A geopolítica dos recursos hídricos na Bacia do Rio Okavango: um estudo da dialética entre a diluição da soberania e a ascensão de chellaney
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) |
Texto Completo: | https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846035 |
Resumo: | Localizada na África Austral, a bacia do rio Okavango reúne condições sui generis que apontam para a relevância de seu estudo. A nascente do principal rio, de mesmo nome da bacia, se localiza em Angola e seu curso atravessa áreas de clima árido das fronteiras namibianas e desaguam em meio a um deserto em Botswana. Inseridos nesse ambiente complexo, os três Estados ribeirinhos buscaram o acesso aos recursos hídricos do rio transnacional em diferentes momentos e por diferentes motivos. Por conseguinte, a busca pelos interesses nacionais no rio compartilhado pode, em algum grau, ter interferido nos interesses dos demais Estados ribeirinhos e gerado disputas. Neste sentido, o propósito desta pesquisa é verificar possíveis pontos de aderência entre as disputas pelos recursos hídricos na bacia do Okavango e a teoria do indiano Brahma Chellaney (1962- ) sobre conflitos hídricos, por meio do confronto da teoria e da realidade. Cabe ressaltar que, durante a exposição sobre a guerra hídrica como casus belli, a teoria de Chellaney foi confrontada com outras, como a teoria de Samuel Huntington (1927 - 2008) e a de Michael Klare (1942- ), de modo a fortalecer seu argumento. Em meio a isso, na indissociável dualidade entre guerra e paz, é apresentada a teoria pacifista, como contraponto ao pensamento de Chellaney. Essa teoria terminou por merecer relevância no estudo e foi usada como teoria auxiliar. Assim, foi verificada uma dialética entre as teorias pacifista e a de Chellaney, bem como uma aderência parcial entre o pensamento desse teórico e as disputas por recursos hídricos na bacia no rio Okavango. |
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Neste sentido, o propósito desta pesquisa é verificar possíveis pontos de aderência entre as disputas pelos recursos hídricos na bacia do Okavango e a teoria do indiano Brahma Chellaney (1962- ) sobre conflitos hídricos, por meio do confronto da teoria e da realidade. Cabe ressaltar que, durante a exposição sobre a guerra hídrica como casus belli, a teoria de Chellaney foi confrontada com outras, como a teoria de Samuel Huntington (1927 - 2008) e a de Michael Klare (1942- ), de modo a fortalecer seu argumento. Em meio a isso, na indissociável dualidade entre guerra e paz, é apresentada a teoria pacifista, como contraponto ao pensamento de Chellaney. Essa teoria terminou por merecer relevância no estudo e foi usada como teoria auxiliar. Assim, foi verificada uma dialética entre as teorias pacifista e a de Chellaney, bem como uma aderência parcial entre o pensamento desse teórico e as disputas por recursos hídricos na bacia no rio Okavango.Apresentado à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para a conclusão do Curso de Estado Maior para Oficiais Superiores (C-EMOS 2022)Escola de Guerra Naval (EGN)GeopolíticaGeopolíticaRecursos HídricosGuerra HídricaBacia do Rio OkavangoA geopolítica dos recursos hídricos na Bacia do Rio Okavango: um estudo da dialética entre a diluição da soberania e a ascensão de chellaneyinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)instname:Marinha do Brasil 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