A estratégia naval da República Popular Da China : A reivindicação de soberania no Mar do Sul da China
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) |
Texto Completo: | https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846432 |
Resumo: | Este trabalho trata-se de analisar a estratégia empregada pela República Popular da China para fomentar a construção da sua Força Armada, principalmente no tocante a vertente naval. Nesse sentido, vale ressaltar, entretanto, que para alcançar esse objetivo foi necessário conduzir uma pesquisa exploratória de modo a realizar um levantamento bibliográfico de modo a buscar os instrumentos necessários para compreender o propósito do governo chinês de expandir as suas forças armadas, que se iniciou logo no início da década de 1990, quando o Partido Comunista chinês decidiu alocar grande volume de recursos para essa questão e, por conta disso, em 2006, ultrapassou a classificação de várias potências militares, no quesito poderio bélico, como França, Reino Unido e Rússia. A partir de então, os investimentos financeiros não pararam de ser incrementados para aumentar o poderio de mísseis balísticos antinavio, para desenvolver a força de submarinos e para a construção de porta-aviões. Assegurava o líder supremo da China, com efeito, que esses ativos são essenciais em uma estratégia de negação de uso do mar. Assim sendo, esse processo foi conduzido com um objetivo seguro, pois, tendo em vista os temores crescentes em relação a possíveis conflitos militares no Mar do Sul da China, fazia-se necessário o desenvolvimento crescente de uma força naval com elevada capacidade de dissuasão para atender os anseios do Estado chinês em controlar o seu entorno estratégico, e retomar a posse de Taiwan, a ilha 'rebelde', que segue desafiando o poderoso 'dragão asiático’, segundo Pequim. Cabe ressaltar, por certo, que essa área geográfica possui elevadas riquezas em termo de pesca, petróleo e gás natural e pela qual transita mais de um terço de todo o tráfego marítimo comercial internacional. Nesse espaço, estão localizadas, também, várias nações lindeiras que, assim como a China, possuem interesses nos seus recursos. Em vista disso, com toda essa conjunção de fatores, esse estudo visa capturar o retrato do gigante asiático, incluído nesse contexto a estratégia aplicada ao seu poder naval, e analisar as suas justificativas no processo de reivindicação de soberania do MSC. Ademais, por conta disso, será analisado os aspectos legais existentes na Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar. Assim, a pesquisa permitiu analisar a evolução da construção da força naval chinesa cujo objetivo é realizar o “sonho chinês” em garantir a soberania do Mar do Sul da China e retomar a posse de Taiwan. Mas, qual o preço que o mundo poderá pagar por essas aspirações? |
id |
MB_688150c51c271bf90dfe04b2e5ba3d64 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.repositorio.mar.mil.br:ripcmb/846432 |
network_acronym_str |
MB |
network_name_str |
Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) |
repository_id_str |
|
spelling |
