Desafios operacionais e adaptabilidade: a aviação do Exército estadunidense e a insurgência afegã

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, Leonardo Moraes
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
Texto Completo: https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846034
Resumo: O alvorecer do século XXI foi marcado por um evento que abalou a maior potência militar da época: os ataques de 11 de setembro de 2001. Esses ataques desencadearam uma intensa e prolongada luta contra o terrorismo, liderada pelos Estados Unidos da América (EUA). A Operação Enduring Freedom (OEF), ocorrida entre 2001 e 2014, materializou o início dessa luta e seu foco se concentrou no Afeganistão, na época governado pelo movimento Talibã e que abrigava lideranças da Al Qaeda, organização responsável pelos ataques. A operação se prolongou por pouco mais de treze anos, exigindo o emprego de vultuosos recursos, pessoais e materiais. Um recurso valioso e muito utilizado foi a aviação de asa rotativa. Apesar da superioridade material frente ao movimento Talibã, as características do ambiente operacional impuseram desafios à aviação do Exército dos EUA, levando-a a implementar algumas mudanças no decorrer da operação. Para este trabalho, o desenho de pesquisa escolhido foi a comparação entre a teoria e a realidade. Como teoria, utilizou-se o modelo de David Galula (1919-1967), por sua experiência profissional e por seus pressupostos terem influenciado a doutrina de contrainsurgência dos EUA. O propósito deste trabalho foi confrontar as transformações da aviação do Exército estadunidense ocorridas durante a OEF, no Afeganistão, com as reflexões de David Galula, em relação aos aspectos do terreno, do clima, da mobilidade e dos recursos do contrainsurgente, e verificar se houve aderência entre a realidade e a teoria. Ao final do trabalho, identificou-se que, com exceção do clima, os demais aspectos tiveram aderência à teoria. Além disso, também ao final do trabalho, realizou-se uma análise da importância relativa entre os quatro aspectos estudados, compilando o resultado em um quadro-resumo. Por fim, apresentou-se uma breve reflexão sobre a importância dos ensinamentos obtidos com o emprego da aviação na OEF e a sua aplicabilidade para a realidade brasileira.
id MB_9d02326eace263ad0f70a3a71f14580a
oai_identifier_str oai:www.repositorio.mar.mil.br:ripcmb/846034
network_acronym_str MB
network_name_str Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
repository_id_str
spelling Rodrigues, Leonardo MoraesNagashima, Ohara Barbosa2023-04-04T17:49:54Z2023-04-04T17:49:54Z2022https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846034O alvorecer do século XXI foi marcado por um evento que abalou a maior potência militar da época: os ataques de 11 de setembro de 2001. Esses ataques desencadearam uma intensa e prolongada luta contra o terrorismo, liderada pelos Estados Unidos da América (EUA). A Operação Enduring Freedom (OEF), ocorrida entre 2001 e 2014, materializou o início dessa luta e seu foco se concentrou no Afeganistão, na época governado pelo movimento Talibã e que abrigava lideranças da Al Qaeda, organização responsável pelos ataques. A operação se prolongou por pouco mais de treze anos, exigindo o emprego de vultuosos recursos, pessoais e materiais. Um recurso valioso e muito utilizado foi a aviação de asa rotativa. Apesar da superioridade material frente ao movimento Talibã, as características do ambiente operacional impuseram desafios à aviação do Exército dos EUA, levando-a a implementar algumas mudanças no decorrer da operação. Para este trabalho, o desenho de pesquisa escolhido foi a comparação entre a teoria e a realidade. Como teoria, utilizou-se o modelo de David Galula (1919-1967), por sua experiência profissional e por seus pressupostos terem influenciado a doutrina de contrainsurgência dos EUA. O propósito deste trabalho