Uma guerra que ninguém viu: O terrorismo de 11 de setembro de 2001 marcando só o ponto de inflexão da agora afamada “Guerra ao Terror”.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Malaquias, Eduardo Da Silva
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
Texto Completo: http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845268
Resumo: Certamente atentados terroristas já miravam a pátria e os interesses no exterior dos Estados Unidos da América na década de 1990. Ataques de sucesso às embaixadas e navios de guerra atracados em portos no mundo afora despertavam a atenção e o receio dos norte-americanos, com destaque para suas Agências de Inteligência e organismos de segurança e defesa dentro do país. Um dia esse drama penetraria em território nacional e chegou, pouco depois da virada do milênio, em 11 de setembro de 2001. Para desespero dos norte-americanos, um de seus símbolos de supremacia econômica e cultural foi cinematograficamente demolido, levando consigo milhares de vidas e o sentimento de segurança dentro de suas fronteiras. O presente estudo de pesquisa tentou identificar se houve algum erro de julgamento quanto a importância da ameaça representada pela Al-Qaeda ao Estado norte-americano e se isso foi fundamental para o sucesso dos terroristas. Tudo gira em torno de se tentar identificar se os níveis político e estratégico do país possuíam indícios transparentes de que um ataque poderia ser desferido dentro do país, como fora feito com sucesso no exterior anteriormente. Para desenvolvimento do estudo de pesquisa foi escolhido comparar a teoria com a realidade, além de uma avaliação do perfil social dos estadunidenses e de seu governo na época. Para achar a resposta aos questionamentos, empregou-se o confronto de “ideias-força” dessas ferramentas com os indícios quase que oferecidos pelos terroristas da Al-Qaeda. As causas encontradas para não se ter desvendado a trama a tempo foi a “fissura” entre ideias, planos e estratégias de gestão dentro do governo que compreendeu os mandatos de Bill Clinton e George W. Bush. Finalmente, este estudo de pesquisa estabeleceu uma premissa que se confirmou quando houve uma perda substancial de conhecimento e das estratégias de contenção aos planos terroristas na troca de presidentes e seus conselheiros. Assim, sugeriu-se que sejam implementadas ferramentas para mitigar este efeito irresistível. Tudo isso tentando encurtar ao máximo uma janela de fragilidade do Estado, a conturbada transferência de cargos após uma eleição, de modo que não se permita a intensificação dos ataques por um adversário, aumentando suas chances de sucesso em um momento crítico de enfraquecimento.
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