A evolução das missões estratégicas da marinha russa (2015-2022): uma análise à luz da Teoria do Almirante Gorshkov
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) |
Texto Completo: | https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846102 |
Resumo: | A imponente Marinha da Federação Russa ocupa posição de destaque no cenário mundial do século XXI. Desde a sua organização em 1696, desenvolveu uma sólida estratégia naval que, até a década de 1960, apresentou uma postura costeira e defensiva. Após a capitulação soviética na Crise dos Mísseis de Cuba em 1962, sofreu uma revolução: sob o Comando do Almirante Sergey Georgyevich Gorshkov (1910-1988), teórico do Poder Marítimo do Estado e das missões estratégicas, adquiriu novos meios, modernos e diversificados, e empregou uma nova estratégia naval de “águas azuis”, global e nuclear. Assim, o propósito desta pesquisa é verificar se missões estratégicas ainda são adotadas pela Marinha russa contemporânea de Vladimir Vladimirovitch Putin (1952-), afim de confirmar sua aderência evolutiva às missões estratégicas extraídas da teoria de Gorshkov. Para tal, utilizou o método comparativo entre teoria e realidade, considerando o arcabouço teórico do Poder Marítimo do Estado, formulado entre 1979 e 1985, e a realidade da atual estratégia naval adotada pela Marinha russa, de 2015 a 2022. Após análise das evidências, a pesquisa constatou que as missões estratégicas ora adotadas pela Esquadra russa são uma adaptação evolutiva das missões soviéticas “gorshkovianas”, confirmando haver um processo evolutivo no pensamento naval estratégico. Adaptando as tarefas dos meios às complexas operações navais contemporâneas e aos ambientes de guerra multidimensionais, cada vez mais dependentes da tecnologia nuclear e da pesquisa científica, a Marinha da Federação Russa percebeu as benesses de empregar o soft power em detrimento do hard power para trazer prosperidade ao Kremlin e aumentar sua capacidade combativa nos tempos de guerra. Ao final, o trabalho sugere uma linha de investigação futura para as missões estratégicas da Marinha do Brasil, voltada para a defesa da soberania e garantia da navegação segura na nossa Amazônia Azul. |
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Jesus Júnior, Elides Freitas deJungstedt, Alceu Oliveira Castro2023-04-28T16:48:04Z2023-04-28T16:48:04Z2022https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846102A imponente Marinha da Federação Russa ocupa posição de destaque no cenário mundial do século XXI. Desde a sua organização em 1696, desenvolveu uma sólida estratégia naval que, até a década de 1960, apresentou uma postura costeira e defensiva. Após a capitulação soviética na Crise dos Mísseis de Cuba em 1962, sofreu uma revolução: sob o Comando do Almirante Sergey Georgyevich Gorshkov (1910-1988), teórico do Poder Marítimo do Estado e das missões estratégicas, adquiriu novos meios, modernos e diversificados, e empregou uma nova estratégia naval de “águas azuis”, global e nuclear. Assim, o propósito desta pesquisa é verificar se missões estratégicas ainda são adotadas pela Marinha russa contemporânea de Vladimir Vladimirovitch Putin (1952-), afim de confirmar sua aderência evolutiva às missões estratégicas extraídas da teoria de Gorshkov. Para tal, utilizou o método comparativo entre teoria e realidade, considerando o arcabouço teórico do Poder Marítimo do Estado, formulado entre 1979 e 1985, e a realidade da atual estratégia naval adotada pela Marinha russa, de 2015 a 2022. Após análise das evidências, a pesquisa constatou que as missões estratégicas ora adotadas pela Esquadra russa são uma adaptação evolutiva das missões soviéticas “gorshkovianas”, confirmando haver um processo evolutivo no pensamento naval estratégico. Adaptando as tarefas dos meios às complexas operações navais contemporâneas e aos ambientes de guerra multidimensionais, cada vez mais dependentes da tecnologia nuclear e da pesquisa científica, a Marinha da Federação Russa percebeu as benesses de empregar o soft power em detrimento do hard power para trazer prosperidade ao Kremlin e aumentar sua capacidade combativa nos tempos de guerra. Ao final, o trabalho sugere uma linha de investigação futura para as missões estratégicas da Marinha do Brasil, voltada para a defesa da soberania e garantia da navegação segura na nossa Amazônia Azul.Apresentado à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para a conclusão do Curso de Estado Maior para Oficiais Superiores (C-EMOS 2022)Escola de Guerra Naval (EGN)Estratégia, estratégia marítima e estratégia navalGorshkovPoder MarítimoMissões EstratégicasA evolução das missões estratégicas da marinha russa (2015-2022): uma análise à luz da Teoria do Almirante Gorshkovinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)instname:Marinha do Brasil 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