foi confrontar as transformações da aviação do Exército estadunidense ocorridas durante a OEF, no Afeganistão, com as reflexões de David Galula, em relação aos aspectos do terreno, do clima, da mobilidade e dos recursos do contrainsurgente, e verificar se houve aderência entre a realidade e a teoria. Ao final do trabalho, identificou-se que, com exceção do clima, os demais aspectos tiveram aderência à teoria. Além disso, também ao final do trabalho, realizou-se uma análise da importância relativa entre os quatro aspectos estudados, compilando o resultado em um quadro-resumo. Por fim, apresentou-se uma breve reflexão sobre a importância dos ensinamentos obtidos com o emprego da aviação na OEF e a sua aplicabilidade para a realidade brasileira.Escola de Guerra Naval (EGN)Estratégia, estratégia marítima e estratégia navalInsurgênciaOperação Enduring FreedomAfeganistãoAmbiente operacionalDesafios operacionais e adaptabilidade: a aviação do Exército estadunidense e a insurgência afegãinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)instname:Marinha do Brasil (MB)instacron:MBLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83272https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846034/2/license.txt8ff7ce654d5215cee2106f3e3b7eb37fMD52ORIGINALCEMOS2022_MORAES.pdfCEMOS2022_MORAES.pdfapplication/pdf1248678https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846034/1/CEMOS2022_MORAES.pdf36b51e7f61ed82d1b538ed70f418547bMD51TEXTCEMOS2022_MORAES.pdf.txtCEMOS2022_MORAES.pdf.txtExtracted texttext/plain99024https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846034/3/CEMOS2022_MORAES.pdf.txt5c1f2b9289ac4b05d550ab99d4c50385MD53THUMBNAILCEMOS2022_MORAES.pdf.jpgCEMOS2022_MORAES.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1087https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846034/4/CEMOS2022_MORAES.pdf.jpg46569c0c22aa5c907cba02d5b0ecb26fMD54ripcmb/8460342023-05-12 10:27:19.304oai:www.repositorio.mar.mil.br:ripcmb/846034QW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvIFNyLiBhdXRvcihlcykgb3UgdGl0dWxhcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIG9icmEgYXF1aSBkZXNjcml0YSAgIGNvbmNlZGUobSkgICDDoCAgIE1BUklOSEEgIERPICAgQlJBU0lMLCAgIGdlc3RvcmEgICBkYSAgUmVkZSAgIEJJTSAgIGUgICBkbyAgIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIE1hcmluaGEgZG8gQnJhc2lsIChSSS1NQiksIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCBjb252ZXJ0ZXIgKGNvbW8gZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZGVwb3NpdGFkbyBlbSBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvLCBlbGV0csO0bmljbyBvdSBlbSBxdWFscXVlciBvdXRybyBtZWlvLiBPIFNyKHMpIGNvbmNvcmRhKG0pIHF1ZSBhIE1BUklOSEEgRE8gQlJBU0lMLCBnZXN0b3JhIGRhIFJlZGUgQklNIGUgZG8gUkktTUIsIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCBjb252ZXJ0ZXIgbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4gTyAgU3IocykgIHRhbWLDqW0gIGNvbmNvcmRhKG0pICBxdWUgIGEgIE1BUklOSEEgIERPICBCUkFTSUwsICBnZXN0b3JhICBkYSAgUmVkZSAgQklNICBlICBkbyAgUkktTUIsICBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGVzdGUgZGVww7NzaXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUvb3UgcHJlc2VydmHDp8Ojby5PICBTcihzKSAgZGVjbGFyYShtKSAgcXVlICBhICBhcHJlc2VudGHDp8OjbyAgZG8gIHNldSAgdHJhYmFsaG8gIMOpICBvcmlnaW5hbCAgZSAgcXVlICBvICBTcihzKSAgcG9kZShtKSAgY29uY2VkZXIgIG9zICBkaXJlaXRvcyAgY29udGlkb3MgIG5lc3RhICBsaWNlbsOnYS4gIE8gIFNyKHMpICB0YW1iw6ltICBkZWNsYXJhKG0pICBxdWUgIG8gIGVudmlvICDDqSAgZGUgIHNldSAgY29uaGVjaW1lbnRvICBlICBuw6NvICBpbmZyaW5nZSAgb3MgIGRpcmVpdG9zICBhdXRvcmFpcyAgZGUgIG91dHJhICBwZXNzb2EgIG91ICBpbnN0aXR1acOnw6NvLiAgQ2FzbyAgbyAgZG9jdW1lbnRvICBhICBzZXIgIGRlcG9zaXRhZG8gIGNvbnRlbmhhICBtYXRlcmlhbCAgcGFyYSAgbyAgcXVhbCAgbyAgU3IocykgIG7Do28gIGRldMOpbSAgYSAgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcmFpcywgbyBTcihzKSBkZWNsYXJhKG0pIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgY29uY2VkZXIgw6AgTUFSSU5IQSBETyBCUkFTSUwsIGdlc3RvcmEgZGEgUmVkZSBCSU0gZSBkbyBSSS1NQiwgