O programa antártico brasileiro: caminhos do passado e desafios do futuro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/844993 |
Resumo: | Com o propósito de discorrer sobre a história do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR), a presente masterThesis elenca fatos e personagens relevantes desde os idos da década de 1950. O trabalho fala também sobre organizações que, ao longo dessas décadas, até aos dias de hoje, vêm desempenhando papel relevante no que diz respeito à presença brasileira no Continente Branco. Em especial presta tributo ao Exército Brasileiro e à Escola Superior de Guerra que, mesmo não atuando ativamente junto à SECIRM e ao PROANTAR nos dias de hoje, foram de singular relevância para que o Brasil se fizesse presente na Antártica. Fundamentado na Teoria Realista, o foco central deste trabalho é o Estado brasileiro e seus interesses naquele continente. Sabendo-se que há a possibilidade de mudanças no Tratado da Antártica em futuro não tão distante, esta masterThesis pretende estimular a discussão sobre quais são os interesses do Brasil naquele continente em face das mudanças geopolíticas por que o mundo passou desde a aprovação da Política Nacional para Assuntos Antárticos em 1987. Tal discussão envolve reflexão sobres essas mudanças geopolíticas; como tais mudanças podem afetar o “status quo” do Sistema do Tratado da Antártica; e como o Brasil deve se portar no cenário que pode vir a se apresentar de forma a defender seus interesses naquele continente que faz parte do Entorno Estratégico Brasileiro, nos termos do disposto na Política Nacional de Defesa. Sendo a Marinha do Brasil uma das grandes responsáveis pelo sucesso do Programa Antártico Brasileiro, acredita-se ser razoável que a ela lidere esta discussão e que a Escola de Guerra Naval, fiel à sua Missão, em que se encontram as tarefas de “investigar, estudar, experimentar e opinar sobre novos métodos, teorias, planos e doutrinas ou temas de interesse da Marinha” e “realizar pesquisa científica de interesse da Marinha, nas áreas de Defesa Nacional, Poder Marítimo, Guerra Naval e Administração”, em conjunto com as demais Escolas de Estado-Maior e com a Escola Superior de Guerra, tenha merecido e imprescindível lugar de destaque na elaboração de planos e difusão de ideias relativas aos rumos do Estado brasileiro e de sua política para a Antártica. |
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