A coordenação civil-militar em operações humanitárias: uma análise dos principais desafios na Operação Acolhida
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) |
Texto Completo: | https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846037 |
Resumo: | A crescente participação das Forças Armadas e de atores civis, estatais ou não, em operações humanitárias tem demonstrado a importância de estudos relativos à coordenação civil-militar. Nesse contexto, inclui-se a Operação Acolhida, criada em 2018, com a finalidade de prestar assistência aos imigrantes venezuelanos. As ações da Operação Acolhida envolvem 121 instituições, dentre Forças Armadas e órgãos governamentais das três esferas do poder e organizações internacionais e organizações não governamentais brasileiras e estrangeiras. O maior desafio, nesse caso, reside na necessidade de coordenar os diferentes atores e suas formas de atuação, para que os esforços sejam somados dentro do propósito de atender a população venezuelana. Assim, a presente dissertação almeja analisar, por meio de uma pesquisa documental e bibliográfica, e de uma comparação da teoria com a realidade, os principais aspectos relacionados à coordenação entre o componente militar representado pela Força-Tarefa Logística Humanitária em Roraima e os múltiplos atores civis envolvidos na Operação Acolhida. Buscou-se, com isso, identificar as boas práticas que podem ser consideradas essenciais ao alcance do objetivo da missão. Para tal, recorreu-se à análise dos fundamentais teóricos das operações humanitárias, bem como à identificação dos principais desafios centrais impostos à coordenação civil-militar e das práticas executadas na Operação Acolhida. Tal recorte alicerçou a comparação entre os principais desafios à coordenação civil- militar no contexto da logística humanitária e a experiência da Operação Acolhida na coordenação entre os atores civis e militares. Ao final, foi possível verificar que as diferentes culturas organizacionais e estruturas, assim como a comunicação e o compartilhamento de informações, foram obstáculos superados pelos atores civis e militares. Mecanismos como reuniões de coordenação, protocolos, plataformas e sistemas de compartilhamento de dados, reforçaram a coordenação entre os envolvidos. Tais ferramentas atuaram no fluxo de informações e na tomada de decisões e contribuíram para o êxito da Operação Acolhida. |
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Lázaro, Thiago Vilar de QueirozMaia, Marcus Eduardo Fernandes2023-04-05T13:15:08Z2023-04-05T13:15:08Z2022https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846037A crescente participação das Forças Armadas e de atores civis, estatais ou não, em operações humanitárias tem demonstrado a importância de estudos relativos à coordenação civil-militar. Nesse contexto, inclui-se a Operação Acolhida, criada em 2018, com a finalidade de prestar assistência aos imigrantes venezuelanos. As ações da Operação Acolhida envolvem 121 instituições, dentre Forças Armadas e órgãos governamentais das três esferas do poder e organizações internacionais e organizações não governamentais brasileiras e estrangeiras. O maior desafio, nesse caso, reside na necessidade de coordenar os diferentes atores e suas formas de atuação, para que os esforços sejam somados dentro do propósito de atender a população venezuelana. Assim, a presente dissertação almeja analisar, por meio de uma pesquisa documental e bibliográfica, e de uma comparação da teoria com a realidade, os principais aspectos relacionados à coordenação entre o componente militar representado pela Força-Tarefa Logística Humanitária em Roraima e os múltiplos atores civis envolvidos na Operação Acolhida. Buscou-se, com isso, identificar as boas práticas que podem ser consideradas essenciais ao alcance do objetivo da missão. Para tal, recorreu-se à análise dos fundamentais teóricos das operações humanitárias, bem como à identificação dos principais desafios centrais impostos à coordenação civil-militar e das práticas executadas na Operação Acolhida. Tal recorte alicerçou a comparação entre os principais desafios à coordenação civil- militar no contexto da logística humanitária e a experiência da Operação Acolhida na coordenação entre os atores civis e militares. Ao final, foi possível verificar que as diferentes culturas organizacionais e estruturas, assim como a comunicação e o compartilhamento de informações, foram obstáculos superados pelos atores civis e militares. Mecanismos como reuniões de coordenação, protocolos, plataformas e sistemas de compartilhamento de dados, reforçaram a coordenação entre os envolvidos. Tais ferramentas atuaram no fluxo de informações e na tomada de decisões e contribuíram para o êxito da Operação Acolhida.Apresentado à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para a conclusão do Curso de Estado Maior para Oficiais Superiores (C-EMOS 2022)Escola de Guerra Naval (EGN)Logística militar navalCoordenação civil-militarOperação AcolhidaOperações HumanitáriasA coordenação civil-militar em operações humanitárias: uma análise dos principais desafios na Operação Acolhidainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)instname:Marinha do Brasil (MB)instacron:MBORIGINALCEMOS2022_THIAGO_LAZARO.pdfCEMOS2022_THIAGO_LAZARO.pdfapplication/pdf859332https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846037/1/CEMOS2022_THIAGO_LAZARO.pdfb4ef4dfeee5180b5c11642a4c70e83e2MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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