Percursos das sociedades que levaram à indiferença humana
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Comunicações |
Texto Completo: | https://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/comunicacoes/article/view/3322 |
Resumo: | O ensaio mapeia os percursos das sociedades que levaram à indiferença com o outro como indício paradoxal mais visível de que a formação humana sofre efeitos de desencantamento do mundo. O aprender a conviver democraticamente aparece ameaçado por tentativas de desvalorização ou negação do outro. A indiferença como manifestação de barbárie indica que elos com a historicidade humana foram rompidos e põem em alerta os processos de formação. Diante disso, pergunta-se: em que sentido a formação pode reconstruir laços de responsabilidade com o mundo e com a vida, minimizando os efeitos gerados pela negligência e embrutecimento do humano? Se a diferença revela uma condição humana, a indiferença é a marca de quem não consegue mais se descentrar e se relacionar com a cultura. O enfrentamento dessa problemática acontece tanto no âmbito jurídico, preservando as condições de igualdade e respeito pela singularidade, quanto formativo, revitalizando os sentidos de nossa presença no mundo e reconstruindo formas de pertencimento e implicação com a alteridade. |
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Percursos das sociedades que levaram à indiferença humanaEducação; Ciências HumanasIndiferença; Outro; Reconhecimento; Formação.O ensaio mapeia os percursos das sociedades que levaram à indiferença com o outro como indício paradoxal mais visível de que a formação humana sofre efeitos de desencantamento do mundo. O aprender a conviver democraticamente aparece ameaçado por tentativas de desvalorização ou negação do outro. A indiferença como manifestação de barbárie indica que elos com a historicidade humana foram rompidos e põem em alerta os processos de formação. Diante disso, pergunta-se: em que sentido a formação pode reconstruir laços de responsabilidade com o mundo e com a vida, minimizando os efeitos gerados pela negligência e embrutecimento do humano? Se a diferença revela uma condição humana, a indiferença é a marca de quem não consegue mais se descentrar e se relacionar com a cultura. O enfrentamento dessa problemática acontece tanto no âmbito jurídico, preservando as condições de igualdade e respeito pela singularidade, quanto formativo, revitalizando os sentidos de nossa presença no mundo e reconstruindo formas de pertencimento e implicação com a alteridade.Universidade Metodista de PiracicabaCNPq e FAPERGSConte, ElaineOurique, Maiane Hastchbach2018-04-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionRevisão de Literatura; Hermenêuticaapplication/pdfhttps://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/comunicacoes/article/view/332210.15600/2238-121X/comunicacoes.v25n1p83-96Comunicações; v. 25, n. 1 (2018); 83-962238-121X0104-8481reponame:Comunicaçõesinstname:Universidade Metodista de São Paulo (METODISTA)instacron:METODISTAporhttps://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/comunicacoes/article/view/3322/2130Direitos autorais 2018 Comunicaçõesinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-07-27T16:09:02Zoai:ojs-unimep.metodista.br:article/3322Revistahttps://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/comunicacoesONGhttps://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/comunicacoes/oaiana.franco@unimep.br||revcomunicacoes@unimep.br2238-121X0104-8481opendoar:2018-07-27T16:09:02Comunicações - Universidade Metodista de São Paulo (METODISTA)false |
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