O emprego das Aeronaves Remotamente Pilotadas em prol da segurança marítima: segundo os ensinamentos da teoria de John Boyd.

• Autor(a) principal: Oliveira, Ricardo Carvajal
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
• Texto Completo: http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845368
• topic: Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP); Segurança marítima; Teoria do ciclo OODA; John Boyd; Defesa Nacional

O objetivo da pesquisa é evidenciar a aderência entre o emprego das Aeronaves Remotamente Pilotadas e as tarefas desempenhadas pela Marinha do Brasil, especialmente, no que tange à Segurança Marítima. A fundamentação do estudo foi realizada segundo os ensinamentos da Teoria do Ciclo OODA de John Boyd, identificando em seus conceitos a correlação do ambiente operacional e as possíveis ameaças que afetam os interesses nacionais. Observa-se que a teoria promove um considerável incremento da consciência situacional, viabiliza a paralisia estratégica do oponente e, consequentemente, contribui para uma adequada capacidade de Comando e Controle. O uso da metodologia do Ciclo OODA proporciona um significativo benefício no processo de tomada de decisão, por intermédio das informações essenciais obtidas na operação com o ScanEagle. Verifica-se a crescente importância política e estratégica que o Brasil tem atribuído para o tema da Segurança Marítima, em seus ambientes marítimo e fluvial, coadunando com os objetivos e estratégias nacionais. Nesse sentido, apresenta-se a sua estrutura organizacional e a relevância do esforço interagências no cumprimento das tarefas voltadas para a proteção marítima. Para alcançar uma melhor compreensão e responder à questão central deste trabalho, explora-se as vantagens operacionais na utilização do Sistema de Aeronaves Remotamente Pilotadas Embarcadas ScanEagle. Por fim, constata-se que a escolha da aeronave não tripulada ScanEagle pela Marinha do Brasil contribuirá efetivamente no desempenho de sua aplicação para a Segurança Marítima, por meio das suas características operativas e atendendo as expectativas inerentes às capacidades de defesa e segurança.