Desequilíbrio de forças e o recurso da geografia: o caso da operação Enduring Freedom
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) |
Texto Completo: | https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845665 |
Resumo: | Após os atentados do dia 11 de setembro de 2001, os Estados Unidos da América (EUA) declararam “guerra global ao terror” e lançaram a Operação Enduring Freedom (2001-2014) no Afeganistão. Possuidor de um poderoso Exército, com equipamentos de alta tecnologia, enormes efetivos e bem treinados, os norte-americanos depararam-se com um conflito onde a natureza era de insurgência, cujos combatentes Talibãs, utilizando-se de técnicas irregulares e muita das vezes rudimentares, mas conhecedores e fazendo bom uso das condições geográficas, obtiveram enormes vantagens militares. Inicialmente, o movimento Talibã foi praticamente dizimado pelas tropas regulares, porém, fazendo uso dessas condições geográficas, conseguiram aumentar o seu poder de combate e infringiram pesadas baixas aos seus oponentes, cujo auge foi em 2006. O desenho de pesquisa escolhido foi a comparação entre a teoria e a realidade. Como teoria, utilizamos o modelo de David Galula (1919-1967), pela sua rica vivência em quatro conflitos que participou, com destaque para a Guerra de Libertação Colonial da Argélia (1954-1962), além da sua influência na doutrina de contrainsurgência do Exército e do Corpo de Fuzileiros Navais norte-americanos. O propósito deste trabalho, então, foi responder se a Operação Enduring Freedom, entre os anos de 2001 e 2006, teria acontecido dentro do modelo teórico escolhido, no que diz respeito às variáveis das condições geográficas – fronteiras internacionais, localização, configuração, terreno, clima, tamanho, população e economia. Além disso, mostramos uma divisão dessas variáveis em níveis de importância na operação e uma análise interativa entre elas. Por meio do confronto estudado, concluímos que houve aderência, com vantagens para os insurgentes. Por fim, a pesquisa sugeriu que as lições aprendidas sejam internalizadas na doutrina da Marinha do Brasil, em especial no CGCFN-31.2 (manual de operações contra forças irregulares dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais). |
id |
MB_6f3be5955b5ac7de7b3b32c1e96f7152 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.repositorio.mar.mil.br:ripcmb/845665 |
network_acronym_str |
MB |
network_name_str |
Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) |
repository_id_str |
|
spelling |
Silva, Michel Melo daNagashima, Ohara Barbosa2023-01-05T17:02:48Z2023-01-05T17:02:48Z2021https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845665Após os atentados do dia 11 de setembro de 2001, os Estados Unidos da América (EUA) declararam “guerra global ao terror” e lançaram a Operação Enduring Freedom (2001-2014) no Afeganistão. Possuidor de um poderoso Exército, com equipamentos de alta tecnologia, enormes efetivos e bem treinados, os norte-americanos depararam-se com um conflito onde a natureza era de insurgência, cujos combatentes Talibãs, utilizando-se de técnicas irregulares e muita das vezes rudimentares, mas conhecedores e fazendo bom uso das condições geográficas, obtiveram enormes vantagens militares. Inicialmente, o movimento Talibã foi praticamente dizimado pelas tropas regulares, porém, fazendo uso dessas condições geográficas, conseguiram aumentar o seu poder de combate e infringiram pesadas baixas aos seus oponentes, cujo auge foi em 2006. O desenho de pesquisa escolhido foi a comparação entre a teoria e a realidade. Como teoria, utilizamos o modelo de David Galula (1919-1967), pela sua rica vivência em quatro conflitos que participou, com destaque para a Guerra de Libertação Colonial da Argélia (1954-1962), além da sua influência na doutrina de contrainsurgência do Exército e do Corpo de Fuzileiros Navais norte-americanos. O propósito deste trabalho, então, foi responder