A expansão chinesa para os oceanos: um estudo sobre a estratégia do poder naval chinês sob o enfoque corbetiano

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lopes, Celso Cerqueira
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
Texto Completo: https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845719
Resumo: O propósito deste trabalho é analisar a aplicação da estratégia do poder naval da China à luz da teoria de Julian Stafford Corbett, a fim de verificar se há pontos de aderência entre ambas. Para atingi-lo, será utilizada a metodologia descritiva analítica, fundamentada em pesquisa bibliográfica e documental. A relevância do tema está na possibilidade de entender o raciocínio segundo o qual a República Popular da China prepara e aplica seu poder naval, de forma a proteger o seu comércio marítimo exterior. Uma vez que a América do Sul pode se tornar um ponto de interesse econômico e político chinês, o entendimento daquele raciocínio permitirá antecipar como o poder naval chinês eventualmente atuaria dentro da área de interesse marítima brasileira. Uma das características marcantes de Corbett é a percepção de que a guerra segue os objetivos estabelecidos pela política. Outra característica do autor são suas ressalvas ao princípio de buscar e destruir o inimigo em uma batalha decisiva, uma vez que considera que um inimigo com força superior não poderá ser destruído, senão a um alto custo. Dessa forma, ele propõe que a estratégia mais adequada é a de atuar em linhas defensivas, utilizando-se do contra-ataque. No que diz respeito à campanha marítima em seu aspecto geral, Corbett preconiza que se deve buscar o comando do mar, através do controle das linhas de comunicações marítimas comerciais e militares. O autor conclui que se deve, para comandar o mar, buscar ocupar posições que seriam primariamente bases navais e, secundariamente, pontos finais e focais de linhas de comunicações e comércio mais importantes. Observa-se que a China estabeleceu linha de ação defensiva para proteger seus objetivos ultramar, através da exploração do contra-ataque. Nesse escopo, foi atribuída elevada importância à proteção das linhas de comunicações marítimas, através de meios navais adequados ao exercício de seu controle. Aquele Estado também está providenciando a instalação de bases em posições que permitem distribuir a força naval à distância que possam prover apoio mútuo, ao mesmo tempo em que se contrapõem a ameaças decentralizadas. Por fim, a Marinha do Exército de Libertação Popular vem se capacitando, cada vez mais, para conduzir operações anfíbias além da segunda cadeia de ilhas, o que denota a importância que tem atribuído às operações combinadas. Todos esses preceitos alinham-se ao que é proposto na teoria de Corbett, de modo que se pode concluir que a estratégia do poder naval chinês tem aderência com ela.
id MB_a28c1643414060d6326eed470a5d19a5
oai_identifier_str oai:www.repositorio.mar.mil.br:ripcmb/845719
network_acronym_str MB
network_name_str Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
repository_id_str
