A evolução da estratégia naval chinesa para projeção e manutenção do poder marítimo no mar do sul da China : uma análise sob a lente teórica de Mahan

• Autor(a) principal: Costa, Hugo Leonardo Fernandes da
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
• Texto Completo: https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846298
• topic: Estratégia naval - China; Poder naval - China; Estratégia, estratégia marítima e estratégia naval

Ao longo dos anos, as rotas marítimas se tornaram essenciais para o desenvolvimento dos Estados, tornando as linhas de comunicação marítima (LCM) fundamentais para a estabilidade política e econômica do cenário internacional. A partir da década de 1980, com as alterações geopolíticas e econômicas no cenário mundial e a estabilização de suas fronteiras terrestres, a China volta suas atenções para o mar pois, até então, sua marinha ocupava um papel secundário dentro da estratégia militar do Estado chinês, preocupado apenas com a defesa do seu litoral. A fim de respaldar e defender seus interesses, a China percebeu a premência de uma estratégia naval mais proativa e a necessidade de modernização e incremento das suas Forças Armadas, em particular a Marinha. O propósito do trabalho é analisar a estratégia naval chinesa, sob o enfoque do pensamento mahaniano, e seus impactos no Mar do Sul da China (MSC). Para tal, usaremos uma metodologia descritiva e analítica, fundamentada em pesquisa bibliográfica e documental, com a aplicação da lente teórica mahaniana para projeção e manutenção do Poder Marítimo que nos permitirá esquadrinhar a evolução da estratégia naval chinesa a partir de 1980 e as ações desencadeadas na atualidade pelo Estado chinês, por meio dessa estratégia, no MSC. Permitirá, também, verificar a possibilidade do estabelecimento de um triângulo estratégico no MSC, similar ao que foi visualizado pelo Almirante Mahan no oceano Pacífico, que veio a possibilitar a hegemonia dos Estados Unidos da América (EUA) na área