A (re)significação “criança que não aprende”: desafios da escola, família e equipe de saúde
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Comunicações |
Texto Completo: | https://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/comunicacoes/article/view/2961 |
Resumo: | A queixa de não aprendizagem tem se tornado comum nos espaços escolares e, na busca por uma solução, as crianças são encaminhadas para uma avaliação com profissionais das áreas da educação e da saúde com o intuito de verificar os fatores que as impedem de desenvolver-se dentro do esperado. Tomando como referência a perspectiva histórico-cultural, para a qual a não aprendizagem tem sua origem nos processos sociais, o objetivo deste estudo é compreender a visão dos pais, professores e equipe de saúde a respeito do processo de encaminhamento de crianças consideradas incapazes de aprender na escola para a avaliação cognitiva e indicação de classe especial. A pesquisa de campo ocorreu em um município situado no Centro-Oeste paranaense e os dados foram construídos a partir da realização de entrevistas semiestruturadas, sendo: cinco com responsáveis pelos alunos (pai ou mãe), cinco com crianças, cinco com professores e quatro com profissionais que compõem a equipe de avaliação. As análises apontam para a importância de um modelo educacional que possibilite visualizar as crianças dentro de suas especificidades e valorizar o que cada uma possui de conhecimento e vivências, não as remetendo à avaliação a partir de uma padronização ou de uma área distinta. É preciso perceber a criança a partir do que ela é capaz de aprender, e não do que não aprendeu. A queixa de não aprendizagem tem se tornado comum nos espaços escolares e a busca da solução para tal se volta para o encaminhamento destas crianças a uma avaliação com profissionaisda área da Educação e da Saúde, com intuito de verificar os fatores que a impelem a não se desenvolver dentro do esperado. Tomando como referência a perspectiva histórico-cultural para qual a não aprendizagem tem sua origem nos processos sociais, esse estudo tem como objetivos discutir como se dá o processo de encaminhamento destas crianças para avaliação. A pesquisa de campo ocorreu em um município situado no centro-oeste paranaense e os dados foram construídos a partir da realização de entrevistas semiestruturadas, sendo: cinco responsáveis pelos alunos (pai ou mãe), cinco crianças, cinco professores e quatro profissionais que compõem a equipe de avaliação. As análises apontam para a importância de um modelo educacional que possibilite visualizar a criança dentro de suas especificidades e valorizar as habilidades específicas que cada aluno possui, não os remetendo a serem avaliados a partir de uma padronização ou de uma área distinta, é preciso perceber a criança a partir do que ela é capaz de aprender e não sobre o que ela não aprendeu. |
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A (re)significação “criança que não aprende”: desafios da escola, família e equipe de saúdeCrianças; Educação; Saúde; Aprendizagem.A queixa de não aprendizagem tem se tornado comum nos espaços escolares e, na busca por uma solução, as crianças são encaminhadas para uma avaliação com profissionais das áreas da educação e da saúde com o intuito de verificar os fatores que as impedem de desenvolver-se dentro do esperado. Tomando como referência a perspectiva histórico-cultural, para a qual a não aprendizagem tem sua origem nos processos sociais, o objetivo deste estudo é compreender a visão dos pais, professores e equipe de saúde a respeito do processo de encaminhamento de crianças consideradas incapazes de aprender na escola para a avaliação cognitiva e indicação de classe especial. A pesquisa de campo ocorreu em um município situado no Centro-Oeste paranaense e os dados foram construídos a partir da realização de entrevistas semiestruturadas, sendo: cinco com responsáveis pelos alunos (pai ou mãe), cinco com crianças, cinco com professores e quatro com profissionais que compõem a equipe de avaliação. As análises apontam para a importância de um modelo educacional que possibilite visualizar as crianças dentro de suas especificidades e valorizar o que cada uma possui de conhecimento e vivências, não as remetendo à avaliação a partir de uma padronização ou de uma área distinta. É preciso perceber a criança a partir do que ela é capaz de aprender, e não do que não aprendeu. A queixa de não aprendizagem tem se tornado comum nos espaços escolares e a busca da solução para tal se volta para o encaminhamento destas crianças a uma avaliação com profissionaisda área da Educação e da Saúde, com intuito de verificar os fatores que a impelem a não se desenvolver dentro do esperado. Tomando como referência a perspectiva histórico-cultural para qual a não aprendizagem tem sua origem nos processos sociais, esse estudo tem como objetivos discutir como se dá o processo de encaminhamento destas crianças para avaliação. A pesquisa de campo ocorreu em um município situado no centro-oeste paranaense e os dados foram construídos a partir da realização de entrevistas semiestruturadas, sendo: cinco responsáveis pelos alunos (pai ou mãe), cinco crianças, cinco professores e quatro profissionais que compõem a equipe de avaliação. As análises apontam para a importância de um modelo educacional que possibilite visualizar a criança dentro de suas especificidades e valorizar as habilidades específicas que cada aluno possui, não os remetendo a serem avaliados a partir de uma padronização ou de uma área distinta, é preciso perceber a criança a partir do que ela é capaz de aprender e não sobre o que ela não aprendeu.Universidade Metodista de PiracicabaBagarollo, Maria Fernandade Oliveira, Eva Cristina2016-12-21info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/comunicacoes/article/view/296110.15600/2238-121X/comunicacoes.v23nespp275-286Comunicações; v. 23, n. 3 (2016): Número Especial; 275-2862238-121X0104-8481reponame:Comunicaçõesinstname:Universidade Metodista de São Paulo (METODISTA)instacron:METODISTAporhttps://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/comunicacoes/article/view/2961/1884Direitos autorais 2017 Comunicaçõesinfo:eu-repo/semantics/openAccess2017-07-27T18:11:59Zoai:ojs-unimep.metodista.br:article/2961Revistahttps://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/comunicacoesONGhttps://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/comunicacoes/oaiana.franco@unimep.br||revcomunicacoes@unimep.br2238-121X0104-8481opendoar:2017-07-27T18:11:59Comunicações - Universidade Metodista de São Paulo (METODISTA)false |
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