Avaliação apriorista: a ameaça da paranoia no processo Escolar
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Comunicações |
Texto Completo: | https://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/comunicacoes/article/view/3835 |
Resumo: | O objetivo deste estudo é analisar a relação entre a avaliação de aprendizagem escolar e a paranoia, tendo como base a Teoria Crítica Adorniana. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, cuja escolha do tema e da abordagem se inserem no contexto da sociedade contemporânea, tendo em vista que o seu desenvolvimento criou condições para a instalação de tendências regressivas. Essas tendências se manifestam no enfraquecimento da autorreflexão crítica e no fortalecimento da projeção patológica, na qual o indivíduo estabelece um vínculo de mão única com a realidade, na medida em que ela deve corresponder aos seus anseios e ao conteúdo de seu pensamento. No processo de avaliação escolar, a projeção patológica equivale à paranoia e se apresenta na forma dos julgamentos apriorísticos formulados pelo professor a respeito dos comportamentos e da capacidade cognitiva dos alunos. Em função deles, o professor constrói a relação pedagógica, comprometendo a aprendizagem daqueles que não correspondem aos seus ideais de “bom” aluno. As manifestações e implicações da paranoia no processo escolar são investigadas nesta pesquisa, que também busca a elaboração de proposições que permitam resistir a esse processo. |
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Avaliação apriorista: a ameaça da paranoia no processo EscolarEducaçãoEducação;Filosofia da Educação;Práticas EducativasO objetivo deste estudo é analisar a relação entre a avaliação de aprendizagem escolar e a paranoia, tendo como base a Teoria Crítica Adorniana. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, cuja escolha do tema e da abordagem se inserem no contexto da sociedade contemporânea, tendo em vista que o seu desenvolvimento criou condições para a instalação de tendências regressivas. Essas tendências se manifestam no enfraquecimento da autorreflexão crítica e no fortalecimento da projeção patológica, na qual o indivíduo estabelece um vínculo de mão única com a realidade, na medida em que ela deve corresponder aos seus anseios e ao conteúdo de seu pensamento. No processo de avaliação escolar, a projeção patológica equivale à paranoia e se apresenta na forma dos julgamentos apriorísticos formulados pelo professor a respeito dos comportamentos e da capacidade cognitiva dos alunos. Em função deles, o professor constrói a relação pedagógica, comprometendo a aprendizagem daqueles que não correspondem aos seus ideais de “bom” aluno. As manifestações e implicações da paranoia no processo escolar são investigadas nesta pesquisa, que também busca a elaboração de proposições que permitam resistir a esse processo.Universidade Metodista de PiracicabaNão contou com financiamentoWeber, EdilianeNeuvald, Luciane2019-01-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionRevisão de Literaturaapplication/pdfhttps://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/comunicacoes/article/view/383510.15600/2238-121X/comunicacoes.v25n3p185-200Comunicações; v. 25, n. 3 (2018); 185-2002238-121X0104-8481reponame:Comunicaçõesinstname:Universidade Metodista de São Paulo (METODISTA)instacron:METODISTAporhttps://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/comunicacoes/article/view/3835/2267https://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/comunicacoes/article/downloadSuppFile/3835/1235BrasilContemporaneidadeEducaçãoDireitos autorais 2019 Comunicaçõesinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-01-29T09:58:28Zoai:ojs-unimep.metodista.br:article/3835Revistahttps://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/comunicacoesONGhttps://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/comunicacoes/oaiana.franco@unimep.br||revcomunicacoes@unimep.br2238-121X0104-8481opendoar:2019-01-29T09:58:28Comunicações - Universidade Metodista de São Paulo (METODISTA)false |
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