spelling Lopes, Celso CerqueiraPeçanha, Octacilio Bandeira2023-01-11T11:31:45Z2023-01-11T11:31:45Z2021https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845719O propósito deste trabalho é analisar a aplicação da estratégia do poder naval da China à luz da teoria de Julian Stafford Corbett, a fim de verificar se há pontos de aderência entre ambas. Para atingi-lo, será utilizada a metodologia descritiva analítica, fundamentada em pesquisa bibliográfica e documental. A relevância do tema está na possibilidade de entender o raciocínio segundo o qual a República Popular da China prepara e aplica seu poder naval, de forma a proteger o seu comércio marítimo exterior. Uma vez que a América do Sul pode se tornar um ponto de interesse econômico e político chinês, o entendimento daquele raciocínio permitirá antecipar como o poder naval chinês eventualmente atuaria dentro da área de interesse marítima brasileira. Uma das características marcantes de Corbett é a percepção de que a guerra segue os objetivos estabelecidos pela política. Outra característica do autor são suas ressalvas ao princípio de buscar e destruir o inimigo em uma batalha decisiva, uma vez que considera que um inimigo com força superior não poderá ser destruído, senão a um alto custo. Dessa forma, ele propõe que a estratégia mais adequada é a de atuar em linhas defensivas, utilizando-se do contra-ataque. No que diz respeito à campanha marítima em seu aspecto geral, Corbett preconiza que se deve buscar o comando do mar, através do controle das linhas de comunicações marítimas comerciais e militares. O autor conclui que se deve, para comandar o mar, buscar ocupar posições que seriam primariamente bases navais e, secundariamente, pontos finais e focais de linhas de comunicações e comércio mais importantes. Observa-se que a China estabeleceu linha de ação defensiva para proteger seus objetivos ultramar, através da exploração do contra-ataque. Nesse escopo, foi atribuída elevada importância à proteção das linhas de comunicações marítimas, através de meios navais adequados ao exercício de seu controle. Aquele Estado também está providenciando a instalação de bases em posições que permitem distribuir a força naval à distância que possam prover apoio mútuo, ao mesmo tempo em que se contrapõem a ameaças decentralizadas. Por fim, a Marinha do Exército de Libertação Popular vem se capacitando, cada vez mais, para conduzir operações anfíbias além da segunda cadeia de ilhas, o que denota a importância que tem atribuído às operações combinadas. Todos esses preceitos alinham-se ao que é proposto na teoria de Corbett, de modo que se pode concluir que a estratégia do poder naval chinês tem aderência com ela.Apresentado à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para conclusão do Curso de Estado-Maior para Oficiais Superiores (C-EMOS 2021).Escola de Guerra Naval (EGN)Estratégia, estratégia marítima e estratégia navalCorbettLinhas de Comunicações MarítimasRepública Popular da ChinaOceano ÍndicoMar do Sul da ChinaÁguas AzuisA expansão chinesa para os oceanos: um estudo sobre a estratégia do poder naval chinês sob o enfoque corbetianoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)instname:Marinha do Brasil (MB)instacron:MBORIGINALCEMOS057_LOPES.pdfCEMOS057_LOPES.pdfapplication/pdf1703279https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845719/1/CEMOS057_LOPES.pdf8a05472ebb84f591014e4105ed987b01MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83272https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845719/2/license.txt8ff7ce654d5215cee2106f3e3b7eb37fMD52TEXTCEMOS057_LOPES.pdf.txtCEMOS057_LOPES.pdf.txtExtracted texttext/plain101984https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845719/3/CEMOS057_LOPES.pdf.txt24d65748a91beb81e7fb2cff70cdf618MD53THUMBNAILCEMOS057_LOPES.pdf.jpgCEMOS057_LOPES.