Souza, Francisco PinheiroMachado , Marcelo de Souza2023-11-27T01:53:10Z2023-11-27T01:53:10Z2022https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846432Este trabalho trata-se de analisar a estratégia empregada pela República Popular da China para fomentar a construção da sua Força Armada, principalmente no tocante a vertente naval. Nesse sentido, vale ressaltar, entretanto, que para alcançar esse objetivo foi necessário conduzir uma pesquisa exploratória de modo a realizar um levantamento bibliográfico de modo a buscar os instrumentos necessários para compreender o propósito do governo chinês de expandir as suas forças armadas, que se iniciou logo no início da década de 1990, quando o Partido Comunista chinês decidiu alocar grande volume de recursos para essa questão e, por conta disso, em 2006, ultrapassou a classificação de várias potências militares, no quesito poderio bélico, como França, Reino Unido e Rússia. A partir de então, os investimentos financeiros não pararam de ser incrementados para aumentar o poderio de mísseis balísticos antinavio, para desenvolver a força de submarinos e para a construção de porta-aviões. Assegurava o líder supremo da China, com efeito, que esses ativos são essenciais em uma estratégia de negação de uso do mar. Assim sendo, esse processo foi conduzido com um objetivo seguro, pois, tendo em vista os temores crescentes em relação a possíveis conflitos militares no Mar do Sul da China, fazia-se necessário o desenvolvimento crescente de uma força naval com elevada capacidade de dissuasão para atender os anseios do Estado chinês em controlar o seu entorno estratégico, e retomar a posse de Taiwan, a ilha 'rebelde', que segue desafiando o poderoso 'dragão asiático’, segundo Pequim. Cabe ressaltar, por certo, que essa área geográfica possui elevadas riquezas em termo de pesca, petróleo e gás natural e pela qual transita mais de um terço de todo o tráfego marítimo comercial internacional. Nesse espaço, estão localizadas, também, várias nações lindeiras que, assim como a China, possuem interesses nos seus recursos. Em vista disso, com toda essa conjunção de fatores, esse estudo visa capturar o retrato do gigante asiático, incluído nesse contexto a estratégia aplicada ao seu poder naval, e analisar as suas justificativas no processo de reivindicação de soberania do MSC. Ademais, por conta disso, será analisado os aspectos legais existentes na Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar. Assim, a pesquisa permitiu analisar a evolução da construção da força naval chinesa cujo objetivo é realizar o “sonho chinês” em garantir a soberania do Mar do Sul da China e retomar a posse de Taiwan. Mas, qual o preço que o mundo poderá pagar por essas aspirações?Trabalho apresentado à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para a conclusãodo Curso Superior (C-SUP 2022)The work is about analyzing the strategy used by the People's Republic of China to promote the construction of its Armed Force, mainly with regard to the naval aspect...Escola de Guerra Naval (EGN)Estratégia, estratégia marítima e estratégia navalRepública Política da ChinaEstratégia Naval - ChinaSoberania - ChinaA estratégia naval da República Popular Da China : A reivindicação de soberania no Mar do Sul da Chinainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)instname:Marinha do Brasil (MB)instacron:MBORIGINALCSUP2022_SOUSA_F _PINHEIRO.pdfCSUP2022_SOUSA_F _PINHEIRO.pdfapplication/pdf553801https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846432/1/CSUP2022_SOUSA_F%20_PINHEIRO.pdfa862e0c56fecede917fe29781652bb5fMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83272https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846432/2/license.txt8ff7ce654d5215cee2106f3e3b7eb37fMD52ripcmb/8464322023-11-27 