Terrorismo: uma abordagem o Estado brasileiro no enfrentamento a esse fenômeno

• Autor(a) principal: Vasconcellos, Felipe Carvalho de
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
• Texto Completo: http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845277
• topic: Terrorismo; Contraterroristas; Antiterroristas; Estado brasileiro; Defesa Nacional; Estudos de operações militares

O fenômeno do terrorismo é identificado como um dos mais complexos, ameaçadores e perigosos da vida em sociedade. Combatê-lo não é tarefa simples, principalmente em razão de várias motivações que levam organizações terroristas a se engajarem nesses atos. Neste novo milênio, as práticas terroristas ganharam status de ameaça internacional, e esse caráter transfronteiriço demonstra, portanto, que nenhum país está livre de sofrer atentados. Exemplo disso é o Brasil, que, ao alcançar projeção internacional nas últimas décadas, passou a ser incluído como potencial alvo de ações terroristas. O objetivo da pesquisa, portanto, é analisar a capacidade do Estado brasileiro de prevenir e reagir a ameaças terroristas, quando e se perpetradas e conflagradas em território nacional. A relevância do tema consiste em estimular a reflexão sobre perspectivas bem-sucedidas no enfrentamento preventivo e reativo ao terrorismo moderno. Para atingir esse objetivo, realizou-se uma pesquisa bibliográfica e documental, adotando-se um desenho exploratório de pesquisa, visando, sobretudo, oferecer uma visão panorâmica do combate a esse fenômeno por parte do Estado brasileiro. Usando a concepção teórica de Rapoport para delimitar o fenômeno no tempo, analisa-se a evolução do terrorismo nas últimas décadas. São estudadas as medidas antiterroristas e contraterroristas de que dispõem o país no combate ao terrorismo, levando-se em consideração o nível de risco global que o fenômeno atingiu na atualidade. Conclui-se que as redes terroristas estão cada vez mais sofisticadas. Essas células utilizam equipamentos de alto poderio de destruição e utilizam técnicas de persuasão para recrutar simpatizantes para a consecução de atos de terror, transformando-se, assim, em ameaça cada vez mais desafiadora a autoridades brasileiras no combate a esse problema que vitima sociedades em todo o mundo.