UMA PROSTITUTA E UMA CIDADE: A CRIAÇÃO DE IDENTIDADE E A ABJEÇÃO EM APOCALIPSE 17 E 18

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MOREIRA, CAMILA HORA SILVA DE SOUZA
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Metodista
Texto Completo: http://tede.metodista.br/jspui/handle/tede/1833
Resumo: Esta pesquisa propõe uma leitura dos capítulos 17 e 18 do Apocalipse de João por meio do conceito de Abjeto, apresentado por Julia Kristeva (1982). Os aspectos do horror e do monstruoso, que caracterizam as metáforas do Apocalipse de João, revelam a abjeção presente na linguagem do visionário. O abjeto tem permeado a arte contemporânea e é utilizado para identificar contextos e comportamentos sociais. A utilização deste conceito na literatura bíblica, como proposto, se dá a fim de verificar a identidade que João, autor do livro Apocalipse, pretende oferecer a sua audiência, como possibilidade de um novo mundo. A metáfora principal é da mulher, a grande prostituta e a grande cidade, que ganham contornos do horror e do monstruoso. A metáfora tem esse aspecto cognitivo da linguagem, que evidencia um discurso, uma identidade e uma ideologia. Nesta perspectiva, após perceber que o abjeto contém os elementos utilizados na linguagem do visionário, nos voltamos para o Apocalipse de João 17 e 18, com intuito de compreender o discurso do profeta à sua audiência.
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