O Processo de planejamento de força como uma ferramenta a ser considerada na obtenção e gestão da capacitação na área de Saúde da Marinha do Brasil

• Autor(a) principal: Alonso, Sonia Petersen
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
• Texto Completo: https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845907
• topic: Saúde operativa; Marinha do Brasil - capacitação; Planejamento - capacitação; Medicina

O Sistema de Saúde da Marinha (SSM) tem como um de seus subsistemas a Medicina Operativa, que, neste trabalho, será denominada Saúde Operativa, por ser constituída por militares de várias especialidades. Após o término da Guerra Fria em 1991, a Defesa americana criou a metodologia do Planejamento Baseado em Capacidades (PBC), que visa uma análise criteriosa em relação aos gastos e às capacidades necessárias para responder de forma eficaz aos diversos desafios futuros. A Saúde Operativa está diretamente relacionada à Missão da MB: “preparar e empregar o Poder Naval, a fim de contribuir para a Defesa da Pátria; para a garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem; para o cumprimento das atribuições subsidiárias previstas em Lei; e para apoio à Política Externa”, pois atua em apoio às Operações Navais, atendendo as demandas em prol da defesa da Pátria e de nossa sociedade. O objetivo desse trabalho, tendo como base o Planejamento Baseado em Capacidades, é demonstrar a importância em captar, capacitar e manter os militares no Subsistema de Medicina Operativa (SMO), pois a falta de profissionais de saúde capacitados na área operativa, pode comprometer a Missão da MB. Diante dos desafios apresentados e do apoio do SMO às Operações Navais, com o fim de manter a higidez física e mental do combatente, conclui-se que a Saúde Operativa é estratégica e que o investimento no profissional de saúde o capacita a atuar em ambientes adversos, muitas vezes com escassez de recursos humanos, materiais e logísticos, utilizando métodos diferenciados da medicina assistencial, necessários para o apoio aos meios Navais, Aeronavais e de Fuzileiros Navais, que constituem parte integrante do Poder Naval. Por fim, propõe-se ações para captar, capacitar e manter os profissionais de saúde no SMO