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1124https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845719/4/CEMOS057_LOPES.pdf.jpgdeb3cd369166894ad6f9e05664f4c3d7MD54ripcmb/8457192023-05-12 10:24:36.508oai:www.repositorio.mar.mil.br:ripcmb/845719QW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvIFNyLiBhdXRvcihlcykgb3UgdGl0dWxhcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIG9icmEgYXF1aSBkZXNjcml0YSAgIGNvbmNlZGUobSkgICDDoCAgIE1BUklOSEEgIERPICAgQlJBU0lMLCAgIGdlc3RvcmEgICBkYSAgUmVkZSAgIEJJTSAgIGUgICBkbyAgIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIE1hcmluaGEgZG8gQnJhc2lsIChSSS1NQiksIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCBjb252ZXJ0ZXIgKGNvbW8gZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZGVwb3NpdGFkbyBlbSBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvLCBlbGV0csO0bmljbyBvdSBlbSBxdWFscXVlciBvdXRybyBtZWlvLiBPIFNyKHMpIGNvbmNvcmRhKG0pIHF1ZSBhIE1BUklOSEEgRE8gQlJBU0lMLCBnZXN0b3JhIGRhIFJlZGUgQklNIGUgZG8gUkktTUIsIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCBjb252ZXJ0ZXIgbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4gTyAgU3IocykgIHRhbWLDqW0gIGNvbmNvcmRhKG0pICBxdWUgIGEgIE1BUklOSEEgIERPICBCUkFTSUwsICBnZXN0b3JhICBkYSAgUmVkZSAgQklNICBlICBkbyAgUkktTUIsICBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGVzdGUgZGVww7NzaXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUvb3UgcHJlc2VydmHDp8Ojby5PICBTcihzKSAgZGVjbGFyYShtKSAgcXVlICBhICBhcHJlc2VudGHDp8OjbyAgZG8gIHNldSAgdHJhYmFsaG8gIMOpICBvcmlnaW5hbCAgZSAgcXVlICBvICBTcihzKSAgcG9kZShtKSAgY29uY2VkZXIgIG9zICBkaXJlaXRvcyAgY29udGlkb3MgIG5lc3RhICBsaWNlbsOnYS4gIE8gIFNyKHMpICB0YW1iw6ltICBkZWNsYXJhKG0pICBxdWUgIG8gIGVudmlvICDDqSAgZGUgIHNldSAgY29uaGVjaW1lbnRvICBlICBuw6NvICBpbmZyaW5nZSAgb3MgIGRpcmVpdG9zICBhdXRvcmFpcyAgZGUgIG91dHJhICBwZXNzb2EgIG91ICBpbnN0aXR1acOnw6NvLiAgQ2FzbyAgbyAgZG9jdW1lbnRvICBhICBzZXIgIGRlcG9zaXRhZG8gIGNvbnRlbmhhICBtYXRlcmlhbCAgcGFyYSAgbyAgcXVhbCAgbyAgU3IocykgIG7Do28gIGRldMOpbSAgYSAgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcmFpcywgbyBTcihzKSBkZWNsYXJhKG0pIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgY29uY2VkZXIgw6AgTUFSSU5IQSBETyBCUkFTSUwsIGdlc3RvcmEgZGEgUmVkZSBCSU0gZSBkbyBSSS1NQiwgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIHF1ZSBvcyBtYXRlcmlhaXMgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zLCBlc3TDo28gZGV2aWRhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvcyBlIHJlY29uaGVjaWRvcyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28uIENBU08gIE8gIFRSQUJBTEhPICBERVBPU0lUQURPICBURU5IQSAgU0lETyAgRklOQU5DSUFETyAgT1UgIEFQT0lBRE8gIFBPUiAgVU0gIMOTUkfDg08sICBRVUUgIE7Dg08gIEEgIElOU1RJVFVJw4fDg08gIERFU1RFICBSRVNQT1NJVMOTUklPOiAgTyAgU1IgIERFQ0xBUkEgIFRFUiAgQ1VNUFJJRE8gVE9ET1MgT1MgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gRSBRVUFJU1FVRVIgT1VUUkFTIE9CUklHQcOHw5VFUyBSRVFVRVJJREFTIFBFTE8gQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLk8gICAgU3IocykgICAgY29uY29yZGEobSkgICAgY29tICAgIGEgICAgTGljZW7Dp2EgICAgQ3JlYXRpdmUgICAgQ29tbW9ucyAgICBhZG90YWRhICAgIHBhcmEgICAgZXN0ZSAgICBSZXBvc2l0w7NyaW8gICAgSW5zdGl0dWNpb25hbCAgICBxdWUgICAgY29uY2VkZSAgICBvICAgIGRpcmVpdG8gICAgZGUgICAgQ09NUEFSVElMSEFSICAgIGUgICAgYXMgICAgcmVzdHJpw6fDtWVzICAgIGRlICAgIEFUUklCVUnDh8ODTywgICAgTsODTyAgICBDT01FUkNJQUxJWkHDh8ODTyAgICBFICAgIFNFTSAgICBERVJJVkHDh8OVRVMuQ09NUEFSVElMSEFSOiAgY29waWFyICBlICByZWRpc3RyaWJ1aXIgIG8gIG1hdGVyaWFsICBlbSAgcXVhbHF1ZXIgIHN1cG9ydGUgIG91ICBmb3JtYXRvICBlICBvICBsaWNlbmNpYW50ZSBuw6NvIHBvZGUgcmV2b2dhciBlc3RlcyBkaXJlaXRvcyBkZXNkZSBxdWUgbyBTcihzKSByZXNwZWl0ZShtKSBvcyB0ZXJtb3MgZGEgbGljZW7Dp2EuQVRSSUJVScOHw4NPOiAgbyAgU3IocykgIGRldmUobSkgIGRhciAgbyAgY3LDqWRpdG8gIGFwcm9wcmlhZG8sICBwcm92ZXIgIHVtICBsaW5rICBwYXJhICBhICBsaWNlbsOnYSAgZSAgaW5kaWNhciAgc2UgIG11ZGFuw6dhcyAgZm9yYW0gIGZlaXRhcy4gIE8gIFNyKHMpICBkZXZlKG0pICBmYXrDqi1sbyAgZW0gIHF1YWxxdWVyICBjaXJjdW5zdMOibmNpYSByYXpvw6F2ZWwsIG1hcyBkZSBtYW5laXJhIGFsZ3VtYSBxdWUgc3VnaXJhIGFvIGxpY2VuY2lhbnRlIGEgYXBvaWFyIG8gU3Iocykgb3UgbyBzZXUgdXNvLk7Dg08gQ09NRVJDSUFMOiBvIFNyKHMpIG7Do28gcG9kZShtKSB1c2FyIG8gbWF0ZXJpYWwgcGFyYSBmaW5zIGNvbWVyY2lhaXMuU0VNIERFUklWQcOHw5VFUzogc2UgbyBTcihzKSByZW1peGFyKGVtKSwgdHJhbnNmb3JtYXIoZW0pIG91IGNyaWFyKGVtKSBhIHBhcnRpciBkbyBtYXRlcmlhbCwgbyBTcihzKSBuw6NvIHBvZGUobSkgZGlzdHJpYnVpciBvIG1hdGVyaWFsIG1vZGlmaWNhZG8uU0VNIFJFU1RSScOHw5VFUyBBRElDSU9OQUlTOiBvIFNyKHMpIG7Do28gcG9kZShtKSBhcGxpY2FyIHRlcm1vcyBqdXLDrWRpY29zIG91IG1lZGlkYXMgZGUgY2Fyw6F0ZXIgdGVjbm9sw7NnaWNvIHF1ZSByZXN0cmluamFtIGxlZ2FsbWVudGUgb3V0cm9zIGRlIGZhemVyZW0gYWxnbyBxdWUgYSBsaWNlbsOnYSBwZXJtaXRhLkEgUmVkZSBCSU0gZSBvIFJJLU1CIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gYXV0b3IoZXMpIG91IHRpdHVsYXIoZXMpIGRvIGRpcmVpdG8gZGUgYXV0b3IoZXMpIGRvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gZSBkZWNsYXJhIHF1ZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvIGFsw6ltIGRhcyBwZXJtaXRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.repositorio.mar.mil.br/oai/requestdphdm.repositorio@marinha.mil.bropendoar:2023-05-12T13:24:36Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) - Marinha do Brasil (MB)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv A expansão chinesa para os oceanos: um estudo sobre a estratégia do poder naval chinês sob o enfoque corbetiano
title A expansão chinesa para os oceanos: um estudo sobre a estratégia do poder naval chinês sob o enfoque corbetiano
spellingShingle A expansão chinesa para os oceanos: um estudo sobre a estratégia do poder naval chinês sob o enfoque corbetiano
Lopes, Celso Cerqueira
Corbett
Linhas de Comunicações Marítimas
República Popular da China
Oceano Índico
Mar do Sul da China
Águas Azuis
Estratégia, estratégia marítima e estratégia naval
title_short A expansão chinesa para os oceanos: um estudo sobre a estratégia do poder naval chinês sob o enfoque corbetiano
title_full A expansão chinesa para os oceanos: um estudo sobre a estratégia do poder naval chinês sob o enfoque corbetiano
title_fullStr A expansão chinesa para os oceanos: um estudo sobre a estratégia do poder naval chinês sob o enfoque corbetiano
title_full_unstemmed A expansão chinesa para os oceanos: um estudo sobre a estratégia do poder naval chinês sob o enfoque corbetiano
title_sort A expansão chinesa para os oceanos: um estudo sobre a estratégia do poder naval chinês sob o enfoque corbetiano
author Lopes, Celso Cerqueira
author_facet Lopes, Celso Cerqueira
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Lopes, Celso Cerqueira
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Peçanha, Octacilio Bandeira
contributor_str_mv Peçanha, Octacilio Bandeira
dc.subject.por.fl_str_mv Corbett
Linhas de Comunicações Marítimas
República Popular da China
Oceano Índico
Mar do Sul da China
Águas Azuis
topic Corbett
Linhas de Comunicações Marítimas
República Popular da China
Oceano Índico
Mar do Sul da China
Águas Azuis
Estratégia, estratégia marítima e estratégia naval
dc.subject.dgpm.pt_BR.fl_str_mv Estratégia, estratégia marítima e estratégia naval
