Segurança marítima: conceitos, direito e doutrina
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) |
Texto Completo: | https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846214 |
Resumo: | O ambiente marítimo moderno (1982-2022) e os atributos do mar: como meio de recurso; como meio de transporte; como ambiente físico; e como área de soberania, trouxeram ao mundo globalizado novas oportunidades e alta conectividade. Entretanto, novas ameaças, como a pirataria e o terrorismo, afetam a Boa Ordem no Mar, trazendo impacto direto ou indireto aos Estados e suas populações, pelo efeito nocivo nas Linhas de Comunicação Marítimas (LCM). Devido a esse desafio, Forças Navais ao redor do globo, desenvolveram suas doutrinas e conceitos de Segurança Marítima, com base legal na Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (1982). Dentre as Marinhas que adaptaram a atividade ao seu emprego do Poder Naval, está a Marinha do Brasil (MB). Por se tratar de uma inserção recente (2017), o objetivo deste trabalho é examinar minunciosamente os documentos operativos da Força Naval brasileira, com o propósito de analisar a adequabilidade da doutrina de Segurança Marítima da MB, frente aos desafios contemporâneos do seu entorno estratégico. Para isso utilizou-se o pensamento de Geoffrey Till; e as concepções utilizadas por Forças Navais de Estados como: os Estados Unidos da América; o Reino Unido; e a França, além de uma doutrina multinacional, como parâmetros para comparação com os conceitos desenvolvidos no Brasil, retirados das principais publicações que tratam do assunto, como a Doutrina Militar Naval (DMN) (2017) e o Plano Estratégico da Marinha (2020). Além disso, é apresentado o tema: Diplomacia Naval, para auxiliar na análise da aplicação apropriada da Segurança Marítima, além das AJB, utilizando o caso do Golfo da Guiné, como exemplo. O método utilizado para verificação, foi o confronto entre a teoria/boas práticas X realidade, que além de atingir sua finalidade, também chama a atenção para outros assuntos que influenciam o resultado obtido, como: o Triângulo de Grove (utilizado na DMN para definir os meios de aplicação do Poder Naval); e uma possível necessidade de expansão das Tarefas Básicas do Poder Naval. Destarte, chegou-se à conclusão de que, apesar dos vários pontos de convergência, ainda há espaço para aperfeiçoamento e melhor organização do assunto no âmbito da MB. |
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Carmo, Dimitri Consul Motta doPompeu, Luis Fernando Nogueira2023-06-05T17:13:36Z2023-06-05T17:13:36Z2022https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846214O ambiente marítimo moderno (1982-2022) e os atributos do mar: como meio de recurso; como meio de transporte; como ambiente físico; e como área de soberania, trouxeram ao mundo globalizado novas oportunidades e alta conectividade. Entretanto, novas ameaças, como a pirataria e o terrorismo, afetam a Boa Ordem no Mar, trazendo impacto direto ou indireto aos Estados e suas populações, pelo efeito nocivo nas Linhas de Comunicação Marítimas (LCM). Devido a esse desafio, Forças Navais ao redor do globo, desenvolveram suas doutrinas e conceitos de Segurança Marítima, com base legal na Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (1982). Dentre as Marinhas que adaptaram a atividade ao seu emprego do Poder Naval, está a Marinha do Brasil (MB). Por se tratar de uma inserção recente (2017), o objetivo deste trabalho é examinar minunciosamente os documentos operativos da Força Naval brasileira, com o propósito de analisar a adequabilidade da doutrina de Segurança Marítima da MB, frente aos desafios contemporâneos do seu entorno estratégico. Para isso utilizou-se o pensamento de Geoffrey Till; e as concepções utilizadas por Forças Navais de Estados como: os Estados Unidos da América; o Reino Unido; e a França, além de uma doutrina multinacional, como parâmetros para comparação com os conceitos desenvolvidos no Brasil, retirados das principais publicações que tratam do assunto, como a Doutrina Militar Naval (DMN) (2017) e o Plano Estratégico da Marinha (2020). Além disso, é apresentado o tema: Diplomacia Naval, para auxiliar na análise da aplicação apropriada da Segurança Marítima, além das AJB, utilizando o caso do Golfo da Guiné, como exemplo. O método utilizado para verificação, foi o confronto entre a teoria/boas práticas X realidade, que além de atingir sua finalidade, também chama a atenção para outros assuntos que influenciam o resultado obtido, como: o Triângulo de Grove (utilizado na DMN para definir os meios de aplicação do Poder Naval); e uma possível necessidade de expansão das Tarefas Básicas do Poder Naval. Destarte, chegou-se à conclusão de que, apesar dos vários pontos de convergência, ainda há espaço para aperfeiçoamento e melhor organização do assunto no âmbito da MB.Apresentado à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para conclusão do Curso de Estado-Maior para Oficiais Superiores (C-EMOS 2022).Escola de Guerra Naval (EGN)Doutrinas marítima e navalSegurança MarítimaDiplomacia NavalGeoffrey TillDireito do MarTriângulo de GrovePoder NavalSegurança marítima: conceitos, direito e doutrinaAfinidades e contrastes, entre o pensamento teórico de Geoffrey Till, as boas práticas internacionais e a Marinha do Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)instname:Marinha do Brasil (MB)instacron:MBORIGINALCEMOS2022_CARMO.pdfCEMOS2022_CARMO.pdfapplication/pdf9460588https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846214/1/CEMOS2022_CARMO.pdf32571fc79090f9e4d214556ae1a5b480MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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