A batalha da Grã-Bretanha (1940-41): estratégia alemã versus efeitos resultantes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fonseca, Ricardo Reinoso da
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
Texto Completo: https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846126
Resumo: A construção de estratégias tem sido aprimorada pelo homem desde os primórdios das civilizações, e os sucessivos conflitos entre os povos. Nesse sentido, Colin Gray, estrategista britânico-americano, de forma a possibilitar interligar objetivos políticos às ações práticas, desenvolveu a Teoria do Efeito Estratégico. Trata sobre os resultados líquidos da estratégia empregada entre forças antagônicas, e possui uma estreita relação com a abordagem da Arte Operacional. O objetivo desta pesquisa foi explorar as referidas teorias tomando por base as estratégias utilizadas pelos alemães durante a Batalha da Grã-Bretanha (1940-1941). As diversas mudanças de rumo ao longo da campanha, descritas com base nos relatos do alto escalão alemão, proporcionaram a identificação e posterior análise dos elementos e efeitos estratégicos em cada fase da contenda, possibilitando o teste da teoria na realidade. Em busca do propósito de verificar se os efeitos almejados pelos alemães foram alcançados, posteriormente a análise dos elementos, o trabalho concluiu que as estratégias utilizadas estavam enviesadas, o que impossibilitou uma campanha vitoriosa por parte da Alemanha. Foi sugerido como pesquisa futura um estudo da Batalha da Grã-Bretanha sob a ótica de outros elementos da Arte Operacional, visando identificar fatores distintos que levaram ao resultado obtido. Por fim, foi vislumbrada a utilidade dos efeitos estratégicos abordados pela teoria descrita, como uma ferramenta adicional aos planejamentos conjuntos das Forças Armadas do Brasil.
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As diversas mudanças de rumo ao longo da campanha, descritas com base nos relatos do alto escalão alemão, proporcionaram a identificação e posterior análise dos elementos e efeitos estratégicos em cada fase da contenda, possibilitando o teste da teoria na realidade. Em busca do propósito de verificar se os efeitos almejados pelos alemães foram alcançados, posteriormente a análise dos elementos, o trabalho concluiu que as estratégias utilizadas estavam enviesadas, o que impossibilitou uma campanha vitoriosa por parte da Alemanha. Foi sugerido como pesquisa futura um estudo da Batalha da Grã-Bretanha sob a ótica de outros elementos da Arte Operacional, visando identificar fatores distintos que levaram ao resultado obtido. Por fim, foi vislumbrada a utilidade dos efeitos estratégicos abordados pela teoria descrita, como uma ferramenta adicional aos planejamentos conjuntos das Forças Armadas do Brasil.Apresentado à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para a conclusão do Curso de Estado Maior para Oficiais Superiores (C-EMOS 2022)Escola de Guerra Naval (EGN)Estratégia, estratégia marítima e estratégia navalEfeito EstratégicoArte OperacionalBatalha da Grã- BretanhaLuftwaffeA batalha da Grã-Bretanha (1940-41): estratégia alemã versus efeitos resultantesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)instname:Marinha do Brasil 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