14:00:38.21oai:www.repositorio.mar.mil.br:ripcmb/846432QW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvIFNyLiBhdXRvcihlcykgb3UgdGl0dWxhcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIG9icmEgYXF1aSBkZXNjcml0YSAgIGNvbmNlZGUobSkgICDDoCAgIE1BUklOSEEgIERPICAgQlJBU0lMLCAgIGdlc3RvcmEgICBkYSAgUmVkZSAgIEJJTSAgIGUgICBkbyAgIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIE1hcmluaGEgZG8gQnJhc2lsIChSSS1NQiksIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCBjb252ZXJ0ZXIgKGNvbW8gZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZGVwb3NpdGFkbyBlbSBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvLCBlbGV0csO0bmljbyBvdSBlbSBxdWFscXVlciBvdXRybyBtZWlvLiBPIFNyKHMpIGNvbmNvcmRhKG0pIHF1ZSBhIE1BUklOSEEgRE8gQlJBU0lMLCBnZXN0b3JhIGRhIFJlZGUgQklNIGUgZG8gUkktTUIsIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCBjb252ZXJ0ZXIgbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4gTyAgU3IocykgIHRhbWLDqW0gIGNvbmNvcmRhKG0pICBxdWUgIGEgIE1BUklOSEEgIERPICBCUkFTSUwsICBnZXN0b3JhICBkYSAgUmVkZSAgQklNICBlICBkbyAgUkktTUIsICBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGVzdGUgZGVww7NzaXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUvb3UgcHJlc2VydmHDp8Ojby5PICBTcihzKSAgZGVjbGFyYShtKSAgcXVlICBhICBhcHJlc2VudGHDp8OjbyAgZG8gIHNldSAgdHJhYmFsaG8gIMOpICBvcmlnaW5hbCAgZSAgcXVlICBvICBTcihzKSAgcG9kZShtKSAgY29uY2VkZXIgIG9zICBkaXJlaXRvcyAgY29udGlkb3MgIG5lc3RhICBsaWNlbsOnYS4gIE8gIFNyKHMpICB0YW1iw6ltICBkZWNsYXJhKG0pICBxdWUgIG8gIGVudmlvICDDqSAgZGUgIHNldSAgY29uaGVjaW1lbnRvICBlICBuw6NvICBpbmZyaW5nZSAgb3MgIGRpcmVpdG9zICBhdXRvcmFpcyAgZGUgIG91dHJhICBwZXNzb2EgIG91ICBpbnN0aXR1acOnw6NvLiAgQ2FzbyAgbyAgZG9jdW1lbnRvICBhICBzZXIgIGRlcG9zaXRhZG8gIGNvbnRlbmhhICBtYXRlcmlhbCAgcGFyYSAgbyAgcXVhbCAgbyAgU3IocykgIG7Do28gIGRldMOpbSAgYSAgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcmFpcywgbyBTcihzKSBkZWNsYXJhKG0pIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgY29uY2VkZXIgw6AgTUFSSU5IQSBETyBCUkFTSUwsIGdlc3RvcmEgZGEgUmVkZSBCSU0gZSBkbyBSSS1NQiwgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIHF1ZSBvcyBtYXRlcmlhaXMgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zLCBlc3TDo28gZGV2aWRhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvcyBlIHJlY29uaGVjaWRvcyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28uIENBU08gIE8gIFRSQUJBTEhPICBERVBPU0lUQURPICBURU5IQSAgU0lETyAgRklOQU5DSUFETyAgT1UgIEFQT0lBRE8gIFBPUiAgVU0gIMOTUkfDg08sICBRVUUgIE7Dg08gIEEgIElOU1RJVFVJw4fDg08gIERFU1RFICBSRVNQT1NJVMOTUklPOiAgTyAgU1IgIERFQ0xBUkEgIFRFUiAgQ1VNUFJJRE8gVE9ET1MgT1MgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gRSBRVUFJU1FVRVIgT1VUUkFTIE9CUklHQcOHw5VFUyBSRVFVRVJJREFTIFBFTE8gQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLk8gICAgU3IocykgICAgY29uY29yZGEobSkgICAgY29tICAgIGEgICAgTGljZW7Dp2EgICAgQ3JlYXRpdmUgICAgQ29tbW9ucyAgICBhZG90YWRhICAgIHBhcmEgICAgZXN0ZSAgICBSZXBvc2l0w7NyaW8gICAgSW5zdGl0dWNpb25hbCAgICBxdWUgICAgY29uY2VkZSAgICBvICAgIGRpcmVpdG8gICAgZGUgICAgQ09NUEFSVElMSEFSICAgIGUgICAgYXMgICAgcmVzdHJpw6fDtWVzICAgIGRlICAgIEFUUklCVUnDh8ODTywgICAgTsODTyAgICBDT01FUkNJQUxJWkHDh8ODTyAgICBFICAgIFNFTSAgICBERVJJVkHDh8OVRVMuQ09NUEFSVElMSEFSOiAgY29waWFyICBlICByZWRpc3RyaWJ1aXIgIG8gIG1hdGVyaWFsICBlbSAgcXVhbHF1ZXIgIHN1cG9ydGUgIG91ICBmb3JtYXRvICBlICBvICBsaWNlbmNpYW50ZSBuw6NvIHBvZGUgcmV2b2dhciBlc3RlcyBkaXJlaXRvcyBkZXNkZSBxdWUgbyBTcihzKSByZXNwZWl0ZShtKSBvcyB0ZXJtb3MgZGEgbGljZW7Dp2EuQVRSSUJVScOHw4NPOiAgbyAgU3IocykgIGRldmUobSkgIGRhciAgbyAgY3LDqWRpdG8gIGFwcm9wcmlhZG8sICBwcm92ZXIgIHVtICBsaW5rICBwYXJhICBhICBsaWNlbsOnYSAgZSAgaW5kaWNhciAgc2UgIG11ZGFuw6dhcyAgZm9yYW0gIGZlaXRhcy4gIE8gIFNyKHMpICBkZXZlKG0pICBmYXrDqi1sbyAgZW0gIHF1YWxxdWVyICBjaXJjdW5zdMOibmNpYSByYXpvw6F2ZWwsIG1hcyBkZSBtYW5laXJhIGFsZ3VtYSBxdWUgc3VnaXJhIGFvIGxpY2VuY2lhbnRlIGEgYXBvaWFyIG8gU3Iocykgb3UgbyBzZXUgdXNvLk7Dg08gQ09NRVJDSUFMOiBvIFNyKHMpIG7Do28gcG9kZShtKSB1c2FyIG8gbWF0ZXJpYWwgcGFyYSBmaW5zIGNvbWVyY2lhaXMuU0VNIERFUklWQcOHw5VFUzogc2UgbyBTcihzKSByZW1peGFyKGVtKSwgdHJhbnNmb3JtYXIoZW0pIG91IGNyaWFyKGVtKSBhIHBhcnRpciBkbyBtYXRlcmlhbCwgbyBTcihzKSBuw6NvIHBvZGUobSkgZGlzdHJpYnVpciBvIG1hdGVyaWFsIG1vZGlmaWNhZG8uU0VNIFJFU1RSScOHw5VFUyBBRElDSU9OQUlTOiBvIFNyKHMpIG7Do28gcG9kZShtKSBhcGxpY2FyIHRlcm1vcyBqdXLDrWRpY29zIG91IG1lZGlkYXMgZGUgY2Fyw6F0ZXIgdGVjbm9sw7NnaWNvIHF1ZSByZXN0cmluamFtIGxlZ2FsbWVudGUgb3V0cm9zIGRlIGZhemVyZW0gYWxnbyBxdWUgYSBsaWNlbsOnYSBwZXJtaXRhLkEgUmVkZSBCSU0gZSBvIFJJLU1CIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gYXV0b3IoZXMpIG91IHRpdHVsYXIoZXMpIGRvIGRpcmVpdG8gZGUgYXV0b3IoZXMpIGRvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gZSBkZWNsYXJhIHF1ZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvIGFsw6ltIGRhcyBwZXJtaXRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.repositorio.mar.mil.br/oai/requestdphdm.repositorio@marinha.mil.bropendoar:2023-11-27T17:00:38Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) - Marinha do Brasil (MB)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
A estratégia naval da República Popular Da China : A reivindicação de soberania no Mar do Sul da China |
title |
A estratégia naval da República Popular Da China : A reivindicação de soberania no Mar do Sul da China |
spellingShingle |
A estratégia naval da República Popular Da China : A reivindicação de soberania no Mar do Sul da China Souza, Francisco Pinheiro República Política da China Estratégia Naval - China Soberania - China Estratégia, estratégia marítima e estratégia naval |
title_short |
A estratégia naval da República Popular Da China : A reivindicação de soberania no Mar do Sul da China |
title_full |
A estratégia naval da República Popular Da China : A reivindicação de soberania no Mar do Sul da China |
title_fullStr |
A estratégia naval da República Popular Da China : A reivindicação de soberania no Mar do Sul da China |
title_full_unstemmed |
A estratégia naval da República Popular Da China : A reivindicação de soberania no Mar do Sul da China |
title_sort |
A estratégia naval da República Popular Da China : A reivindicação de soberania no Mar do Sul da China |
author |
Souza, Francisco Pinheiro |
author_facet |
Souza, Francisco Pinheiro |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Souza, Francisco Pinheiro |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Machado , Marcelo de Souza |
contributor_str_mv |
Machado , Marcelo de Souza |
dc.subject.por.fl_str_mv |
República Política da China Estratégia Naval - China Soberania - China |
topic |
República Política da China Estratégia Naval - China Soberania - China Estratégia, estratégia marítima e estratégia naval |
dc.subject.dgpm.pt_BR.fl_str_mv |
Estratégia, estratégia marítima e estratégia naval |
description |
