A intuição e a racionalidade: como a experiência de voo e o treinamento podem influenciar nas decisões certas

• Autor(a) principal: Soares, André Luis Abreu Castelo
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
• Texto Completo: http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845002
• topic: Intuição; Racionalidade; Decisão por reconhecimento evocado; Defesa Nacional; Processo de tomada de decisão

O propósito da pesquisa é identificar se a experiência de voo e o treinamento constituem-se fatores determinantes para a mitigação dos riscos de incidentes e acidentes aeronáuticos e em que circunstâncias as pessoas têm a capacidade de tomar decisões válidas de maneira intuitiva. Para isso, é confrontada a decisão do Comandante Chesley Sullenberger do voo 1549, tomada a bordo do avião Airbus A320 da US Airways, ocorrida em 15 janeiro de 2009. A decisão após perder a propulsão de ambos os motores, depois de chocar-se com um bando de aves, enquanto trabalhava para pousar com segurança no rio Hudson, Nova Iorque, EUA. A decisão foi escolhida como objeto de estudo porque refletia a dicotomia entre a intuição e a racionalidade. Na análise do caso, foram identificadas variáveis suportadas pelo referencial teórico que explicam como a decisão foi tomada por meio da intuição, decisão por reconhecimento evocado e da decisão naturalista. Também foi descrito como o treinamento para se adquirir a intuição de especialista pode ser realizado por meio de simuladores, adestramentos, elevando a consciência situacional e melhorando o gerenciamento do voo e consequentemente, a segurança de todo o transporte aéreo. Por fim, ficou demonstrado que a decisão foi intuitiva e válida, tomada sob circunstâncias de forte pressão e com pouco tempo para uma resposta.