Aeronaves remotamente pilotadas nas operações de ataque: sua aplicação na guerra contra o terrorismo, a partir de 2001.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845041 |
Resumo: | Este trabalho tem por objetivo apresentar o aperfeiçoamento tecnológico das aeronaves remotamente pilotadas, após os atentados de 11 de setembro de 2001, ocorridos na cidade de Nova Iorque – Estados Unidos da América. Este foi um marco histórico que determinou a implementação, por parte do governo estadunidense, de novas tecnologias, inseridas nas ARP, para a consecução de operações de ataque na Guerra Global contra o Terror, complementando as operações de reconhecimento. Sendo assim, utilizamos como objeto de estudo a ARP do tipo Predator, destacando-se o modo pelo qual esse novo Poder Aéreo foi empregado nas operações de ataque contra as organizações terroristas no Afeganistão, Iraque, Iêmen e Paquistão, e algumas questões que colocam em dúvida a eficácia desse meio. Utilizamos a Teoria do Sistema de Cinco Anéis do Coronel John Warden, da Força Aérea Estadunidense, como forma de associá-la ao emprego do objeto estudado. Nesse contexto, este estudo será desenvolvido por meio de pesquisa bibliográfica, utilizando-se de livros, trabalhos acadêmicos e artigos. Dessa maneira, pretendemos responder à seguinte questão: “Podemos considerar que as ARP poderão vir a substituir completamente as aeronaves convencionalmente pilotadas, nas operações de ataque?”. Para obtermos a resposta, houve a necessidade das seguintes perguntas secundárias: “Quais as principais transformações das ARP, no que tange às suas capacidades e emprego, após os atentados de 11 de setembro?”, “Podemos correlacionar o emprego das ARP no combate ao terrorismo com a Teoria do Sistema de Cinco Anéis do Coronel John Warden, para justificarmos a sua importância para o alcance do objetivo militar?”, e “Quais são as principais vantagens e desvantagens de uma ARP, em comparação a uma aeronave convencionalmente pilotada, nas operações de ataque contra o terrorismo?” Analisamos os principais fatores operacionais e humanos, incluindo o aspecto da automação nas operações de ataque, e concluímos que não existe a possibilidade de uma substituição completa das aeronaves convencionalmente pilotadas pelas ARP, nas operações de ataque contra terrorismo, apesar do alinhamento às ideias de Warden. Possíveis imprecisões nos ataques, e aspectos morais e éticos nesse tipo de emprego, associados às desvantagens nos fatores operacionais e humanos, geraram como fato primordial uma complementaridade do emprego das ARP às operações das aeronaves convencionalmente pilotadas, principalmente nas missões de reconhecimento. |
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