Logística das Operações de Paz: a desmobilização do contingente brasileiro na Minustah
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845235 |
Resumo: | A logística das operações de paz conduzidas sob a égide da Organização das Nações Unidas (ONU), se torna cada vez mais complexa, devido à necessidade do apoio as operações de manutenção da paz robustas, de caráter multidimenssional, e em qualquer parte do globo terrestre. Este trabalho aborda a necessidade de criação, pelas Forças Armadas brasileiras, de uma doutrina para o apoio logístico a esse tipo de operação, contendo, mais especificamente, detalhes para a desmobilização e repatriação de um contingente ao término da missão. A experiência vivida pelo vigésimo sexto contingente brasileiro na MISSÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A ESTABILIZAÇÃO DO HAITI (MINUSTAH) (2004-2017), no ano de 2017, desde sua preparação para o emprego, até a repatriação de todos os meios, serve para realizar uma comparação com a teoria estabelecida pelos manuais de doutrina de logística militar, empregados atualmente no Brasil. Além disso, a preocupação da ONU com a melhoria da gestão dos seus recursos adjudicados às operações de manutenção da paz é evidenciado pela restruturação da organização do Departamento de Apoio Operacional e desenvolvimento da estratégia de apoio global, bem como a elaboração e disseminação de manuais e procedimentos operacionais, criados por grupos de trabalhos, consequência de lições aprendidas nas últimas décadas. A conjuntura do país anfitrião e estrutura local de apoio logístico utilizada pela ONU, são fatores que implicam diretamente no processo de desmobilização, que aliados a quantidade de efetivo e equipamentos do componente militar desdobrado na missão, variam o vulto e a complexidade da execução do plano de desmobilização. Essa pesquisa foi baseada na percepção de que existe uma lacuna entre o que está contido nos manuais, documentos e instruções utilizados como referência, para a preparação do Estado-Maior de um contingente para compor uma missão de paz, e o que se encontra na prática, nas ações necessárias no país contribuinte de tropa, para desmobilizar um contingente. Tal observação é fundamentada na experiência pessoal do autor, que integrou dois contigentes do BRABAT no Haiti, obtida principalmente durante o período que desempenhou a função de Oficial de Ligação com a ONU, como Adjunto na célula de logística do vigésimo sexto contingente do Batalhão Brasileiro de Infantaria de Força de Paz (BRABAT-26). Por fim, o trabalho sugere oportunidades de melhoria e apresenta boas práticas, por meio de lições aprendidas, que poderão ser úteis na preparação e emprego de futuros contingentes que, porventura, venham a ter a mesma tarefa. |
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Galluzzo, Rodrigo Da SilvaFerreira, Adler Cardoso2022-07-05T19:02:36Z2022-07-05T19:02:36Z2020http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845235A logística das operações de paz conduzidas sob a égide da Organização das Nações Unidas (ONU), se torna cada vez mais complexa, devido à necessidade do apoio as operações de manutenção da paz robustas, de caráter multidimenssional, e em qualquer parte do globo terrestre. Este trabalho aborda a necessidade de criação, pelas Forças Armadas brasileiras, de uma doutrina para o apoio logístico a esse tipo de operação, contendo, mais especificamente, detalhes para a desmobilização e repatriação de um contingente ao término da missão. A experiência vivida pelo vigésimo sexto contingente brasileiro na MISSÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A ESTABILIZAÇÃO DO HAITI (MINUSTAH) (2004-2017), no ano de 2017, desde sua preparação para o emprego, até a repatriação de todos os meios, serve para realizar uma comparação com a teoria estabelecida pelos manuais de doutrina de logística militar, empregados atualmente no Brasil. Além disso, a preocupação da ONU com a melhoria da gestão dos seus recursos adjudicados às operações de manutenção da paz é evidenciado pela restruturação da organização do Departamento de Apoio Operacional e desenvolvimento da estratégia de apoio global, bem como a elaboração e disseminação de manuais e procedimentos operacionais, criados por grupos de trabalhos, consequência de lições aprendidas nas últimas décadas. A conjuntura do país anfitrião e estrutura local de apoio logístico utilizada pela ONU, são fatores que implicam diretamente no processo de desmobilização, que aliados a quantidade de efetivo e equipamentos do componente militar desdobrado na missão, variam o vulto e a complexidade da execução do plano de desmobilização. Essa pesquisa foi baseada na percepção de que existe uma lacuna entre o que está contido nos manuais, documentos e instruções utilizados como referência, para a preparação do Estado-Maior de um contingente para compor uma missão de paz, e o que se encontra na prática, nas ações necessárias no país contribuinte de tropa, para desmobilizar um contingente. Tal observação é fundamentada na experiência pessoal do autor, que integrou dois contigentes do BRABAT no Haiti, obtida principalmente durante o período que desempenhou a função de Oficial de Ligação com a ONU, como Adjunto na célula de logística do vigésimo sexto contingente do Batalhão Brasileiro de Infantaria de Força de Paz (BRABAT-26). Por fim, o trabalho sugere oportunidades de melhoria e apresenta boas práticas, por meio de lições aprendidas, que poderão ser úteis na preparação e emprego de futuros contingentes que, porventura, venham a ter a mesma tarefa.Apresentado à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para a conclusão do Curso de Estado-Maior para Oficiais Superiores - CEMOS 2020porEscola de Guerra Naval (EGN)Defesa NacionalCorpo de Fuzileiros NavaisPeacekeepingDesmobilizaçãoOperações de PazONUMarinha do BrasilBRABATLogística das Operações de Paz: a desmobilização do contingente brasileiro na Minustahinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisBrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)instname:Marinha do Brasil (MB)instacron:MBORIGINALCEMOS_117_MONO_CC_FN_GALLUZZO.pdfCEMOS_117_MONO_CC_FN_GALLUZZO.pdfapplication/pdf3311937https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845235/1/CEMOS_117_MONO_CC_FN_GALLUZZO.pdf886536653745a7f2c13ac7e9484dad0eMD51TEXTCEMOS_117_MONO_CC_FN_GALLUZZO.pdf.txtCEMOS_117_MONO_CC_FN_GALLUZZO.pdf.txtExtracted texttext/plain111192https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845235/2/CEMOS_117_MONO_CC_FN_GALLUZZO.pdf.txte60b32364ae329ab03026cb37a465157MD52THUMBNAILCEMOS_117_MONO_CC_FN_GALLUZZO.pdf.jpgCEMOS_117_MONO_CC_FN_GALLUZZO.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1145https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845235/3/CEMOS_117_MONO_CC_FN_GALLUZZO.pdf.jpg5795b40bfc20edc724d1bad3621d0a48MD53ripcmb/8452352022-09-21 15:30:29.183oai:www.repositorio.mar.mil.br:ripcmb/845235Repositório InstitucionalPUBhttps://www.repositorio.mar.mil.br/oai/requestdphdm.repositorio@marinha.mil.bropendoar:2022-09-21T18:30:29Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) - Marinha do Brasil (MB)false |
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