A intuição na tomada de decisão do setor de auditoria e contas médicas das organizações militares do Sistema de Saúde da Marinha

• Autor(a) principal: Almeida, Vânia de Oliveira Saião Heckert de
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
• Texto Completo: https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846221
• topic: Processo decisório; Intuição; Racionalidade; Administração

Com o passar do tempo, a tomada de decisão se revestiu de grande importância, em face da complexidade que envolve cada escolha. Num mundo de constantes mudanças, que impactam o meio corporativo e a vida cotidiana, com um volume excessivo de informações e a necessidade de respostas adequadas às situções, conhecer os elementos que compõem e aprimoram o processo decisório é fundamental. Racionalidade e intuição desempenham papéis preponderantes nesse processo. Nesse rumo, o presente trabalho tem o propósito de investigar se a intuição está presente no ambiente decisório do Setor de Auditoria e Contas Médicas das Organizações Militares do Sistema de Saúde da Marinha, de modo a impactar a tomada de decisão de pagamento dos serviços em auditagem. Para tanto, o estudo se balizou nos pressupostos teóricos acerca do processo decisório, da racionalidade e da intuição, em contraste com a atuação prática dos colaboradores do setor em questão, elucidada por meio da pesquisa de campo. Dentro da amostra estudada, cumpre ressaltar que as condicionantes para emprego da intuição estão presentes no ambiente decisório, especialmente, a experiência, o aprendizado, o palpite, a impressão, o julgamento moral, o insight e o feedback. Constatou-se, ainda, que a racionalidade e a intuição estão visceralmente unidas no processo decisório, sendo complementares ou prevalentes, de acordo com as circunstâncias que envolvem a escolha. Há espaço para o emprego de ambas, posto que há situações que ensejam intuição e lógica, cabendo ao indivíduo adequar seu pensamento, racional ou intuitivo, de acordo com as situações e tirar o melhor proveito dessa prática, seja na vida pessoal ou no ambiente organizacional. Para a Marinha do Brasil, especificamente, tornou-se cada vez mais relevante conhecer e otimizar as potencialidades dos seus ambientes decisórios, de modo a incrementar as suas atividades e alcançar os objetivos da organização.