Navegação de cabotagem: verificação da eficiência por análise envoltória de dados e identificação de boas práticas dos benchmarks

• Autor(a) principal: Roberto, Emerson Gaio
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
• Texto Completo: https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845744; https://repositorio.esg.br/handle/123456789/807
• topic: Navegação de cabotagem - Brasil; Benchmarking (Administração); Análise envoltória de dados; Navegação

Esta monografia verifica a eficiência da navegação de cabotagem no Brasil por meio de Análise Envoltória de Dados (DEA) e apresenta boas práticas de benchmarks que possam orientar políticas e investimentos em infraestrutura. Seu objetivo é quantificar a necessidade de crescimento da cabotagem brasileira para que possa ser considerada eficiente e seja aumentada sua participação na matriz de transporte de cargas, que foi de 11% em 2015. A pesquisa foi realizada em três etapas, sendo a primeira composta pela definição das variáveis a serem utilizadas e dos países a serem submetidos à ferramenta DEA. Na segunda etapa foi selecionado o método DEA CCR orientado a output e realizados os cálculos que indicaram a ineficiência da navegação de cabotagem brasileira em relação a vários outros países de similar expressão econômica, tendo sido indicados a Holanda e a Turquia como benchmarks no espaço amostral selecionado. A terceira etapa da pesquisa identificou boas práticas dos benchmarks que possam ser adotadas pelo Brasil, tendo sido a União Europeia (UE), por sua grande influência sobre os benchmarks, incluída nesta etapa. A conclusão da pesquisa foi que as boas práticas identificadas são decorrentes de políticas de incentivo à navegação de cabotagem e à intermodalidade em implementação há pelo menos duas décadas e, mesmo já respondendo por 33% da matriz de transporte de cargas da UE, busca-se o seu aumento naquela União em função de sua maior sustentabilidade e seus menores custos, sendo referencial válido para o aprimoramento da atividade no Brasil.