Algumas questões sobre a linguagem oral de crianças com síndrome de down

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ghirello-Pires, Carla Salati Almeida
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Comunicações
Texto Completo: https://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/comunicacoes/article/view/2948
Resumo: Este trabalho objetiva produzir conhecimento a respeito das especificidades da linguagem oral das crianças com síndrome de Down (SD) na etapa da educação infantil contrapondo-se à perspectiva patologizante e reducionista a respeito do como se configura a aquisição da linguagem desses indivíduos visando auxilia-los nesse processo e inclusive aos seus professores. O estudo ancora-se na Teoria Histórico Cultural (THC) que considera que toda criança pode aprender, embora possa fazê-lo por caminhos diferentes, e isso acontece, também, com as crianças SD, que apresentam especificidades em relação à apropriação da linguagem, mas passam pelas mesmas etapas como qualquer criança. Os dados foram coletados longitudinalmente em situações interacionais e em locais distintos. Os resultados demonstram que embora passem pelas mesmas etapas as crianças SD necessitarão de um tempo maior para sistematizar o conhecimento internalizado, sendo notada a presença de processos fonológicos como dessonorização, apagamento de silaba átona e, também, o estilo telegráfico. Isso ocorre na fala de qualquer criança, mas nas crianças SD irão permanecer por mais tempo o que empresta uma característica infantilizada às suas produções. Neste processo a presença do mediador/professor é determinante, pois fornecerá modelos necessários para uma efetiva internalização da linguagem, nessas crianças.  
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