se a Operação Enduring Freedom, entre os anos de 2001 e 2006, teria acontecido dentro do modelo teórico escolhido, no que diz respeito às variáveis das condições geográficas – fronteiras internacionais, localização, configuração, terreno, clima, tamanho, população e economia. Além disso, mostramos uma divisão dessas variáveis em níveis de importância na operação e uma análise interativa entre elas. Por meio do confronto estudado, concluímos que houve aderência, com vantagens para os insurgentes. Por fim, a pesquisa sugeriu que as lições aprendidas sejam internalizadas na doutrina da Marinha do Brasil, em especial no CGCFN-31.2 (manual de operações contra forças irregulares dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais).Apresentado à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para conclusão do Curso de Estado-Maior para Oficiais Superiores (C-EMOS 2021).Escola de Guerra Naval (EGN)Operações NavaisInsurgênciaDavid GalulaOperação Enduring FreedomCondições GeográficasDesequilíbrio de forças e o recurso da geografia: o caso da operação Enduring Freedominfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)instname:Marinha do Brasil (MB)instacron:MBORIGINALCEMOS2021_MICHEL.pdfCEMOS2021_MICHEL.pdfapplication/pdf2159984https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845665/3/CEMOS2021_MICHEL.pdf8da9079d0e5b0114b3d59eb6d7ac5573MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83272https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845665/2/license.txt8ff7ce654d5215cee2106f3e3b7eb37fMD52TEXTCEMOS2021_MICHEL.pdf.txtCEMOS2021_MICHEL.pdf.txtExtracted texttext/plain96770https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845665/4/CEMOS2021_MICHEL.pdf.txtf8eee1bb2f314f8a2333f2769c0dad52MD54THUMBNAILCEMOS2021_MICHEL.pdf.jpgCEMOS2021_MICHEL.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1070https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845665/5/CEMOS2021_MICHEL.pdf.jpg1c1a58160381cbdf5a1b6a8abe0664deMD55ripcmb/8456652023-05-12 10:23:08.712oai:www.repositorio.mar.mil.br:ripcmb/845665QW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvIFNyLiBhdXRvcihlcykgb3UgdGl0dWxhcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIG9icmEgYXF1aSBkZXNjcml0YSAgIGNvbmNlZGUobSkgICDDoCAgIE1BUklOSEEgIERPICAgQlJBU0lMLCAgIGdlc3RvcmEgICBkYSAgUmVkZSAgIEJJTSAgIGUgICBkbyAgIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIE1hcmluaGEgZG8gQnJhc2lsIChSSS1NQiksIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCBjb252ZXJ0ZXIgKGNvbW8gZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZGVwb3NpdGFkbyBlbSBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvLCBlbGV0csO0bmljbyBvdSBlbSBxdWFscXVlciBvdXRybyBtZWlvLiBPIFNyKHMpIGNvbmNvcmRhKG0pIHF1ZSBhIE1BUklOSEEgRE8gQlJBU0lMLCBnZXN0b3JhIGRhIFJlZGUgQklNIGUgZG8gUkktTUIsIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCBjb252ZXJ0ZXIgbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4gTyAgU3IocykgIHRhbWLDqW0gIGNvbmNvcmRhKG0pICBxdWUgIGEgIE1BUklOSEEgIERPICBCUkFTSUwsICBnZXN0b3JhICBkYSAgUmVkZSAgQklNICBlICBkbyAgUkktTUIsICBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGVzdGUgZGVww7NzaXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUvb3UgcHJlc2VydmHDp8Ojby5PICBTcihzKSAgZGVjbGFyYShtKSAgcXVlICBhICBhcHJlc2VudGHDp8OjbyAgZG8gIHNldSAgdHJhYmFsaG8gIMOpICBvcmlnaW5hbCAgZSAgcXVlICBvICBTcihzKSAgcG9kZShtKSAgY29uY2VkZXIgIG9zICBkaXJlaXRvcyAgY29udGlkb3MgIG5lc3RhICBsaWNlbsOnYS4gIE8gIFNyKHMpICB0YW1iw6ltICBkZWNsYXJhKG0pICBxdWUgIG8gIGVudmlvICDDqSAgZGUgIHNldSAgY29uaGVjaW1lbnRvICBlICBuw6NvICBpbmZyaW5nZSAgb3MgIGRpcmVpdG9zICBhdXRvcmFpcyAgZGUgIG91dHJhICBwZXNzb2EgIG91ICBpbnN0aXR1acOnw6NvLiAgQ2FzbyAgbyAgZG9jdW1lbnRvICBhICBzZXIgIGRlcG9zaXRhZG8gIGNvbnRlbmhhICBtYXRlcmlhbCAgcGFyYSAgbyAgcXVhbCAgbyAgU3IocykgIG7Do28gIGRldMOpbSAgYSAgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcmFpcywgbyBTcihzKSBkZWNsYXJhKG0pIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgY29uY2VkZXIgw6AgTUFSSU5IQSBETyBCUkFTSUwsIGdlc3RvcmEgZGEgUmVkZSBCSU0gZSBkbyBSSS1NQiwgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIHF1ZSBvcyBtYXRlcmlhaXMgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zLCBlc3TDo28gZGV2aWRhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvcyBlIHJlY29uaGVjaWRvcyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28uIENBU08gIE8gIFRSQUJBTEhPICBERVBPU0lUQURPICBURU5IQSAgU0lETyAgRklOQU5DSUFETyAgT1UgIEFQT0lBRE8gIFBPUiAgVU0gIMOTUkfDg08sICBRVUUgIE7Dg08gIEEgIElOU1RJVFVJw4fDg08gIERFU1RFICBSRVNQT1NJVMOTUklPOiAgTyAgU1IgIERFQ0xBUkEgIFRFUiAgQ1VNUFJJRE8gVE9ET1MgT1MgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gRSBRVUFJU1FVRVIgT1VUUkFTIE9CUklHQcOHw5VFUyBSRVFVRVJJREFTIFBFTE8gQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLk8gICAgU3IocykgICAgY29uY29yZGEobSkgICAgY29tICAgIGEgICAgTGljZW7Dp2EgICAgQ3JlYXRpdmUgICAgQ29tbW9ucyAgICBhZG90YWRhICAgIHBhcmEgICAgZXN0ZSAgICBSZXBvc2l0w7NyaW8gICAgSW5zdGl0dWNpb25hbCAgICBxdWUgICAgY29uY2VkZSAgICBvICAgIGRpcmVpdG8gICAgZGUgICAgQ09NUEFSVElMSEFSICAgIGUgICAgYXMgICAgcmVzdHJpw6fDtWVzICAgIGRlICAgIEFUUklCVUnDh8ODTywgICAgTsODTyAgICBDT01FUkNJQUxJWkHDh8ODTyAgICBFICAgIFNFTSAgICBERVJJVkHDh8OVRVMuQ09NUEFSVElMSEFSOiAgY29waWFyICBlICByZWRpc3RyaWJ1aXIgIG8gIG1hdGVyaWFsICBlbSAgcXVhbHF1ZXIgIHN1cG9ydGUgIG91ICBmb3JtYXRvICBlICBvICBsaWNlbmNpYW50ZSBuw6NvIHBvZGUgcmV2b2dhciBlc3RlcyBkaXJlaXRvcyBkZXNkZSBxdWUgbyBTcihzKSByZXNwZWl0ZShtKSBvcyB0ZXJtb3MgZGEgbGljZW7Dp2EuQVRSSUJVScOHw4NPOiAgbyAgU3IocykgIGRldmUobSkgIGRhciAgbyAgY3LDqWRpdG8gIGFwcm9wcmlhZG8sICBwcm92ZXIgIHVtICBsaW5rICBwYXJhICBhICBsaWNlbsOnYSAgZSAgaW5kaWNhciAgc2UgIG11ZGFuw6dhcyAgZm9yYW0gIGZlaXRhcy4gIE8gIFNyKHMpICBkZXZlKG0pICBmYXrDqi1sbyAgZW0gIHF1YWxxdWVyICBjaXJjdW5zdMOibmNpYSByYXpvw6F2ZWwsIG1hcyBkZSBtYW5laXJhIGFsZ3VtYSBxdWUgc3VnaXJhIGFvIGxpY2VuY2lhbnRlIGEgYXBvaWFyIG8gU3Iocykgb3UgbyBzZXUgdXNvLk7Dg08gQ09NRVJDSUFMOiBvIFNyKHMpIG7Do28gcG9kZShtKSB1c2FyIG8gbWF0ZXJpYWwgcGFyYSBmaW5zIGNvbWVyY2lhaXMuU0VNIERFUklWQcOHw5VFUzogc2UgbyBTcihzKSByZW1peGFyKGVtKSwgdHJhbnNmb3JtYXIoZW0pIG91IGNyaWFyKGVtKSBhIHBhcnRpciBkbyBtYXRlcmlhbCwgbyBTcihzKSBuw6NvIHBvZGUobSkgZGlzdHJpYnVpciBvIG1hdGVyaWFsIG1vZGlmaWNhZG8uU0VNIFJFU1RSScOHw5VFUyBBRElDSU9OQUlTOiBvIFNyKHMpIG7Do28gcG9kZShtKSBhcGxpY2FyIHRlcm1vcyBqdXLDrWRpY29zIG91IG1lZGlkYXMgZGUgY2Fyw6F0ZXIgdGVjbm9sw7NnaWNvIHF1ZSByZXN0cmluamFtIGxlZ2FsbWVudGUgb3V0cm9zIGRlIGZhemVyZW0gYWxnbyBxdWUgYSBsaWNlbsOnYSBwZXJtaXRhLkEgUmVkZSBCSU0gZSBvIFJJLU1CIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gYXV0b3IoZXMpIG91IHRpdHVsYXIoZXMpIGRvIGRpcmVpdG8gZGUgYXV0b3IoZXMpIGRvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gZSBkZWNsYXJhIHF1ZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvIGFsw6ltIGRhcyBwZXJtaXRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.repositorio.mar.mil.br/oai/requestdphdm.repositorio@marinha.mil.bropendoar:2023-05-12T13:23:08Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) - Marinha do Brasil (MB)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Desequilíbrio de forças e o recurso da geografia: o caso da operação Enduring Freedom |
title |
Desequilíbrio de forças e o recurso da geografia: o caso da operação Enduring Freedom |
spellingShingle |
Desequilíbrio de forças e o recurso da geografia: o caso da operação Enduring Freedom Silva, Michel Melo da Insurgência David Galula Operação Enduring Freedom Condições Geográficas Operações Navais |
title_short |
Desequilíbrio de forças e o recurso da geografia: o caso da operação Enduring Freedom |
title_full |
Desequilíbrio de forças e o recurso da geografia: o caso da operação Enduring Freedom |
title_fullStr |
Desequilíbrio de forças e o recurso da geografia: o caso da operação Enduring Freedom |
title_full_unstemmed |
Desequilíbrio de forças e o recurso da geografia: o caso da operação Enduring Freedom |
title_sort |
Desequilíbrio de forças e o recurso da geografia: o caso da operação Enduring Freedom |
author |
Silva, Michel Melo da |
author_facet |
