdff3d2ba6a0e041eaec11c233aae842136MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83272https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846280/2/license.txt8ff7ce654d5215cee2106f3e3b7eb37fMD52ripcmb/8462802023-07-18 11:04:07.425oai:www.repositorio.mar.mil.br:ripcmb/846280QW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvIFNyLiBhdXRvcihlcykgb3UgdGl0dWxhcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIG9icmEgYXF1aSBkZXNjcml0YSAgIGNvbmNlZGUobSkgICDDoCAgIE1BUklOSEEgIERPICAgQlJBU0lMLCAgIGdlc3RvcmEgICBkYSAgUmVkZSAgIEJJTSAgIGUgICBkbyAgIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIE1hcmluaGEgZG8gQnJhc2lsIChSSS1NQiksIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCBjb252ZXJ0ZXIgKGNvbW8gZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZGVwb3NpdGFkbyBlbSBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvLCBlbGV0csO0bmljbyBvdSBlbSBxdWFscXVlciBvdXRybyBtZWlvLiBPIFNyKHMpIGNvbmNvcmRhKG0pIHF1ZSBhIE1BUklOSEEgRE8gQlJBU0lMLCBnZXN0b3JhIGRhIFJlZGUgQklNIGUgZG8gUkktTUIsIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCBjb252ZXJ0ZXIgbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4gTyAgU3IocykgIHRhbWLDqW0gIGNvbmNvcmRhKG0pICBxdWUgIGEgIE1BUklOSEEgIERPICBCUkFTSUwsICBnZXN0b3JhICBkYSAgUmVkZSAgQklNICBlICBkbyAgUkktTUIsICBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGVzdGUgZGVww7NzaXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUvb3UgcHJlc2VydmHDp8Ojby5PICBTcihzKSAgZGVjbGFyYShtKSAgcXVlICBhICBhcHJlc2VudGHDp8OjbyAgZG8gIHNldSAgdHJhYmFsaG8gIMOpICBvcmlnaW5hbCAgZSAgcXVlICBvICBTcihzKSAgcG9kZShtKSAgY29uY2VkZXIgIG9zICBkaXJlaXRvcyAgY29udGlkb3MgIG5lc3RhICBsaWNlbsOnYS4gIE8gIFNyKHMpICB0YW1iw6ltICBkZWNsYXJhKG0pICBxdWUgIG8gIGVudmlvICDDqSAgZGUgIHNldSAgY29uaGVjaW1lbnRvICBlICBuw6NvICBpbmZyaW5nZSAgb3MgIGRpcmVpdG9zICBhdXRvcmFpcyAgZGUgIG91dHJhICBwZXNzb2EgIG91ICBpbnN0aXR1acOnw6NvLiAgQ2FzbyAgbyAgZG9jdW1lbnRvICBhICBzZXIgIGRlcG9zaXRhZG8gIGNvbnRlbmhhICBtYXRlcmlhbCAgcGFyYSAgbyAgcXVhbCAgbyAgU3IocykgIG7Do28gIGRldMOpbSAgYSAgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcmFpcywgbyBTcihzKSBkZWNsYXJhKG0pIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgY29uY2VkZXIgw6AgTUFSSU5IQSBETyBCUkFTSUwsIGdlc3RvcmEgZGEgUmVkZSBCSU0gZSBkbyBSSS1NQiwgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIHF1ZSBvcyBtYXRlcmlhaXMgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zLCBlc3TDo28gZGV2aWRhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvcyBlIHJlY29uaGVjaWRvcyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28uIENBU08gIE8gIFRSQUJBTEhPICBERVBPU0lUQURPICBURU5IQSAgU0lETyAgRklOQU5DSUFETyAgT1UgIEFQT0lBRE8gIFBPUiAgVU0gIMOTUkfDg08sICBRVUUgIE7Dg08gIEEgIElOU1RJVFVJw4fDg08gIERFU1RFICBSRVNQT1NJVMOTUklPOiAgTyAgU1IgIERFQ0xBUkEgIFRFUiAgQ1VNUFJJRE8gVE9ET1MgT1MgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gRSBRVUFJU1FVRVIgT1VUUkFTIE9CUklHQcOHw5VFUyBSRVFVRVJJREFTIFBFTE8gQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLk8gICAgU3IocykgICAgY29uY29yZGEobSkgICAgY29tICAgIGEgICAgTGljZW7Dp2EgICAgQ3JlYXRpdmUgICAgQ29tbW9ucyAgICBhZG90YWRhICAgIHBhcmEgICAgZXN0ZSAgICBSZXBvc2l0w7NyaW8gICAgSW5zdGl0dWNpb25hbCAgICBxdWUgICAgY29uY2VkZSAgICBvICAgIGRpcmVpdG8gICAgZGUgICAgQ09NUEFSVElMSEFSICAgIGUgICAgYXMgICAgcmVzdHJpw6fDtWVzICAgIGRlICAgIEFUUklCVUnDh8ODTywgICAgTsODTyAgICBDT01FUkNJQUxJWkHDh8ODTyAgICBFICAgIFNFTSAgICBERVJJVkHDh8OVRVMuQ09NUEFSVElMSEFSOiAgY29waWFyICBlICByZWRpc3RyaWJ1aXIgIG8gIG1hdGVyaWFsICBlbSAgcXVhbHF1ZXIgIHN1cG9ydGUgIG91ICBmb3JtYXRvICBlICBvICBsaWNlbmNpYW50ZSBuw6NvIHBvZGUgcmV2b2dhciBlc3RlcyBkaXJlaXRvcyBkZXNkZSBxdWUgbyBTcihzKSByZXNwZWl0ZShtKSBvcyB0ZXJtb3MgZGEgbGljZW7Dp2EuQVRSSUJVScOHw4NPOiAgbyAgU3IocykgIGRldmUobSkgIGRhciAgbyAgY3LDqWRpdG8gIGFwcm9wcmlhZG8sICBwcm92ZXIgIHVtICBsaW5rICBwYXJhICBhICBsaWNlbsOnYSAgZSAgaW5kaWNhciAgc2UgIG11ZGFuw6dhcyAgZm9yYW0gIGZlaXRhcy4gIE8gIFNyKHMpICBkZXZlKG0pICBmYXrDqi1sbyAgZW0gIHF1YWxxdWVyICBjaXJjdW5zdMOibmNpYSByYXpvw6F2ZWwsIG1hcyBkZSBtYW5laXJhIGFsZ3VtYSBxdWUgc3VnaXJhIGFvIGxpY2VuY2lhbnRlIGEgYXBvaWFyIG8gU3Iocykgb3UgbyBzZXUgdXNvLk7Dg08gQ09NRVJDSUFMOiBvIFNyKHMpIG7Do28gcG9kZShtKSB1c2FyIG8gbWF0ZXJpYWwgcGFyYSBmaW5zIGNvbWVyY2lhaXMuU0VNIERFUklWQcOHw5VFUzogc2UgbyBTcihzKSByZW1peGFyKGVtKSwgdHJhbnNmb3JtYXIoZW0pIG91IGNyaWFyKGVtKSBhIHBhcnRpciBkbyBtYXRlcmlhbCwgbyBTcihzKSBuw6NvIHBvZGUobSkgZGlzdHJpYnVpciBvIG1hdGVyaWFsIG1vZGlmaWNhZG8uU0VNIFJFU1RSScOHw5VFUyBBRElDSU9OQUlTOiBvIFNyKHMpIG7Do28gcG9kZShtKSBhcGxpY2FyIHRlcm1vcyBqdXLDrWRpY29zIG91IG1lZGlkYXMgZGUgY2Fyw6F0ZXIgdGVjbm9sw7NnaWNvIHF1ZSByZXN0cmluamFtIGxlZ2FsbWVudGUgb3V0cm9zIGRlIGZhemVyZW0gYWxnbyBxdWUgYSBsaWNlbsOnYSBwZXJtaXRhLkEgUmVkZSBCSU0gZSBvIFJJLU1CIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gYXV0b3IoZXMpIG91IHRpdHVsYXIoZXMpIGRvIGRpcmVpdG8gZGUgYXV0b3IoZXMpIGRvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gZSBkZWNsYXJhIHF1ZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvIGFsw6ltIGRhcyBwZXJtaXRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.repositorio.mar.mil.br/oai/requestdphdm.repositorio@marinha.mil.bropendoar:2023-07-18T14:04:07Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) - Marinha do Brasil (MB)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Kosovo: do massacre de Racak ao bombardeio da organização do Tratado do atlântico norte
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv A complementariedade entre o Direito Internacional Humanitário e o Direito Internacional dos Direitos Humanos
title Kosovo: do massacre de Racak ao bombardeio da organização do Tratado do atlântico norte
spellingShingle Kosovo: do massacre de Racak ao bombardeio da organização do Tratado do atlântico norte
Gonçalves, Bruno de Sousa Silveira
Direito Internacional Humanitário
Direito Internacional dos Direito Humanos
Conflito Armado de Kosovo
Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia
Direito internacional humanitário
title_short Kosovo: do massacre de Racak ao bombardeio da organização do Tratado do atlântico norte
title_full Kosovo: do massacre de Racak ao bombardeio da organização do Tratado do atlântico norte
title_fullStr Kosovo: do massacre de Racak ao bombardeio da organização do Tratado do atlântico norte
title_full_unstemmed Kosovo: do massacre de Racak ao bombardeio da organização do Tratado do atlântico norte
title_sort Kosovo: do massacre de Racak ao bombardeio da organização do Tratado do atlântico norte
author Gonçalves, Bruno de Sousa Silveira
author_facet Gonçalves, Bruno de Sousa Silveira
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Gonçalves, Bruno de Sousa Silveira
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Pinto, José Carlos
contributor_str_mv Pinto, José Carlos
dc.subject.por.fl_str_mv Direito Internacional Humanitário
Direito Internacional dos Direito Humanos
Conflito Armado de Kosovo
Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia
topic Direito Internacional Humanitário
Direito Internacional dos Direito Humanos
Conflito Armado de Kosovo
Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia
Direito internacional humanitário
dc.subject.dgpm.pt_BR.fl_str_mv Direito internacional humanitário