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIHF1ZSBvcyBtYXRlcmlhaXMgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zLCBlc3TDo28gZGV2aWRhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvcyBlIHJlY29uaGVjaWRvcyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28uIENBU08gIE8gIFRSQUJBTEhPICBERVBPU0lUQURPICBURU5IQSAgU0lETyAgRklOQU5DSUFETyAgT1UgIEFQT0lBRE8gIFBPUiAgVU0gIMOTUkfDg08sICBRVUUgIE7Dg08gIEEgIElOU1RJVFVJw4fDg08gIERFU1RFICBSRVNQT1NJVMOTUklPOiAgTyAgU1IgIERFQ0xBUkEgIFRFUiAgQ1VNUFJJRE8gVE9ET1MgT1MgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gRSBRVUFJU1FVRVIgT1VUUkFTIE9CUklHQcOHw5VFUyBSRVFVRVJJREFTIFBFTE8gQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLk8gICAgU3IocykgICAgY29uY29yZGEobSkgICAgY29tICAgIGEgICAgTGljZW7Dp2EgICAgQ3JlYXRpdmUgICAgQ29tbW9ucyAgICBhZG90YWRhICAgIHBhcmEgICAgZXN0ZSAgICBSZXBvc2l0w7NyaW8gICAgSW5zdGl0dWNpb25hbCAgICBxdWUgICAgY29uY2VkZSAgICBvICAgIGRpcmVpdG8gICAgZGUgICAgQ09NUEFSVElMSEFSICAgIGUgICAgYXMgICAgcmVzdHJpw6fDtWVzICAgIGRlICAgIEFUUklCVUnDh8ODTywgICAgTsODTyAgICBDT01FUkNJQUxJWkHDh8ODTyAgICBFICAgIFNFTSAgICBERVJJVkHDh8OVRVMuQ09NUEFSVElMSEFSOiAgY29waWFyICBlICByZWRpc3RyaWJ1aXIgIG8gIG1hdGVyaWFsICBlbSAgcXVhbHF1ZXIgIHN1cG9ydGUgIG91ICBmb3JtYXRvICBlICBvICBsaWNlbmNpYW50ZSBuw6NvIHBvZGUgcmV2b2dhciBlc3RlcyBkaXJlaXRvcyBkZXNkZSBxdWUgbyBTcihzKSByZXNwZWl0ZShtKSBvcyB0ZXJtb3MgZGEgbGljZW7Dp2EuQVRSSUJVScOHw4NPOiAgbyAgU3IocykgIGRldmUobSkgIGRhciAgbyAgY3LDqWRpdG8gIGFwcm9wcmlhZG8sICBwcm92ZXIgIHVtICBsaW5rICBwYXJhICBhICBsaWNlbsOnYSAgZSAgaW5kaWNhciAgc2UgIG11ZGFuw6dhcyAgZm9yYW0gIGZlaXRhcy4gIE8gIFNyKHMpICBkZXZlKG0pICBmYXrDqi1sbyAgZW0gIHF1YWxxdWVyICBjaXJjdW5zdMOibmNpYSByYXpvw6F2ZWwsIG1hcyBkZSBtYW5laXJhIGFsZ3VtYSBxdWUgc3VnaXJhIGFvIGxpY2VuY2lhbnRlIGEgYXBvaWFyIG8gU3Iocykgb3UgbyBzZXUgdXNvLk7Dg08gQ09NRVJDSUFMOiBvIFNyKHMpIG7Do28gcG9kZShtKSB1c2FyIG8gbWF0ZXJpYWwgcGFyYSBmaW5zIGNvbWVyY2lhaXMuU0VNIERFUklWQcOHw5VFUzogc2UgbyBTcihzKSByZW1peGFyKGVtKSwgdHJhbnNmb3JtYXIoZW0pIG91IGNyaWFyKGVtKSBhIHBhcnRpciBkbyBtYXRlcmlhbCwgbyBTcihzKSBuw6NvIHBvZGUobSkgZGlzdHJpYnVpciBvIG1hdGVyaWFsIG1vZGlmaWNhZG8uU0VNIFJFU1RSScOHw5VFUyBBRElDSU9OQUlTOiBvIFNyKHMpIG7Do28gcG9kZShtKSBhcGxpY2FyIHRlcm1vcyBqdXLDrWRpY29zIG91IG1lZGlkYXMgZGUgY2Fyw6F0ZXIgdGVjbm9sw7NnaWNvIHF1ZSByZXN0cmluamFtIGxlZ2FsbWVudGUgb3V0cm9zIGRlIGZhemVyZW0gYWxnbyBxdWUgYSBsaWNlbsOnYSBwZXJtaXRhLkEgUmVkZSBCSU0gZSBvIFJJLU1CIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gYXV0b3IoZXMpIG91IHRpdHVsYXIoZXMpIGRvIGRpcmVpdG8gZGUgYXV0b3IoZXMpIGRvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gZSBkZWNsYXJhIHF1ZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvIGFsw6ltIGRhcyBwZXJtaXRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.repositorio.mar.mil.br/oai/requestdphdm.repositorio@marinha.mil.bropendoar:2023-05-12T13:27:19Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) - Marinha do Brasil (MB)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Desafios operacionais e adaptabilidade: a aviação do Exército estadunidense e a insurgência afegã
title Desafios operacionais e adaptabilidade: a aviação do Exército estadunidense e a insurgência afegã
spellingShingle Desafios operacionais e adaptabilidade: a aviação do Exército estadunidense e a insurgência afegã
Rodrigues, Leonardo Moraes
Insurgência
Operação Enduring Freedom
Afeganistão
Ambiente operacional
Estratégia, estratégia marítima e estratégia naval
title_short Desafios operacionais e adaptabilidade: a aviação do Exército estadunidense e a insurgência afegã
title_full Desafios operacionais e adaptabilidade: a aviação do Exército estadunidense e a insurgência afegã
title_fullStr Desafios operacionais e adaptabilidade: a aviação do Exército estadunidense e a insurgência afegã
title_full_unstemmed Desafios operacionais e adaptabilidade: a aviação do Exército estadunidense e a insurgência afegã
title_sort Desafios operacionais e adaptabilidade: a aviação do Exército estadunidense e a insurgência afegã
author Rodrigues, Leonardo Moraes
