O desafio tecnológico da Marinha do Brasil entre 1860 e 1910 : o tripé escolarização, arsenal da corte e composição do poder naval

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Guimarães, Claudeniz Fernandes
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
Texto Completo: https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845652
Resumo: A segunda metade do século XIX foi um período de consolidação do conhecimento voltado para pesquisa, ciência, tecnologia e desenvolvimento. Várias transformações foram incorporadas pela Marinha Mercante e, mitigadamente, pelas Marinhas de Guerra. Porém, as dificuldades e as dúvidas que permeavam o Poder Naval, ao longo dos anos, foram desvanecendo pela consolidação e melhoramentos realizados pela engenharia. O Brasil, logo adotou o vapor como propulsão de navios mercantes e de guerra, porém, esses meios navais eram adquiridos no estrangeiro. Em meados desse século, foram enviados à Europa alguns engenheiros navais para estudar, justamente, a nova metodologia de construção naval e montagem e funcionamento das máquinas a vapor. Além disso, em 1860, investiu-se na escolarização técnica dos militares, criando a Escola de Maquinistas com o objetivo de qualificar o pessoal em relação às novas descobertas inseridas nos vasos de guerra modernos. Paralelamente, durante a Guerra da Tríplice Aliança, que durou de 1864 até 1870. O Brasil, por meio do Arsenal da Corte e motivado pelo esforço de guerra, construiu navios encouraçados e monitores, semelhantes aos construídos nos países europeus e nos Estados Unidos da América, fundamentais para realizarem a passagem de Humaitá, após a Batalha Naval de Riachuelo. Nesse contexto, este trabalho, dividido em três partes, tem o objetivo de analisar os Relatórios dos Ministro e Secretários de Estado dos Negócios da Marinha, antes e durante a Guerra Cisplatina (1860 ? 1870) ? primeira parte; depois da Guerra Cisplatina até a Proclamação da República (1871 ? 1889) ? segunda parte; e fase final, a qual se estenderá até a chegada da Esquadra de 1910. A análise desses relatórios tem o foco no tripé escolarização, Arsenal da Corte e composição do Poder Naval a fim de verificar às ações da Administração Naval perante a transição da vela para o vapor e a inserção das novas tecnologias nos navios da armada nos aspectos relacionados à escolarização e a construção naval realizada pelo Arsenal da Corte, seus desdobramentos e consequências
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spelling Guimarães, Claudeniz FernandesCabral, Ricardo Pereira2022-12-31T02:25:01Z2022-12-31T02:25:01Z2019https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845652A segunda metade do século XIX foi um período de consolidação do conhecimento voltado para pesquisa, ciência, tecnologia e desenvolvimento. Várias transformações foram incorporadas pela Marinha Mercante e, mitigadamente, pelas Marinhas de Guerra. Porém, as dificuldades e as dúvidas que permeavam o Poder Naval, ao longo dos anos, foram desvanecendo pela consolidação e melhoramentos realizados pela engenharia. O Brasil, logo adotou o vapor como propulsão de navios mercantes e de guerra, porém, esses meios navais eram adquiridos no estrangeiro. Em meados desse século, foram enviados à Europa alguns engenheiros navais para estudar, justamente, a nova metodologia de construção naval e montagem e funcionamento das máquinas a vapor. Além disso, em 1860, investiu-se na escolarização técnica dos militares, criando a Escola de Maquinistas com o objetivo de qualificar o pessoal em relação às novas descobertas inseridas nos vasos de guerra modernos. Paralelamente, durante a Guerra da Tríplice Aliança, que durou de 1864 até 1870. O Brasil, por meio do Arsenal da Corte e motivado pelo esforço de guerra, construiu navios encouraçados e monitores, semelhantes aos construídos nos países europeus e nos Estados Unidos da América, fundamentais para realizarem a passagem de Humaitá, após a Batalha Naval de Riachuelo. Nesse contexto, este trabalho, dividido em três partes, tem o objetivo de analisar os Relatórios dos Ministro e Secretários de Estado dos Negócios da Marinha, antes e durante a Guerra Cisplatina (1860 ? 1870) ? primeira parte; depois da Guerra Cisplatina até a Proclamação da República (1871 ? 1889) ? segunda parte; e fase final, a qual se estenderá até a chegada da Esquadra de 1910. A análise desses relatórios tem o foco no tripé escolarização, Arsenal da Corte e composição do Poder Naval a fim de verificar às ações da Administração Naval perante a transição da vela para o vapor e a inserção das novas tecnologias nos navios da armada nos aspectos relacionados à escolarização e a construção naval realizada pelo Arsenal da Corte, seus desdobramentos e consequênciasThe second half of the nineteenth century was a period of consolidation of knowledge focused on research, science, technology and development. Several transformations were incorporated by the Merchant Navy and, mitigated, by the Navy. However, the difficulties and doubts that permeated the Naval Power, over the years, were fading by the consolidation and improvements made by the engineering. Brazil soon adopted steam as the propulsion of merchant and war ships, but these naval assets were acquired abroad. In the middle of this century, some naval engineers were sent to Europe to study, precisely, the new methodology of shipbuilding and the assembly and operation of steam engines. In addition, in 1860, it was invested in the technical schooling of the military, creating the School of Engineers with the purpose of qualifying the personnel in relation to the new discoveries inserted in the modern military vessels. At the same time, during the War of the Triple Alliance, which lasted from 1864 to 1870. Brazil, through the Arsenal of the Court and motivated by the war effort, built iroclads and monitors, similar to those built in European countries and the United States of America , essential for the Humaitá Passage, after the Naval Battle of Riachuelo. In this context, this paper, divided into three parts, has the objective of analyzing the Reports of the Ministers and Secretaries of State of the Navy, before and during the Cisplatina War (1860 - 1870) - part one; after the Cisplatina War until the Proclamation of the Republic (1871 - 1889) - second part; and the final phase, which will extend until the arrival of the 1910 Fleet. The analysis of these reports focuses on the tripartite schooling, the Court's Arsenal and composition of the Naval Power in order to verify the Naval Administration actions, before the transition of the sail to the steam and the insertion of the new technologies in the navy ships, in the aspects related to the schooling and the naval construction realized by the Arsenal of the Court, its unfoldings and consequencesEscola de Guerra Naval (EGN)Ciência, Tecnologia e InovaçãoCiência TecnologiaEscolarização técnica – Poder NavalO desafio tecnológico da Marinha do Brasil entre 1860 e 1910 : o tripé escolarização, arsenal da corte e composição do poder navalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)instname:Marinha do Brasil (MB)instacron:MBORIGINALCLAUDENIZ.pdfCLAUDENIZ.pdfapplication/pdf680948https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845652/1/CLAUDENIZ.pdf22ccba290356a7f44370cd617263fd63MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83272https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845652/2/license.txt8ff7ce654d5215cee2106f3e3b7eb37fMD52TEXTCLAUDENIZ.pdf.txtCLAUDENIZ.pdf.txtExtracted texttext/plain343670https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845652/3/CLAUDENIZ.pdf.txte295bf3637e4dc9567c28611ef4f5d26MD53THUMBNAILCLAUDENIZ.pdf.jpgCLAUDENIZ.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1174https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845652/4/CLAUDENIZ.pdf.jpg67875139e3a12991995f8380e0edf217MD54ripcmb/8456522023-05-12 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