A epidemia do vírus Zika: desafios clínicos à medicina moderna
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) |
Texto Completo: | http://www.redebim.dphdm.mar.mil.br:8080/pergamumweb/vinculos/000013/000013c7.pdf http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/450290 |
Resumo: | O vírus Zika, é um arbovírus, membro da família dos flavivírus. Em fevereiro de 2016, a Organização Mundial de Saúde declarou o vírus uma emergência de saúde pública devido ao grande aumento de casos de microcefalia e outras manifestações neurológicas associadas à infecção pelo vírus. A transmissão por mosquitos é a rota mais comum de infecção. Várias espécies de mosquitos do gênero Aedes podem transmitir o vírus Zika, sendo o Aedes aegypti o vetor mais importante para os humanos. A infecção pelo vírus Zika é diagnosticada clinicamente e com teste laboratorial de confirmação posterior. Como infecções por Dengue e vírus Chikungunya têm sintomas e distribuição geográfica semelhantes, os pacientes com suspeita de infecção pelo vírus Zika também devem ser avaliados para estas infecções. Testes disponíveis em soro incluem RT-PCR e pesquisa de anticorpos IgM específicos contra vírus. A maioria das infecções são brandas e autolimitadas e não há nenhum tratamento antiviral específico disponível. O tratamento indicado é o gerenciamento dos sintomas da doença. Apesar do grande número de artigos publicados nos últimos meses, pouco se sabe sobre a doença, incluindo a biologia viral e as suas possíveis complicações. Atualmente, o que temos para controlar os surtos são modificações comportamentais. Na ausência de antivirais e de vacinas para combatê-lo, o controle dos vetores é uma estratégia prática para limitar novas infecções. |
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