Silva, Michel Melo da |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Silva, Michel Melo da |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Nagashima, Ohara Barbosa |
contributor_str_mv |
Nagashima, Ohara Barbosa |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Insurgência David Galula Operação Enduring Freedom Condições Geográficas |
topic |
Insurgência David Galula Operação Enduring Freedom Condições Geográficas Operações Navais |
dc.subject.dgpm.pt_BR.fl_str_mv |
Operações Navais |
description |
Após os atentados do dia 11 de setembro de 2001, os Estados Unidos da América (EUA) declararam “guerra global ao terror” e lançaram a Operação Enduring Freedom (2001-2014) no Afeganistão. Possuidor de um poderoso Exército, com equipamentos de alta tecnologia, enormes efetivos e bem treinados, os norte-americanos depararam-se com um conflito onde a natureza era de insurgência, cujos combatentes Talibãs, utilizando-se de técnicas irregulares e muita das vezes rudimentares, mas conhecedores e fazendo bom uso das condições geográficas, obtiveram enormes vantagens militares. Inicialmente, o movimento Talibã foi praticamente dizimado pelas tropas regulares, porém, fazendo uso dessas condições geográficas, conseguiram aumentar o seu poder de combate e infringiram pesadas baixas aos seus oponentes, cujo auge foi em 2006. O desenho de pesquisa escolhido foi a comparação entre a teoria e a realidade. Como teoria, utilizamos o modelo de David Galula (1919-1967), pela sua rica vivência em quatro conflitos que participou, com destaque para a Guerra de Libertação Colonial da Argélia (1954-1962), além da sua influência na doutrina de contrainsurgência do Exército e do Corpo de Fuzileiros Navais norte-americanos. O propósito deste trabalho, então, foi responder se a Operação Enduring Freedom, entre os anos de 2001 e 2006, teria acontecido dentro do modelo teórico escolhido, no que diz respeito às variáveis das condições geográficas – fronteiras internacionais, localização, configuração, terreno, clima, tamanho, população e economia. Além disso, mostramos uma divisão dessas variáveis em níveis de importância na operação e uma análise interativa entre elas. Por meio do confronto estudado, concluímos que houve aderência, com vantagens para os insurgentes. Por fim, a pesquisa sugeriu que as lições aprendidas sejam internalizadas na doutrina da Marinha do Brasil, em especial no CGCFN-31.2 (manual de operações contra forças irregulares dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais). |
publishDate |
2021 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2021 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2023-01-05T17:02:48Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2023-01-05T17:02:48Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845665 |
url |
https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845665 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Escola de Guerra Naval (EGN) |
publisher.none.fl_str_mv |
Escola de Guerra Naval (EGN) |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) instname:Marinha do Brasil (MB) instacron:MB |
instname_str |
Marinha do Brasil (MB) |
instacron_str |
MB |
institution |
MB |
reponame_str |
Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) |
collection |
Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845665/3/CEMOS2021_MICHEL.pdf https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845665/2/license.txt https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845665/4/CEMOS2021_MICHEL.pdf.txt https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845665/5/CEMOS2021_MICHEL.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
8da9079d0e5b0114b3d59eb6d7ac5573 8ff7ce654d5215cee2106f3e3b7eb37f f8eee1bb2f314f8a2333f2769c0dad52 1c1a58160381cbdf5a1b6a8abe0664de |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) - Marinha do Brasil (MB) |
repository.mail.fl_str_mv |
dphdm.repositorio@marinha.mil.br |
_version_ |
1798310238631231488 |