description O propósito deste trabalho é analisar a aplicação da estratégia do poder naval da China à luz da teoria de Julian Stafford Corbett, a fim de verificar se há pontos de aderência entre ambas. Para atingi-lo, será utilizada a metodologia descritiva analítica, fundamentada em pesquisa bibliográfica e documental. A relevância do tema está na possibilidade de entender o raciocínio segundo o qual a República Popular da China prepara e aplica seu poder naval, de forma a proteger o seu comércio marítimo exterior. Uma vez que a América do Sul pode se tornar um ponto de interesse econômico e político chinês, o entendimento daquele raciocínio permitirá antecipar como o poder naval chinês eventualmente atuaria dentro da área de interesse marítima brasileira. Uma das características marcantes de Corbett é a percepção de que a guerra segue os objetivos estabelecidos pela política. Outra característica do autor são suas ressalvas ao princípio de buscar e destruir o inimigo em uma batalha decisiva, uma vez que considera que um inimigo com força superior não poderá ser destruído, senão a um alto custo. Dessa forma, ele propõe que a estratégia mais adequada é a de atuar em linhas defensivas, utilizando-se do contra-ataque. No que diz respeito à campanha marítima em seu aspecto geral, Corbett preconiza que se deve buscar o comando do mar, através do controle das linhas de comunicações marítimas comerciais e militares. O autor conclui que se deve, para comandar o mar, buscar ocupar posições que seriam primariamente bases navais e, secundariamente, pontos finais e focais de linhas de comunicações e comércio mais importantes. Observa-se que a China estabeleceu linha de ação defensiva para proteger seus objetivos ultramar, através da exploração do contra-ataque. Nesse escopo, foi atribuída elevada importância à proteção das linhas de comunicações marítimas, através de meios navais adequados ao exercício de seu controle. Aquele Estado também está providenciando a instalação de bases em posições que permitem distribuir a força naval à distância que possam prover apoio mútuo, ao mesmo tempo em que se contrapõem a ameaças decentralizadas. Por fim, a Marinha do Exército de Libertação Popular vem se capacitando, cada vez mais, para conduzir operações anfíbias além da segunda cadeia de ilhas, o que denota a importância que tem atribuído às operações combinadas. Todos esses preceitos alinham-se ao que é proposto na teoria de Corbett, de modo que se pode concluir que a estratégia do poder naval chinês tem aderência com ela.
publishDate 2021
dc.date.issued.fl_str_mv 2021
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-01-11T11:31:45Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-01-11T11:31:45Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845719
url https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845719
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Escola de Guerra Naval (EGN)
publisher.none.fl_str_mv Escola de Guerra Naval (EGN)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
instname:Marinha do Brasil (MB)
instacron:MB
instname_str Marinha do Brasil (MB)
instacron_str MB
institution MB
reponame_str Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
collection Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845719/1/CEMOS057_LOPES.pdf
https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845719/2/license.txt
https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845719/3/CEMOS057_LOPES.pdf.txt
https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845719/4/CEMOS057_LOPES.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 8a05472ebb84f591014e4105ed987b01
8ff7ce654d5215cee2106f3e3b7eb37f
24d65748a91beb81e7fb2cff70cdf618
deb3cd369166894ad6f9e05664f4c3d7
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) - Marinha do Brasil (MB)
repository.mail.fl_str_mv dphdm.repositorio@marinha.mil.br
_version_ 1813189010509529088