description O objetivo desta pesquisa é apresentar a complementariedade entre o Direito Internacional Humanitário e o Direito Internacional dos Direitos Humanos, utilizando o conflito armado do Kosovo, entre 1998 e 1999, mas precisamente as decisões do Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia como objeto. A narrativa fundamenta-se por meio de estudo analítico, com ênfase exploratória, de maneira a distinguir, nos julgamentos, a aplicação do Direito Internacional Humanitário e do Direitos Humanos. Para alçar esse propósito, tenciona-se responder às seguintes questões: Qual desses ramos prevalecerá em caso de conflito entre suas normas? Ou ambos são complementares? Serão utilizadas as teses concernentes à relação entre Direitos Humanos e Direito Internacional Humanitário, por meio de uma análise da evolução teórica e jurisprudencial na matéria, no mundo pós-Guerra Fria, com o foco: nas violações ao Direito Internacional ocorridas durante o conflito armado do Kosovo; e nas decisões proferidas por aquele Tribunal ad hoc. Kosovo é considerado uma terra santa para os sérvios, além disso, a região possui uma diversidade de etnias, motivos pelo qual deu origem às disputas entre kosovares (maioria muçulmana) e sérvios (eslavos), sendo os primeiros, lutando em prol da sua independência. O conflito foi marcado pela limpeza étnica realizada pelos sérvios, sendo o pior episódio conhecido como “o massacre de Racak”, em Kosovo. Slobodan Milosevic foi o mandatário e o mentor daquelas atrocidades, pelas quais foi preso e, em seguida, cometeu suicídio antes de ser condenado. Após não chegarem a um acordo de paz, proposto pela Organização das Nações Unidas, a Organização do Tratado do Atlântico Norte interviu no conflito, mesmo sem autorização do Conselho de Segurança das Nações Unidas, alegando ter sido em prol de uma “intervenção humanitária”. Regiões em Kosovo e na Sérvia foram bombardeadas, e em seguida foi realizado o acordo de paz em Rambouillet, na França. O Conselho de Segurança das Nações Unidas instaurou um tribunal, ainda com o conflito armado em andamento, para julgamento dos crimes contra a humanidade, de guerra e genocídio. A experiência angariada com o Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia foi proveitosa, haja vista que ao mesmo tempo em que respondeu com a devida punição os agentes responsáveis pelos atos praticados durante o conflito armado de Kosovo, desencoraja a prática de atrocidades semelhantes no futuro.
publishDate 2022
dc.date.issued.fl_str_mv 2022
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-07-18T14:02:55Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-07-18T14:02:55Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846280
url https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846280
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Escola de Guerra Naval (EGN)
publisher.none.fl_str_mv Escola de Guerra Naval (EGN)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
instname:Marinha do Brasil (MB)
instacron:MB
instname_str Marinha do Brasil (MB)
instacron_str MB
institution MB
reponame_str Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
collection Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846280/1/CEMOS2022_BRUNO_GONCALVES.pdf
https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846280/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv f3d2ba6a0e041eaec11c233aae842136
8ff7ce654d5215cee2106f3e3b7eb37f
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) - Marinha do Brasil (MB)
repository.mail.fl_str_mv dphdm.repositorio@marinha.mil.br
_version_ 1798310217674391552