author_facet Rodrigues, Leonardo Moraes
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Rodrigues, Leonardo Moraes
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Nagashima, Ohara Barbosa
contributor_str_mv Nagashima, Ohara Barbosa
dc.subject.por.fl_str_mv Insurgência
Operação Enduring Freedom
Afeganistão
Ambiente operacional
topic Insurgência
Operação Enduring Freedom
Afeganistão
Ambiente operacional
Estratégia, estratégia marítima e estratégia naval
dc.subject.dgpm.pt_BR.fl_str_mv Estratégia, estratégia marítima e estratégia naval
description O alvorecer do século XXI foi marcado por um evento que abalou a maior potência militar da época: os ataques de 11 de setembro de 2001. Esses ataques desencadearam uma intensa e prolongada luta contra o terrorismo, liderada pelos Estados Unidos da América (EUA). A Operação Enduring Freedom (OEF), ocorrida entre 2001 e 2014, materializou o início dessa luta e seu foco se concentrou no Afeganistão, na época governado pelo movimento Talibã e que abrigava lideranças da Al Qaeda, organização responsável pelos ataques. A operação se prolongou por pouco mais de treze anos, exigindo o emprego de vultuosos recursos, pessoais e materiais. Um recurso valioso e muito utilizado foi a aviação de asa rotativa. Apesar da superioridade material frente ao movimento Talibã, as características do ambiente operacional impuseram desafios à aviação do Exército dos EUA, levando-a a implementar algumas mudanças no decorrer da operação. Para este trabalho, o desenho de pesquisa escolhido foi a comparação entre a teoria e a realidade. Como teoria, utilizou-se o modelo de David Galula (1919-1967), por sua experiência profissional e por seus pressupostos terem influenciado a doutrina de contrainsurgência dos EUA. O propósito deste trabalho foi confrontar as transformações da aviação do Exército estadunidense ocorridas durante a OEF, no Afeganistão, com as reflexões de David Galula, em relação aos aspectos do terreno, do clima, da mobilidade e dos recursos do contrainsurgente, e verificar se houve aderência entre a realidade e a teoria. Ao final do trabalho, identificou-se que, com exceção do clima, os demais aspectos tiveram aderência à teoria. Além disso, também ao final do trabalho, realizou-se uma análise da importância relativa entre os quatro aspectos estudados, compilando o resultado em um quadro-resumo. Por fim, apresentou-se uma breve reflexão sobre a importância dos ensinamentos obtidos com o emprego da aviação na OEF e a sua aplicabilidade para a realidade brasileira.
publishDate 2022
dc.date.issued.fl_str_mv 2022
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-04-04T17:49:54Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-04-04T17:49:54Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846034
url https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846034
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Escola de Guerra Naval (EGN)
publisher.none.fl_str_mv Escola de Guerra Naval (EGN)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
instname:Marinha do Brasil (MB)
instacron:MB
instname_str Marinha do Brasil (MB)
instacron_str MB
institution MB
reponame_str Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
collection Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846034/2/license.txt
https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846034/1/CEMOS2022_MORAES.pdf
https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846034/3/CEMOS2022_MORAES.pdf.txt
https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846034/4/CEMOS2022_MORAES.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 8ff7ce654d5215cee2106f3e3b7eb37f
36b51e7f61ed82d1b538ed70f418547b
5c1f2b9289ac4b05d550ab99d4c50385
46569c0c22aa5c907cba02d5b0ecb26f
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) - Marinha do Brasil (MB)
repository.mail.fl_str_mv dphdm.repositorio@marinha.mil.br
_version_ 1798310219128766464