Quando preferimos ‘intuir’ ao invés de ‘deduzir’ – como tornar-se leitor de Nietzsche
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Comunicações |
Texto Completo: | https://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/comunicacoes/article/view/2009 |
Resumo: | Este artigo experimenta uma leitura não-conceitual (no sentido aristotélico de ‘conceito’) de Nietzsche: convoca um leitor que não deduz, intui. Nessa perspectiva, a consciência, a razão e o ‘eu’ perdem sua soberania interpretativa; o logos ontológico, buscando no significado a essência, também não mais predomina. Sem tais referências exegéticas como guia, a preferência pelo ‘intuir’ toma como fios condutores o corpo, em sua dinâmica múltipla e capacidade de incorporação, e o logos sofista, em sua recusa do ‘ser’ e do ‘conhecer’ racionais. Ganham lugar, agora, nesse viés hermenêutico: a surpresa do desconhecido em vez da certeza do conhecido; a fluidez dos afetos em vez da fixidez do conceito; as nuances do kairos (momento oportuno) e do vir-a-ser em vez da estase da substância e do ser. Quiçá o leitor possa, então, ao interpretar Nietzsche, criar e se apropriar na arena dos afetos – intuir como um ‘espírito livre’ –, não mais só reproduzir e sistematizar na unidade do intelecto – deduzir. |
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Quando preferimos ‘intuir’ ao invés de ‘deduzir’ – como tornar-se leitor de NietzscheFilosofia da educação, Nietzsche, intuir, logos (discurso) sofista, espírito livre.Este artigo experimenta uma leitura não-conceitual (no sentido aristotélico de ‘conceito’) de Nietzsche: convoca um leitor que não deduz, intui. Nessa perspectiva, a consciência, a razão e o ‘eu’ perdem sua soberania interpretativa; o logos ontológico, buscando no significado a essência, também não mais predomina. Sem tais referências exegéticas como guia, a preferência pelo ‘intuir’ toma como fios condutores o corpo, em sua dinâmica múltipla e capacidade de incorporação, e o logos sofista, em sua recusa do ‘ser’ e do ‘conhecer’ racionais. Ganham lugar, agora, nesse viés hermenêutico: a surpresa do desconhecido em vez da certeza do conhecido; a fluidez dos afetos em vez da fixidez do conceito; as nuances do kairos (momento oportuno) e do vir-a-ser em vez da estase da substância e do ser. Quiçá o leitor possa, então, ao interpretar Nietzsche, criar e se apropriar na arena dos afetos – intuir como um ‘espírito livre’ –, não mais só reproduzir e sistematizar na unidade do intelecto – deduzir. Universidade Metodista de PiracicabaHardt, Lúcia SchneiderBotelho, Danilo José Scalla2014-12-09info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/comunicacoes/article/view/200910.15600/2238-121X/comunicacoes.v21n3p173-183Comunicações; v. 21, n. 3 (2014); 173-1832238-121X0104-8481reponame:Comunicaçõesinstname:Universidade Metodista de São Paulo (METODISTA)instacron:METODISTAporhttps://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/comunicacoes/article/view/2009/1379Direitos autorais 2017 Comunicaçõesinfo:eu-repo/semantics/openAccess2016-06-06T17:18:57Zoai:ojs-unimep.metodista.br:article/2009Revistahttps://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/comunicacoesONGhttps://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/comunicacoes/oaiana.franco@unimep.br||revcomunicacoes@unimep.br2238-121X0104-8481opendoar:2016-06-06T17:18:57Comunicações - Universidade Metodista de São Paulo (METODISTA)false |
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