Este trabalho trata-se de analisar a estratégia empregada pela República Popular da China para fomentar a construção da sua Força Armada, principalmente no tocante a vertente naval. Nesse sentido, vale ressaltar, entretanto, que para alcançar esse objetivo foi necessário conduzir uma pesquisa exploratória de modo a realizar um levantamento bibliográfico de modo a buscar os instrumentos necessários para compreender o propósito do governo chinês de expandir as suas forças armadas, que se iniciou logo no início da década de 1990, quando o Partido Comunista chinês decidiu alocar grande volume de recursos para essa questão e, por conta disso, em 2006, ultrapassou a classificação de várias potências militares, no quesito poderio bélico, como França, Reino Unido e Rússia. A partir de então, os investimentos financeiros não pararam de ser incrementados para aumentar o poderio de mísseis balísticos antinavio, para desenvolver a força de submarinos e para a construção de porta-aviões. Assegurava o líder supremo da China, com efeito, que esses ativos são essenciais em uma estratégia de negação de uso do mar. Assim sendo, esse processo foi conduzido com um objetivo seguro, pois, tendo em vista os temores crescentes em relação a possíveis conflitos militares no Mar do Sul da China, fazia-se necessário o desenvolvimento crescente de uma força naval com elevada capacidade de dissuasão para atender os anseios do Estado chinês em controlar o seu entorno estratégico, e retomar a posse de Taiwan, a ilha 'rebelde', que segue desafiando o poderoso 'dragão asiático’, segundo Pequim. Cabe ressaltar, por certo, que essa área geográfica possui elevadas riquezas em termo de pesca, petróleo e gás natural e pela qual transita mais de um terço de todo o tráfego marítimo comercial internacional. Nesse espaço, estão localizadas, também, várias nações lindeiras que, assim como a China, possuem interesses nos seus recursos. Em vista disso, com toda essa conjunção de fatores, esse estudo visa capturar o retrato do gigante asiático, incluído nesse contexto a estratégia aplicada ao seu poder naval, e analisar as suas justificativas no processo de reivindicação de soberania do MSC. Ademais, por conta disso, será analisado os aspectos legais existentes na Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar. Assim, a pesquisa permitiu analisar a evolução da construção da força naval chinesa cujo objetivo é realizar o “sonho chinês” em garantir a soberania do Mar do Sul da China e retomar a posse de Taiwan. Mas, qual o preço que o mundo poderá pagar por essas aspirações? |
publishDate |
2022 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2022 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2023-11-27T01:53:10Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2023-11-27T01:53:10Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846432 |
url |
https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846432 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Escola de Guerra Naval (EGN) |
publisher.none.fl_str_mv |
Escola de Guerra Naval (EGN) |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) instname:Marinha do Brasil (MB) instacron:MB |
instname_str |
Marinha do Brasil (MB) |
instacron_str |
MB |
institution |
MB |
reponame_str |
Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) |
collection |
Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846432/1/CSUP2022_SOUSA_F%20_PINHEIRO.pdf https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846432/2/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
a862e0c56fecede917fe29781652bb5f 8ff7ce654d5215cee2106f3e3b7eb37f |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) - Marinha do Brasil (MB) |
repository.mail.fl_str_mv |
dphdm.repositorio@marinha.mil.br |
_version_ |
1798310218451386368 |